Sleeze Sister

 

 

Sleeze Sister escrita por SusySmith
Sleeze Sister
 
 
Sinopse: Bella e Renesmee. Duas irmãs que se veêm no meio de um furacão. Seu pai foi sequestrado e a unica maneira de salva-lo é se tornando aquilo que ele sempre temeu: criminosas.O plano é se unir as pessoas certas e não cometer erros...como saber em quem se pode confiar? como não cometer erros ao lado de um intrigante e tentador parceiro como Jacob Black?
Inspirada na musica Sleeze Sister The Pretty Reckless
(...)
Daddy And I'm your sleeze daughter
I need a partner in crime
I've traded my mind
We got to trade in the night
Just cuz that is
Don't mean that I should be like this
Just cuz that is
Don't mean that you should be like this
we'll I need a revolution
You don't have to thank me♪
(...)
***Historia totalmente Jackess ***

Classificação: +16
Categorias: Saga Crepúsculo 
Gêneros: Ação, Romance, Suspense, Hentai
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria, Sexo, Tortura, Violência, Heterossexualidade

Capítulos: 19 (185573 palavras) | Terminada: Não 
Publicada: 09/11/2010 às 21:23 | Atualizada: 12/11/2011 às 18:03

Notas da História:

ORIGINALMENTE louca & sanguinaria. Primeiro produto da Fantástica Fabrica Smith. © Essa é original . Recuse imitações!
Alguns personagens são de minha autoria...o resto é da tia Steph mesmo!

 


 

Reviews ]
Sleeze Sister escrita por SusySmith
 

Capítulo 5
Capítulo 4 - Mordendo a lingua


Notas iniciais do capítulo

Esse cap ta muito,digamos assim...HOT 66'
Só meio hot, nada demais! eu juro...palavra de Dema!
Huahsuahsu'
Aaaaaah não posso deixar de dedica-lo a minha melhor amiga Sarah--> jennyzinhafull que ontem a noite pediu,implorou pra ler a historia e eu como autora do mal não deixei...mas ai está amiga dedicado a você! *---*




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Capitulo - 4

 

SUS (Shut up Slut) – The Pretty Reckless

It'll call you up

Don't give it your number

Ops, too late

You took your black marker

Shut up, slut, you love it

 

https://www.youtube.com/watch?v=AOcC_SGkNKc

 

Ela já estava em sua terceira aula durante o dia, e nenhuma sombra de Jacob Black na escola. Batucando impaciente com a caneta na mesa, ela media suas opções.

Tinha que se encontrar logo com ele, fazer logo o trabalho que era para terça feira. Tinha que garantir sua média e seu ‘relacionamento’ com seu parceiro, que agora virara seu passaporte para D.C.

ah qual é? Você vai realmente me fazer ligar? Mais que dia PERFEITO você escolheu pra faltar em Black!

Era sexta feira ela não poderia esperar que ele aparecesse no dia seguinte, ou era agora ou nunca. Ou melhor, ou ela ligava hoje ou ficava sem A MERDA DO TRABALHO! Fitando irritada a sua mão direita percebeu que os números já se apagarão quase por completos, se tornando impossíveis de se decodificar.

agora em que inferno eu vou arrumar o telefone daquele idiota?!” com seus pensamentos borbulhando não se deu conta que tacara sua caneta com força na mesa, a fazendo rolar e cair no chão. Se abaixando para pegá-la deu de cara com Sarah, sua melhor amiga que arrumou um jeito de se sentar com sua parceira na fileira do lado de Renesmee se recusando terminantemente a deixar sua melhor amiga sozinha, já que seu parceiro era um furão.

– O que você tem? Está tudo bem? Parece que vai arrancar a cabeça de alguém. – Perguntou Sarah realmente preocupada.

– Eu vou arrancar, e vai ser a cabeça do Jacob Black! Eu preciso fazer o trabalho e o babaca me falta justo hoje! – desabafou. O professor de matemática, Senhor Brown limpou a garganta recriminando a conversa das duas. Cada uma voltou ao seu assento rapidamente.

Sarah estava realmente intrigada com o desespero da amiga em ver o parceiro de quem ela passara a manhã falando mal. Não se dando por vencida nem o assunto por encerrado, arrancou uma folha do seu caderno e escreveu sua pergunta.

_Pensei que não se importava com o trabalho. Você disse que não ia a excursão mesmo.

Renesmee leu rapidamente a bolinha de papel amassada que sua amiga lhe jogara quando o professor estava virado para o quadro. Pegou sua caneta e respondeu rapidamente lhe devolvendo o papel antes que o professor se virasse de volta.

Eu sei. Mas agora as coisas mudaram, eu realmente quero ir nesse passeio, e preciso da minha nota. Preciso do Black.

Ao ler as palavras desesperadas da amiga, Sarah não pode conter um sorrisinho zombeteiro. Ali estavam as palavras que contradiziam o discurso de ‘garoto idiota, arrogante e presunçoso’ da amiga de manhã mais cedo.

_Você precisa do Black é? Que engraçado...hey você não tem o numero dele? Liga pra ele depois da aula!

OMG até a Sarah a estava mandando ligar pro desgraçado?! Fim do mundo. Renesmee estava quase se preparando para escrever um discurso de ‘sou orgulhosa disse que não ligaria...’ quando o sinal bateu. Encontrando Sarah na porta explicou:

– O babaca escreveu o numero na minha mão a caneta. Já apagou, e alem do mais eu disse que não ia ligar! – Disse acompanhando a amiga pelos corredores indo em direção ao refeitório, percebeu Sarah revirar os olhos.

– Você e esse seu orgulho em... bom você vai ter que decidir. Quem é mais importante sua nota ou seu orgulho? – olhou para Renesmee desafiadoramente. Sim Sarah era meio doidinha mais quando falava serio era serio.

– Suponha que eu engula o meu orgulho AONDE VOU ARRUMAR O NUMERO DO INFELIZ?! Hipoteticamente falando é claro – deu um sorrisinho amarelo

– Vamos perguntar a alguém, ele é um tanto popular as pessoas devem ter o numero dele. – Sarah disse se controlando para não gargalhar do desespero da amiga...ela estava começando a admirar o tal Black e a temer a segurança do mesmo.

– Ta loca? Não vou sair pedindo o numero dele para os outros, ai já é demais! – Renesmee estava começando a achar que a amiga batera com a cabeça. Ligar pra ele era uma coisa, sair pedindo o numero dele para os outros DEMONSTRANDO ENTERRESE PUBLICAMENTE já são outros quinhentos.

Entraram no refeitório e se sentaram ao lado de Bella e Alice que estavam sozinhas na mesa, ao se acomodar na cadeira Sarah deu um cutucão na amiga.

– Que tal pedir o numero dele para a namorada líder de torcida? – Renesmee a encarou com um palavrão na ponta da língua pronto para ser direcionada a amiga, mas ao notar o sorrisinho perverso de Sarah, ela não pode evitar de analisar melhor a proposta tentadora.

Já mencionei que Renesmee Swan tem o dom natural de provocar, contrariar e irritar os outros? Acho que sim... também já mencionei que para Renesmee e Sarah lideres de torcida tinham uma classificação a parte por serem mentalmente incapacitadas? Acho que sim também...mas aposto que não mencionei que existia uma rixa entre elas e que tudo o que as amigas sempre queriam era uma boa desculpa pra provocar as loiras retardadas. A rá!

Como em todo colégio, no lar dos espartanos (como Forks High School era conhecida pelo seu time de basquete) haviam as famosas ‘Listas’. Lista de quem é mais gata, Pra namorar, melhor bunda do verão e por ai vai...

Renesmee e Sarah sempre estiveram na lista por serem meninas extremamente bonitas, e de alguma forma elas sempre estavam na frente das Teenagers. O que fazia as loiras ficarem putas da vida por que de acordo com o pensamento das semi-plastificadas: As magras lindas e loiras eram um padrão de beleza indiscutível, que não perderiam jamais para simples meninas como Renesmee e Sarah. Que são naturalmente magras, cabelos de cor natural (bronze e chocolate) e que tinham traços perfeitos e delicados sem nenhuma intervenção médica.

Você deve estar se perguntando: Por que a ênfase no loira? Por que simplesmente todas, todas, eu disse TODAS do team de animadoras de torcida ERAM LOIRAS tingidas e assumidas. Bizarro eu sei.Por isso Sarah e Renesmee adoravam provocá-las.

De acordo com uma recente pesquisa feita por Sarah Norrie: água oxigenada danifica o cérebro. Te deixando com um nível intelectual inferior ao de um amendoim, só sendo superior a um único ser no mundo Emmett Cullen.

A água oxigenada penetra no seu couro cabeludo, passando por sua maça encefálica e atingindo diretamente seus neoronios, causando assim uma pani no sistema, te deixando com um QI realmente vergonhoso. Mas ela não pode, infelizmente não conseguiu avisar as colegas a tempo causando assim uma epidemia de loiras no colégio.

Fitando a namorada do seu parceiro do outro lado do refeitório, Renesmee a reconheceu. Era Leah Clearwater. Uma morena muito bonita, e elas admitiam que seu cabelo mel realmente realçava a cor de sua pele, mas avá ela era uma líder de torcida, era uma otária!

Leah era uma das lideres que Renesmee e Sarah mais tinham ‘picuinha’ ela era completamente metida e irritante. Se achava a dona do colégio e no direito de tratar a quem ela quisesse do jeito que bem entendesse, já que ela era uma das ‘Preferidas Perfeitas’ para suceder o cargo de chefe de torcida no próximo bimestre.

– Amiga você me mata de orgulho! – Renesmee agora esboçava o mesmo sorriso perverso de Sarah

– É perfeito, você é parceira do namorado dessa vaca. Ele ti da mole e você tem a oportunidade de fazer ela arrancar metade do implante em desespero por você ter a cara de pau de ir pedir o numero do Black pra ela. – Sarah estava quase dando pulinhos de excitação no meio do refeitório, nos últimos tempos foram escassas as oportunidades de revidar à altura as provocações de Leah sobre seu namorado Kevin.

– Eu to começando a gostar e muuuito desse sistema de parceiragem

Renesmee e Sarah seguiram Leah e sua ‘BFF’ Claire até o banheiro. Aonde toda menina faz fofoca e arruma confusão? No banheiro!

– Affêz esse banheiro começou a ficar superlotado. Sabe Claire quando eu for chefe das lideres e o meu Jakey for presidente do grêmio vou mandar construírem um banheiro só pra quem tem classe. – Comentou com a amiga na sua voz de ‘eu sou melhor que todo mundo’ quando viu Sarah e Renesmee entrarem no banheiro.

Renesmee revirou os olhos “mas que porra é essa? Jakey? É apelido?” decidiu anotar isso mentalmente para usar contra seu parceiro no melhor momento.

– Parabéns Leah! Aprendeu um palavrinha nova esse mês, superlotado? – Sarah fez questão de cutucar a morena, se posicionando em frente ao espelho ao lado das lideres de torcida esbarrou propositalmente no braço de Claire que estava retocando a maquiagem – i borrou – fez um biquinho irônico.

– amiga eu já não sei mais o que fazer, preciso arrumar o numero daquele gato. – Disse Renesmee fingindo ignorar suas companhias.

Olha a indireta ai minha gente!

– É mais quem deve ter o numero dele aqui nessa joça? – Sarah entrou na brincadeira se segurando para não rir.

– Preciso ver Jacob Black esse fim de semana se não estou perdida – Renesmee fez questão de pronunciar detalhadamente o nome do parceiro em quanto reforçava o gloss na frente do espelho. Leah estacou surpresa com o rimeu a caminho dos olhos, não estava acreditando no que seus ouvidos escutaram.

– Espera ai vocês estão falando do Jacob Black? Meu namorado? – Encarou as duas amigas que sempre foram sua pedra ponte aguda no seu sapato, scarpain é claro.

– OMG ele é seu namorado! – Renesmee fez sua melhor cara de espanto.

– É claro que ele é sua retardada, em que mundo você vive? Nós somos um dos casais mais perfeitos e conhecidos do colégio – Leah já estava começando a se articular irritada com a aparente falta de noção da sua rival.

– Jura?! Ele não me pareceu comprometido quando me mandou ligar pra ele na aula de historia – Sabe o sorriso mais cínico e irritante que alguém pode te dar? Renesmee Swan era especialista nele.

– O que, aula de historia?

– Sim eles são parceiros – Sarah estava começando a se divertir com o circo armado, era hoje o dia da sua forra contra Leah.

– Ele não me disse que tinha uma parceira, muito menos que era você – encarou com um vinco na testa a garota que insistia em manter um sorriso no rosto a sua frente – Mas pra que você quer falar com o meu namorado tão desesperadamente? – colocou as mãos nos quadris

– Por que sou parceira dele, precisamos fazer um trabalho juntos, será que isso não é obvio sua retardada? – Renesmee não perdeu a oportunidade de revidar a ofensa “quem é a retardada agora?

– Nem em sonho eu vou te passar o numero do meu namorado, até por que ele não esta na cidade esse fim de semana.

– Tudo bem quando ele chegar você diz que a Swan está procurando por ele? Por favor? – continuou sendo cínica, o que estava fazendo com muito esforço, sua vontade era novamente de arrancar a cabeça do Black! Isso era hora de sair da cidade?

– Não, se vira se quiser falar com ele. – Leah já tinha perdido seu tempo de mais ali, esbarrando de propósito no ombro de Renesmee se dirigiu até a porta.

– A pode apostar que vou dar um jeitinho especial de falar com ele.

– Escuta aqui garota ele é meu namorado, nem pense em tentar nenhuma gracinha se não eu acabo com a sua vida. – Leah se voltou rapidamente para a garota mais sonsa que já conhecera.

– Primeiro: eu sou inocente, seu namorado é que veio ‘de gracinha’ pra cima de mim então agüenta. Segundo: você acaba mesmo com a minha vida Clearwater? – provocou ainda mais a morena lembrando a ela que da ultima vez que discutiram (e quase caíram na porrada) a dois anos assim que Renesmee entrou para o colégio quem saiu perdendo com o rabo entre as pernas fora Leah.

– Dessa vez eu faço da sua vida um inferno garota...

– Cala a boca vadia – Renesmee deu o assunto por encerrado passando por Leah que bloqueava a passagem e saindo porta a fora com uma Sarah extremamente sorridente em seu encalço. Elas desfilavam de nariz em pé pelos corredores, como se soubessem do olhar fulminante que recebiam de Leah pelas costas.

Elas só puderam parar quando entraram na sala de aula cada uma em sua carteira, sentaram-se em fileiras próximas trocaram um olhar e começaram a gargalhar. Os alunos que estavam voltando do refeitório e tomando seus assentos não entendiam nada, duas desvairadas rindo loucamente nos fundos da sala.

– Você.... viu a cara dela....quando agente saiu? – perguntou Sarah entre risos

– não....nem.....me atrevi a olhar....pra traz! – Renesmee já estava ficando com dores na barriga de tanto gargalhar

– eu não ..... pude perder a chance...... de dar uma olhadinha...... de rabo de olho – Sarah tentou respirar com calma – a bixa tava roxa de raiva! – e irrompeu em outra gargalhada

Elas tiveram que se acalmar alguns minutos depois pois a professora de literatura chegara á sala.

 

Renesmee não conseguiu resolver sua situação com Black, o miserável, como ela insistia em chamá-lo realmente tinha saído da cidade... ou pelo menos era o que ela sabia, e não havia como checar se era verdade ou não pois a provocação com Leah no banheiro só lhe rendera boas gargalhadas, o telefone de Jacob que é bom nada.

Depois da aula Bella, Alice e Renesmee foram ao shopping, precisavam espairecer como Alice dizia: Shopping era o segundo melhor lugar no mundo para relaxar, depois do spar é claro.

– Meninas o Jaz anda tão, tão sem graça esses dias. Será que já é a crise dos 7 meses? – queixou-se Alice do namorado.

Ela tinha os olhos esbugalhados em quanto encarava uma vitrine com o MELHOR E MAIS FABULOSO PAR DE BOTAS QUE ELA JÁ VIRA NA VIDA! De acordo com suas próprias palavras...ou pensamentos.

Interpretando errado a reação da melhor amiga, Bella tentou acalmá-la: - Calma Alice ele não deve estar em uma boa semana. E a crise não são dos sete meses e sim dos 7 anos e só acontece depois do casamento!

– Alice? ALICE?! Bella ela entro em choque – Renesmee que segurava suas quatro sacolas adquiridas em míseros 20 minutos de andança pelo shopping tentou sacudir Alice.

– OMG! OMG!! SÃO TÃO FABULOSAS! PRECISO DELAS AGORA! – sim Alice saira do transe e andava (Lê-se corria desesperadamente) para a loja.

Correndo atrás da amiga compulsiva Bella e Renesmee tentaram impedir a fada. Se você achou as quatro sacolas de grifes diferentes de Renesmee muita coisa para 20 minutos no shopping, você não acreditaria se te dissesse que Alice conseguira no mesmo tempo também miseras 8 sacolas. Meu povo nós estamos falando de três mulheres entediadas e apreensivas (por causa da situação de Charlie) com um cartão de credito com limites para bancar sua família de dez irmão durante um ano.

– Alice se controla você comprou um par igual a esse há cinco dias! – Bella agora segurava a fada pelo braço tentando puxá-la porta a fora.

– Mas essas têm dois centímetros a mais que a outra e são de outro estilista! – protestou Alice quase pedindo ajuda aos vendedores

– Alice se comprá-las você vai ultrapassar o limite! Daí não vai poder comprar mais nada hoje. Você realmente vai querer continuar o dia sem poder comprar MAIS NADA?! – Renesmee era ótima em convencer Alice, depois de Bella era a única pessoa que a fada realmente escutava

Com uma cara de cachorrinha sem dono Alice se demoveu da idéia de comprar as botas. Elas voltaram a bater perna no shopping quando a fada recebeu uma mensagem de texto:

_Cinema cancelado. Preciso fazer um trab.

Te ligo mais tarde. Te amo Jasz_

– aaaaaaaaaaain que droga! Eu não acredito que ele vai desmarcar comigo pra fazer um trabalho?! – Alice batia o pé no meio do shopping

– as coisas realmente estão feias – cochichou Bella com a irmã. Elas sabiam, Jasper Whitlock era o namorado mais apaixonado de Alice que já tinham conhecido em todo esse tempo, ele colocava a fadinha em um pedestal, seu mundo era Alice. Nunca na vida ele desmarcara algo com ela antes, e nas ultimas semanas ele estava fazendo isso com freqüência por causa de um “trabalho”.

Jasper era um ótimo aluno do segundo ano da Forks High School. Um filho exemplar que ajudava sua mãe separada em casa da maneira que podia. Ele era muito inteligente, e muito bom com computadores. Há alguns meses descobrira que podia fazer o seu “dom” lhe render algum lucro, então Whitlock começou a fazer bicos com lances de informática. Mas desde que conhecera a família Cullen, os totalmente fora da lei Cullen, Jasper conheceu uma outra maneira de explorar seu “dom” e uma maneira muuuito mais lucrativa que a primeira.

Invadir sistemas, hackear contas de empresas e bancos, tudo que alguns do ramo da informática diriam impossível de ser feito Jasper fazia em dez minutos e com as mãos nas costas. Seu mais recente trabalho, ou missão, exigia um pouco mais de seu tempo o que não agradava muito sua namorada que constantemente se queixava de abandono.

– Qualquer dia desses ele me troca por um computador! – Alice estava quase caindo no choro

– Calma Alie. Ele não é louco de te trocar por um computador! É só o trabalho dele, pense que o quanto mais rápido ele terminar mais cedo ele volta ao normal, e mais atenção ele vai te dar! – Bella afagava os cabelos compridos de Alice

– Ain meu Deus o que eu faço?! Será que ele não me acha mais interessante? Será que ele não me acha mais gostosa? – agora a fada já tinha uma lagrima a caminho, se deixasse essa bendita rolar as outras não pediriam permissão, seria uma enxurrada.

– Ta loca Alie?! É claro que ele te acha gostosa! Ele é completamente apaixonado por você! Calma. – pronto o passeio pra relaxar havia se tornado uma sessão de consolo para uma Alice quase deprimida em crise de baixa alto estima.

– Quer saber, você não é a Alice que eu conheço – Renesmee começou a terapia intensiva – a Alice que eu conheço e que admiro minha vida toda daria um jeito de fazer um nerd de computadores achá-la gostosa outra vez, daria um jeito de fazer ele largar o trabalho e vir rastejar aos seus pés! A minha fada jamais sentaria no banco da praça do shopping chorando por causa de um cara.

– É isso ai! Eu vou mostrar pra ele o que ele ta perdendo, vou mandar ele comer um HD por que esse corpinho aqui ele não desfruta mais! – falou a baixinha determinada, se levantando limpando o rosto e ajeitando as roupas.

– Não Alie vai com calma! Não manda o coitado do Jasz pro espaço! Só tenta fazer ele perceber o que está perdendo. – Bella tentou colocar algo na cabeça da amiga, conhecendo Alice, ela era capaz de terminar com o namorado por puro impulso e chorar durante meses arrependida.

– Você não disse que ele andava meio sem graça?

– Sim, nossa relação ta mais fria que um picolé congelado no meio da geleira – fungou Alice

– então deixe a coisa mais...quente – Bella sabia que esse era o conselho certo, nesse tipo de assunto era especialista. Entre ela e Edward nunca existiam temporadas de inverno, jamais!

– Como...- Alice foi interrompida pelo aceno leve de cabeça que Renesmee direcionava a uma loja da Victoria Secret’s a alguns metros dali. Dez segundos depois as três estavam dentro da loja enlouquecendo a vendedora com pedidos e exigências, o que mais procuravam? Renda, chicotes, vendas, cinta ligas e muito pouco pano.

Uma hora depois elas saiam repletas de sacolas que por sua vez estavam abarrotadas de lingeries, das mais ‘puras’ até as mais ‘ vamos tirar o resto de sua pureza’. Renesmee e Bella não ficaram só de acompanhantes, aproveitaram a viagem também. Bella renovando seu estoque de ‘armas letais de tortura para Edward Cullen’ e Renesmee com a coleção Teen super fofa e ‘Lolita safada’ da Victoria Secret’s.

O humor de Alice realmente tinha melhorado 100% ela estava totalmente alto astral de novo e até fazia piadas sobre o que iria fazer com o namorado como punição caso ele a dispensasse novamente. Depois de quase duas horas de compras elas precisavam reabastecer as energias, foi a caminho do McDonald’s que o celular de Alice vibrou e o de Bella tocou exigente em alto e bom som no meio da fila do caixa, lhe trazendo um baita de um momento constrangedor.

toques personalizados definitivamente não são uma boa idéia” Bella pensou furiosa e corando ao atender a chamada do namorado, que como toque personalizado tinha uma musica nada sugestiva tocando na fila a onde crianças estavam presentes assimilando a letra de ‘Eat you up’ em suas cabeçinhas inocentes.

– I'll eat you up Your love your love … Alô! Oi amor! – interrompeu o resto da musica desesperadamente antes que as mães presentes a estrangulassem.

– Papai, Emmett e Edward já voltaram a Forks. Parece que correu tudo bem lá com o tal de Ethan – disse Alice a Renesmee terminando de ler a mensagem que seu pai lhe enviara.

– Os meninos vão fazer uma “despedida” pro Emm no R’Snooker mais tarde, acho melhor nos irmos pra casa nos arrumarmos logo, antes que a festa comece sem agente. – Bella disse mudando seu pedido pra viagem.

[...]

 

S. E. X– Nickelback

"S is for the simple need
E is for the ecstasy.
X is just to mark the spot,
Because that's the one you really want."

 

https://www.youtube.com/watch?v=IQfKupum48g

O Randall’s Snooker & Bar era um dos lugares mais freqüentados de Forks, mas não era freqüentado pelos bons e pacatos cidadãos e sim pelos rebeldes, desordeiros e bêbados da cidade, como diria qualquer mãe de família respeitável e digna. Mas para as irmãs Swan e os Cullen o R’Snooker, como era conhecido entre os freqüentadores, era um dos melhores lugares da cidade. Pra quem gostava de um bar ‘decente’ com musica boa, sinuca e gente legal o R’Snooker era o lugar certo.

A “despedida” de Emmett era uma mentirinha necessária para os amigos do ursão que acreditavam que ele tinha conseguido um puta emprego em uma empresa de segurança na capital do pais sem mesmo ser aceito em uma faculdade antes, sim para os cidadão de Forks isso era algo memorável. E como o lugar preferido de qualquer Cullen era um bar, e o bar preferido deles na cidade era o Randall’s Snooker, não existia lugar melhor para a tal “despedida”.

O Randall’s Snooker & Bar tinha um espaço grande e aconchegante de dois andares. No primeiro piso você encontrava o bar, mesas e até um espaço para as meninas pacatas e santinhas da cidade dançarem quando estavam completamente bêbadas ás sextas feiras a noites. O segundo piso era o ‘parquinho de diversões dos homens’ como diriam os Cullen, lá se encontravam mais de dez mesas de bilhar, cinco de pôquer e até uma roleta que o dono só permitia ser usada em dias especiais. Era um pedaçinho mínimo de Vegas na cidadezinha mais pacata e sem graça dos 50 estados. Por isso não era um lugar muito bem visto pela sociedade moralista e hipócrita de Forks.

Alice, Bella e Renesmee chegaram ao bar algumas horas depois avistando uma mesa de bilhar completamente abarrotada de pessoas ao redor no segundo piso, se dirigiram até lá e encontraram o conflito armado. Edward e Emmett só jogavam apostando e as apostas eram altas.

Renesmee fez questão de acompanhar as meninas um passo a trás, se demorando no seu leve ‘desfilar’ ela era ciente dos olhares que a acompanhavam e ela realmente gostava disso. Você deve estar se perguntando, como uma menina com 16 anos tem passe livre para entra em um bar como esse, meu caro não ha nada que espessa uma Swan, muito menos quando ela está acompanhada dos Cullen que já são cria da casa a séculos.

– Vambora Ed aumenta essa aposta ai cara, vai ficar de misérinha? – provocou Emmett virando o resto da sua cerveja goela a baixo.

– Emm você ainda nem começou a trabalhar, como vai me pagar mais de cinco mil pratas? Deixa como esta, você não da conta nem disso. – Edward tentava demover o irmão da ideia de se humilhar publicamente, ainda mais em uma noite que era para ser dele.

– Ed confessa que tu ta com medo de perder cinco pilas pro ursão aqui – Emmett estava rodeado dos seus amigos de colegial, do trabalho e percebia uns olhares de um grupo de garotas em uma mesa próxima, ele era bom no bilhar, só não era melhor que seu irmãozinho que era metido a ser melhor que ele em tudo mas como a noite era dele ele acreditava estar com sorte.

– ursão você vai acabar perdendo, vamos deixar do jeito que está – agora que Bella havia chegado ele a enlaçava com os braços demarcando claramente seu território, a freguesia do R’Snoocker sempre deixou clara sua preferência por sua namorada e pela irmã mais nova. Edward já perdera as contas de em quantas brigas já se enfiara naquele bar por causa das duas.

– Edzinho saca só, se eu não encaçapar a bola oito agora te pago sete paus e ainda deixo você me tatuar a ferro uma bela bola oito na minha testa. – Emmett disse já se posicionando com o taco na borda da mesa, a platéia começou um frenesi, para os freqüentadores do Snooker o melhor espetáculo sempre era proporcionado pelos irmãos Cullen.

– Emm você não acerta a bola oito nem com mais duas mãos e um mapa – desdenhou Edward

Emmett se preparou mirou o taco certeiro, quando ele ia dar o impulso algo o atingiu, desviando seu olhar a frente encarou o rosto mais lindo que já vira na vida, só poderia ser um anjo. Com sua pequena distração com a loira, Emmett acabou errando a bola oito por questão de milímetros, perdendo a aposta com o irmão e tendo que escutar os bochichos desapontados da platéia que apostara nele.

A “despedida” continuou as meninas entraram no jogo, e se Alice não fosse irmã dos dois as apostas seriam quentes, se é que me entende. A fada tentou ligar para o namorado que ao escutar as palavras mágicas: sinuca, cerveja, apostas já estava arrumando um jeitinho de sair mais cedo do “serviço” e dar uma passadinha lá, e era ai que Alice pretendia pegar Jasper de jeito e fazê-lo pagar pelo seu mau comportamento.

O ursão continuou os jogos com o pessoal mais nunca deixando de olhar de rabo de olho para a loira que passara a chamar intimamente de ‘anjo’ ela era muito bonita e pelo o que Emm tinha percebido estava dando muuuito mole pra ele. Reparou que as amigas dela a haviam deixado sozinha para irem ao banheiro, era a sua grande chance de aproximação. A loira desceu as escadas indo em direção ao bar do primeiro piso, e Emmett obviamente foi atrás dela. Ela se encostou no balcão esperando seu pedido quando ele esbarrou de propósito no ombro dela.

– desculpe – disse fingido – manda mais uma cerveja ai Ben – se dirigiu ao barmen que conhecia desde a sétima serie.

– ah tudo bem – a loira deu um sorriso que pareceu cegar o ursão, ele não conseguia ver mais nada a sua frente só o seu ‘anjo’.

– sabe, eu nunca te vi por aqui antes gata – disse tentando puxar assunto

– é porque me mudei pra cá essa semana. – a moça abaixou o olhar envergonhada, o que fez Emmett ficar com a respiração irregular, ela era definitivamente encantadora.

– acho que não é meu dia de sorte sabe – se queixou – hoje é minha despedida na cidade, perdi cinco pratas pro meu irmão mais novo que se acha o fodão, e ainda do de cara com você que definitivamente é a mulher mais linda desse lugar. Serio porque você não se mudou pra cá antes?

– oh você está se mudando? Saindo da cidade?

– yeah, arrumei um trampo bem legal em Washington, mas você sabe, Washington não aqui nesse fim de mundo, eu falo de Washington D.C – se gabou com sua recente descoberta

– ah sim, eu entendi – ela sorriu e Emm não pode não deixar de suspirar. A conversa rolou por mais algum tempo, ele descobriu que o nome de seu ‘anjo’ era Rosalie Hale, que ela morava em Seattle antes de vir para Forks e que tinha uma tia em D.C o que fez a cabeçinha fértil do ursão ilustrar varias possibilidades dela indo visitá-lo na capital. Depois de pagar duas cervejas pra loira e de despejar todo o seu estoque de cantadas para ‘mulheres que valem a pena’ do seu manual mental, Emmett conseguiu arrastá-la para o seu cantinho do pega nos fundos do bar.

– O My Fucking Goosh você tem uma cobra no bolso? – perguntou Rosalie com as mãos em cima do volume das calças de Emmett tentando arrancar seu cinto fora o mais rápido possível. Rosalie tinha cara de anjo, mais depois de sua sexta cerveja patrocinada pelo gostoso que dava uns amassos dignos nela dentro da cabine telefônica nos fundos do bar, ela já podia se revelar para ele, ela não era santa nem muito menos anjo.

– yeah, pode chamar de anaconda se quiser linda – disse ele desabotoando seu sutiã, ela ofegou.

– huum já disse que sou defensora dos animais? – ronronou as palavras no pé de seu ouvido em quanto desabotoava a blusa do gostoso a sua frente com certa urgência.

Ele amassou seus lábios em um beijo ofegante e repleto de luxuria, a cabine poderia parecer pequena de mais para os dois mais eles estavam tão próximos que se tornavam um.

– sabe eu adoro aquelas historias de encantadores de serpentes – ela disse se joelhando lentamente a sua frente – será que eu consigo fazer a cobra subir? – perguntou com carinha de inocente, arrancando o ultimo botão da calça de Emmett com os dentes.

essa mulher não é anjo porra nenhuma, ta mais pra um demoniozinho.” Pensou em estase enquanto ela fazia maravilhas com a boca em seu membro

– assim eu vou me apaixonar gata – disse extasiado

Poderia parecer supérfluo naquele momento, algo que qualquer homem diria pra agradar a parceira, mas pela primeira vez em toda a sua vida Emmett Cullen falava serio.

 

[...]

 

Renesmee estava um pouco entediada, na verdade isso era reflexo dos seus pensamentos que estavam em seu trabalho de historia/sociologia a noite toda. Ela desceu até o primeiro piso para pegar mais uma cerveja, sim ela era uma menor de idade dentro de um bar consumindo bebida alcoólica livremente, já disse que nada era impossível para uma Swan? Yeah acho que sim.

No seu caminho até o bar esbarrou com Emmett que tinha uma loira pendurada em sua cintura. Escutou a musica que tocava (lê-se estouravam as caixas de som) mudar para uma batida muito sexy e envolvente, ela não conhecia a letra, mas resolveu dançar.

Com sua cerveja na mão e no meio da pista de dança entre várias caipiras bêbadas e desengonçadas ela dançava acompanhando o ritmo.

I like the way you move – BodyRockers

 

 

"I like the way you, love to dance,
I like the way you, put your hands up in the air,
I like the way you, shake your hair"

 

 

Seus movimentos eram delicados e sensuais e acompanhavam a letra perfeitamente, ela já tinha uma dose notável de álcool no sangue então não se importou, nem teve vergonha dos olhares devoradores em cima dela.

I like the way you move

A batida se tornou mais massiva e ela não teve dificuldade em acompanhar, sentiu alguns caras se aproximando, mas um em questão chamou sua atenção, mais não pelo fato dela se interessar por ele, e sim pelo espanto em vê-lo.

Observou atentamente a silhueta de um moreno alto e forte andando em sua direção, achou melhor deixar pra lá, era puro efeito do álcool em sua mente afinal seu parceiro idiota e certinho estava fora da cidade não é mesmo? Continuou dançando como se não tivesse notado, era obvio que era uma ilusão, sua vista já devia estar embaçada pelo álcool. Fechou os olhos e começou a dançar mais ainda tentando espantar aquela alucinação perturbadora.

Sentiu uma mão em sua cintura, um corpo se moldando ao seu por trás acompanhando sem dificuldade seus movimentos.

Mas que ótimo, mais um caipira folgado que eu vou ter que chutar essa noite” pensou já se virando com uma frase muito mal criada na ponta da língua, ela odiava o comportamento estúpido dos caras que não sabiam seus limites, se ela dançava no meio da pista de dança sozinha era porque queria estar ali sozinha.

Todo o seu discurso de ‘de o fora não estou afim’ ficou entalado em sua garganta tudo o que ela pode fazer era encarar o homem a sua frente. Sua boca ficou aberta em espanto, ela não acreditava no que via, esteve enganada o tempo todo.

– mas que diabos você está fazendo aqui?

– eu é que te pergunto, o quê você está fazendo no meio da pista de dança parceira?

– o que se faz em uma pista de dança? Se DANÇA babaca, e o que você está fazendo aqui? Como conseguiu entrar? – ela não podia acreditar em seus olhos e ouvidos, Jacob Black seu parceiro NÃO ESTAVA FORA DA CIDADE PORRA NENHUMA esta bem ali em sua frente com uma garrafa que aparentava ter alguma mistura alcoólica bem forte e um sorriso safado que o deixava ainda mais gostoso.

– eu sei, mas devia ser ilegal o jeito que você dança, serio parceira eu estava quase me preparando pra uma briga, esses caras iam ti comer viva.

– eu não preciso que você me defenda. Mas como entrou aqui? Você não estava fora da cidade? – a musica que tocava ao fundo mudou mais uma vez, ela até conhecia essa letra mais não tinha mais vontade de dançar e sim realizar seu desejo de arrancar a cabeça de Black que tivera pela manhã na escola.

– de acordo com a minha identidade falsa eu posso entrar no Snooker a hora que eu bem entender. E não eu não estive e nem estou fora da cidade. – ele soava entediado bebendo um pouco da sua bebida que pelo olfato Renesmee detectou ser absolut* – agora me diz como você conseguiu entrar aqui, por que pelo o que eu sei você também é menor de idade.

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*Absolut é o nome de uma bebida alcoolica, vodka para ser mais exata.

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– identidade falsa? Tenho que admitir você é até um pouquinho mais interessante do que eu imaginei – ela se deu conta do que acabara de dizer e se xingou mentalmente, álcool e caras gostosos não eram uma combinação que a favorecia muitas vezes, principalmente se o gostoso for seu parceiro convencido.

Notando que a pista de dança estava começando a ficar cheia demais, eles estavam sendo empurrados um para cima do outro o tempo todo, decidiram se afastar e ir até o bar.

Se sentando no bar do Snooker, Renesmee notou o motivo da pista de dança ter lotado repentinamente. Era sexta a noite e depois da meia noite havia um Dj tocando alguma coisa legal só pra agitar o lugar, a musica escolhida fez a mulherada bêbada e enlouquecida se espremer na pista de dança ao som da Britney Spears. Arrastando seus parceiros contra a sua vontade, Renesmee viu a irmã dançando provocativamente com Edward e Alice torturando o pobre Jasper que havia chegado há algum tempo.

Gime More – Britney Spears

https://www.youtube.com/watch?v=NTdDCfBOalw

– então, como você conseguiu entrar? – Jacob repetiu sua pergunta, ele estava intrigado, sabia muitas coisas sobre Renesmee mais nada que envolvia entrar em um bar ilegalmente.

– estou com eles – apontou para os destaques da pista de dança – minha família tem uma certa influencia na cidade sabe, eu entro aqui desde que tenho quatorze. – riu convencida terminando sua cerveja e pedindo algo mais forte ao barman descarregou tudo o quê estava entalado:

– Eu te procurei na escola hoje seu babaca, até falar com a sua namorada vadia eu tive e adivinha o que ela me disse, que você estava fora da cidade! Então ou ela mentiu pra mim ou você mentiu pra ela. – Renesmee já estava irritada o suficiente com o parceiro o álcool na mente só dava um empurrãozinho pra explosão que vinha a caminho.

– Eu menti pra ela – riu confessando sem pudores que mentira descaradamente para a namorada, o que dificultou a linha de raciocínio de Renesmee, se o jeito que ela dançava era ilegal aquela porra de sorriso era prisão perpetua.

– tinha que fazer umas paradas com a galera – disse apontando para um grupinho de meninos do outro lado do salão – e eu não estava afim de aturar a Leah hoje tendo que dar explicações.

– Aqueles são Paul, Sam e Quil? – Renesmee tinha que franzir o cenho para poder enxergar melhor

– sim

– Espera ai, é muita informação pra minha cabeça. O capitão do time de basquete da Forks High School traindo a namorada, o quarterback deitado em uma mesa de sinuca mais bêbado que eu junto com o presidente do clube de xadrez? Tudo bem acho que eu vou parar de beber, estou tendo alucinações. – disse se referindo a Paul, Sam e Quil.

O que mais deixava Renesmee de boca aberta era o fato de eles serem os caras com a melhor reputação do colégio, os alunos e cidadãos exemplares, nem ela em sua maior bad trip imaginaria aquela cena.

– é meio vergonhoso eu sei, o Sam nunca foi forte pra bebidas. É por isso que não gosto muito de dar satisfações a Leah sobre o que fazemos nas nossas noites de farra – Jacob fez uma careta quando mencionou o nome da namorada.

– Wow o casal mais perfeito do colégio não é tão perfeito assim não é mesmo? – ela se lembrava bem das palavras da líder de torcida hoje mais cedo, se gabando do namoro perfeito que a escola toda invejava.

– ninguém é perfeito parceira

– preciso anotar isso, se não vou esquecer – disse pegando um guardanapo e uma caneta esquecida por algum cliente em cima do bar.

– anotar o que? – ele estava começando a ficar confuso

– isso merece destaque no meu trabalho. – disse fazendo suas anotações no pedaço de papel, sentiu seu parceiro as lendo por cima de seu ombro, a aproximação repentina dele a fez se arrepiar.

o futuro presidente do grêmio não é um aluno tão exemplar assim, ele mente para a namorada e sai com seus amigos ás sextas a noite.” Escreveu em uma linha

– não pode está falando serio, vai colocar isso no trabalho? Achei que não faria ‘a merda do trabalho’ – citou suas palavras sorrindo ainda mais – também preciso anotar isso mentalmente, Renesmee Swan mordeu a língua.

– olha aqui não precisa me lembrar isso ok?! Eu vou fazer a merda do trabalho sim, e vê se tira esse sorrisinho irritante daí seu babaca! – Renesmee estava visivelmente irritada com seu parceiro, só quem tinha o direito de dar aquele sorrisinho era ela!

– eu posso saber o que te fez mudar de idéia parceira? – tentou ao maximo esconder seu contentamento ao escutar ela dizer que iria fazer o trabalho com ele.

– isso não te interessa, só mudei de idéia. – disse dando de ombros e entornando o resto da sua bebida

– ah me interessa sim, afinal eu sou sua dupla. – Renesmee tinha o poder de despertar muitas coisas em Jacob, a mais comum era o interesse, a curiosidade quase que incontrolável.

– eu mudei de idéia, vou ao passeio e preciso da porra dos pontos só isso. Vai estar ocupado amanhã? Ou vai fazer mais coisas más escondido da sua namorada? – disse zombando

– amanhã eu vou estar ocupado sim com a minha ressaca, e a propósito o que você faria se eu dissesse que agora quem não vai fazer a merda do trabalho sou eu?

– ta brincando neah? – ergueu uma sobrancelha desafiadora

– nem um pouco. Você tinha razão eu sou tão previsível, minha vida é tão miserável, nunca ter tirado uma nota ruim é tão nerd até pra mim, decidi não me importar mais. – deu de ombros

– você não pode virar um rebelde sem causa justo agora, serio faça só esse trabalho comigo e depois mande tudo pro espaço, por favor. – Renesmee não acreditava nas duas palavras que acabaram de sair de sua boca, ela simplesmente pediu por favor ao Black?

– Wow agora você está implorando? Primeiro eu te faço morder a língua e agora isso, eu realmente sou um cara de sorte. – sabe o sorrisinho irritante? Lá estava o dito cujo de novo.

– eu não estou implorando, mais que droga! Já mandei você tirar esse sorriso daí! – “você fica um puta gostoso com ele seu babaca” completou mentalmente. De nada adiantou o sorriso de Jacob só aumentou.

– admita que precisa de mim e eu faço o trabalho com você – era mais que uma barganha, ele realmente necessitava escutar essas palavras de sua boca.

– nem em seus sonhos. – disse virando o rosto, quebrando o contato visual e empinando um pouco o nariz

– bom nos meus sonhos você faz mais que admitir que precisa de mim, mas eu realmente quero ouvir da sua boca.

Opa pêra ai alerta vermelho Renesmee Swan! Jacob Black sonhava com ela?

– e o que eu faço em seus sonhos parceiro? – ela se virou novamente pra ele o encarando abertamente, e que comece a batalha visual, mais um round!

– você realmente não vai querer saber – sua voz saiu rouca, fez a espinha de Renesmee congelar.

– só quero saber para incrementar mais meu trabalho, sabe isso me parece profundo. Com que freqüência estrelo os seus sonhos parceiro?

– de uns dois anos pra cá, você realmente entrou na minha cabeça – ele não agüentava mais se omitir esse tempo todo, ele tinha a oportunidade nas mãos tudo dependia do que ele iria fazer com ela, ele não podia deixar essa passar – mas você não precisa anotar isso, não tem trabalho nenhum. Eu não vou fazê-lo.

Renesmee tentou ser indiferente as palavras dele, mas aquilo a surpreendeu, corando um pouco abaixou a cabeça e anotou o que ele falara no seu guardanapo.

– é o que veremos. – disse guardando seu papel, e se pondo de pé.

– isso por acaso é um desafio?

– sim. Amanhã você me conta como foi seu sonho comigo, Jakey – provocou dando as costas pra ele e indo em direção a sua família, que já estava de partida.

 



Notas finais do capítulo

Aaaah o que acharão? Cabine do amasso nem foi nada demais neah? *faz cara de inocente*

To feliz pelas minhas duas best's: jennyzinhafull e Manda_Cullen q fizeram minha felicidade e deixaram seus reviws!! serio foi mt bom saber que tem alguem lendo e gostando...agora se vc ñ ta gostando diz ae tbm (y
Afinal criticas constroên.

 


 

Fatos – 
Todos os museus, ruas, informações históricas, obras de arte, carros e armas são reais frutos de uma pesquisa *muito detalhada* da autora desta historia eu xD
Sobre a organização que aparece, bom ela é muito famosa pelo seu anonimato, mas ela realmente existiu, se existe até hoje....Rá só Deus sabe!
Os símbolos e seus significados também são reais! Assim como o significado do objeto do roubo! 

 

Prólogo

Para Charlie Swan a vida agora era incompleta. Ele ainda tinha suas duas filhas, presentes de Deus, meninas maravilhosas que a cada dia mais se pareciam com a mãe, e isso o atormentava a cada dia. Porque superar isso era tão difícil? Porque todos os dias ele tinhas que olhar os olhos de Reneé no rosto da filha e ver a acusação impressa neles. Charlie nunca se perdoara pelo acidente, levaria a culpa pela morte da esposa até seus últimos dias de vida.

Ele então encontrou um modo de ficar absorto da culpa e da responsabilidade de se preocupar com as filhas, a bebida. Charlie desceu as escadas indo em direção a geladeira para pegar mais uma lata de cerveja quando o telefone tocou. Ele estava sozinho em casa, as meninas tinham saído e se ele não atendesse a chamada o toque irritante continuaria a perturbar seus nervos.

– Hum – gruiu irritado ao telefone, se a pessoa do outro lado não interpretasse esse som como um “Alô” ele teria sorte e poderia degustar da sua cerveja o mais rápido possível na santa paz da sua cama.

– Charlie! Vejo que está na companhia de uma bela loira ham. – disse a voz brincalhona do outro lado. Charlie avia escutado bastante aquela voz durante essa semana.

Esse filho da puta não tem mais nada pra fazer não? Já dei minha resposta cacete” pensou Charlie furioso, se tinha uma coisa que virara sagrada pra ele era o “seu momento” onde ele na companhia de sua querida cerveja se deitava na cama e assistia futebol na TV, embora assistir não seja a palavra certa porque ele ficava bêbado o suficiente pra cair no sono antes dos 30 min. do primeiro tempo.

– O que você quer? Já dei minha resposta e não vou mudá-la. – Charlie surpreendentemente conseguira imprimir na sua voz um tom serio. Subindo as escadas com muito mau humor quase pensou em jogar o aparelho sem fio escada a baixo.

– Veja Charlie meu querido, em nome de nossa amizade que é muito antiga estou disposto a perdoar essa sua falta de educação, também estou disposto a lhe dar mais um tempo pra avaliar a minha proposta. – com certeza a pessoa do outro lado estava se esforçando muito para ser paciente com Charlie, e ele estava pouco se importando com a generosidade do “amigo”.

– Escute, já disse que paramos com isso há muito tempo. Procure outra pessoa, aposto que farão o trabalho mil vezes melhor do que nós poderíamos fazer. – disse finalmente alcançando a cama e se jogando nela.

– Não quero outros envolvidos nisso, quero vocês. Charlie preciso de uma resposta final sua, você sabe que é importante pra mim e já perdi tempo demais negociando com você. – a voz que era sempre tão paciente e brincalhona agora parecia ameaçadora.

– Quer minha resposta final? Não vou fazer porra de serviço nenhum pra você. Vá procurar outro não estou interessado. – Charlie estava furioso com a insistência dele, apertava tanto a lata em sua mão que daqui a pouco ela estouraria.

– Sabe Charlie eu tentei ser generoso, paciente com você em nome da nossa amizade, mas vejo que não tenho escolha. – assim que ele terminou de escutar essas palavras Charlie ouviu um barulho estranho vindo do lado de fora da casa, levantou e foi olhar pela janela. No momento em que se posicionou em frente à janela um estrondo o atingiu, fagulhas de vidro se espalharam pelo quarto e Charlie sentiu um impacto o atingir no braço esquerdo. Passando a mão no local e olhando mais de perto ele sentiu a superfície úmida e quente, um buraco de bala estava alojado no seu braço.

Com olhos esbugalhados Charlie procurou saber de onde o tiro viera, foi quando quatro homens vestidos de preto invadiram seu quarto pela janela. Eles não estavam encapuzados, não precisavam sua vitima não escaparia para contar a ninguém quem o tentara seqüestrar.

Charlie só pensou em uma coisa, correr. E foi isso que ele tentou fazer se desviando das figuras sombrias tropeçou nas roupas que sempre deixava espalhada pelo chão e se amaldiçoou por nunca escutar a esposa falecida reclamar de sua desorganização. Caído no chão sentiu braços fortes o arrastando pelo assoalho o fazendo retroceder, Charlie lutou até que sentiu que os homens eram infinitamente mais jovens e fortes que ele, mesmo assim não desistiu, sentiu um pé de seu sapato ser arrancado durante a luta. Os outros se cansaram de olhar aquela cena patética, o mais alto e forte, o chefe da operação já estava farto da tentativa de resistência daquele velho bêbado, erguendo os punhos acertou em cheio o lado esquerdo da face do homem o deixando com sangue escorrendo pelo nariz. Charlie tentou se debater e atingir seu agressor de alguma forma, mas era inútil. O segurando com pouco esforço dois homens o encapuzaram ainda se remexendo e resistindo Charlie gritava e esmurrava o vento. Felix que já estava ficando furioso com todo aquele circo perdeu de vez a compostura dando uma forte coronhada com sua Glock na cabeça do seu alvo, o fazendo desmaiar. Agora só faltava uma coisa para ele terminar tudo por ali, deixar a marca do chefe impressa em algo de valor para a família do alvo. Imprimindo o símbolo que em sua opinião era o mais incrível e magnífico deixou o aviso em um lugar a vista. Sua missão estava terminada por agora, por um momento se perguntou se o chefe não estava supervalorizando aquelas duas irmãs, o que elas teriam de tão especial.



Notas finais do capítulo

Bom eu sei que eu sou um pouquinho mal...mas o Charlie se recupera! ou não! Huahsuahsu'

 


 

Notas iniciais do capítulo

Fiquem atentas a cada detalhe...tudo pode fazer a diferença!




Diminuir o tamanho da fonte Aumentar o tamanho da fonte     Fonte Arial, padrão sans-serif Fonte Times New Roman, padrão serif     Apagar a Luz

Capitulo - 1

 

Andar pelos corredores abarrotados da Forks High School enquanto se fala ao telefone não é uma tarefa nada fácil. Ter o cuidado de não tropeçar e ainda manter uma conversa coerente com a sua irmã mais velha é uma tarefa ainda pior.

– Renesmee você está me escutando? Aonde você colocou a minha blusa branca estampada?

– Hãan acho que coloquei no cesto, yeah... Não espera! Está jogada em cima da minha cama. “isso mesmo, deixei ela jogada no espelho da cama noite passada quando experimentei a tal blusa pra ir ao shopping e desisti por que não combinava com a minha bota.” – pensou, tentando se lembrar da noite passada.

Uma pausa, Renesmee conseguia ouvir os passos de Bella andando pelo corredor e entrando em seu quarto. Dois segundos depois.

– Achei! Bom não faça mais isso garota, se não usar coloque de volta aonde pegou.

– Ta bom. O que você vai fazer para o almoço? Papai já chegou?

– Não, ele ainda não chegou.

– Já ligou para Carlisle?

– Já, nenhuma noticia. – conhecidencia ou não, as duas fizeram uma pausa rápida na conversa. Elas sabiam de alguma forma que o “desaparecimento” do pai não era um bom sinal. – Te espero pro almoço. Tenho que desligar Edward esta na outra linha. Beijos.

– Ok.

Fechando rapidamente o celular, Renesmee o enfiou no bolso da calça e pegou sua bicicleta, tentando pedalar o mais rápido possível antes que começasse a chover. Ela tinha visto no noticiário do dia anterior a previsão do tempo, sua irmã também a tinha avisado, mas ela era muito teimosa. Não poderia perder a oportunidade de tirar da garagem sua companheira fiel, sua bicicleta roxa. A bicicleta a fazia lembrar-se do passado, da mãe. Dos dias ensolarados em Phoenix quando Reneé levava ela e Bella pra tomar sorvete nas tardes mais quentes do verão.

Era um passado não muito distante, apenas 4 anos atrás. Ela tinha 12 anos e Bella um pouco mais que isso quando uma fatalidade atingiu sua família e fez o rumo de suas vidas mudarem.

Depois do acidente envolvendo Reneé Swan, uma pacata dona de casa. Que morreu vitima de um acidente de carro após voltar de uma festa com o marido. Charlie Swan, viúvo decidiu deixar Phoenix com suas filhas, deixando pra trás todas as lembranças e recordações, sendo elas boas ou más. Suas memórias, fotografias e aquela velha – e recém reformada- bicicleta eram tudo o que Renesmee tinha. Só aquelas coisas a faziam ter boas lembranças da mãe.

 

Renesmee bem que tentou. Mas pedalar em ruas tão úmidas não a ajudava muito a trazer de volta suas recordações. Tudo era o oposto, Phoenix era ensolarada. Forks era constantemente nublada e chuvosa. Em Phoenix sua família era completa e feliz, quase normal. Já em Forks o que sobrou da sua família tentava sobreviver nos destroços, e tentava ao Maximo ser menos infeliz a cada dia.

A morte de sua mãe foi como quebrar o elo que os unia, a gravidade que os mantinha perto um do outro em harmonia. Sem ela todos ficaram perdidos como corpos jogados no espaço. Charlie ficou devastado, quase depressivo e sem se dar conta se distanciou de suas filhas, as que naquele momento eram as que precisavam mais do seu apoio. Com isso Bella assumiu para com Renesmee as obrigações de mãe, cuidando da irmã mais nova como se fosse sua própria filha, em quanto Charlie virava as noites em claro na companhia de sua melhor amiga, a garrafa de vodka.

Forçando ainda mais seus limites Renesmee tentou pedalar mais rápido, tentando escapar dos pingos de chuva que começavam a cair. Os chuviscos já molhavam seu cabelo cor de bronze quando entrou na rua de sua casa, estava a quatro casas de distancia quando viu o volvo prateado estacionado na entrada da garagem.

Com certeza Bella fisgou Edward pela barriga” – pensou ao notar que era rotina o namorado da irmã ir fazer as refeições em sua casa.

Deixou a bicicleta jogada em um canto da garagem, entrou pela porta dos fundos e foi atingida pelo aroma delicioso do tempero da irmã. Sim Bella era uma ótima cozinheira para a salvação dos que moravam na casa.

Edward estava sentado em um banco em frente à bancada da cozinha, Bella estava em pé a sua frente com os braços ao redor do seu pescoço, beijando o namorado. Entrando no cômodo Renesmee fez questão de fazer barulho para que os “pombinhos” percebessem que tinham companhia.

– Bella seu feijão está queimando viu. – disse com um tom maldoso, depois que fingiu limpar a garganta. Bella sorriu e se afastou do namorado.

– Você fica quieta. Não está em condições de fazer graçinhas viu mocinha, você sujou a minha blusa branca com aquela porcaria de sombra preta. – disse fingindo seriedade e apontando para a menina a sua frente com uma colher que estava em sua mão. Virou-se e foi checar o almoço.

– Droga! Foi mal Bells me esqueci de experimentar antes de fazer a maquiagem. – jogou sua bolsa em cima da bancada e se sentou em um banco ao lado de Edward - Oi Eddie tudo bem? – cumprimentou o cunhado.

– Tudo bem mas, por favor, Renesmee não me chama desse jeito.

– Eddie? – perguntou fazendo cara de inocente, segurando uma risadinha.

– É. Meu nome é Edward ok.

– Mas o Emmett te chama de Eddie o tempo todo. Porque eu que sou sua “cunhadinha” não posso? – uma das coisas que marcava a personalidade das irmãs Swan era a habilidade de provocar, contrariar e irritar os outros. É claro que isso tudo era depois da teimosia.

– Ele me chama por esse apelido escroto porque não tem amor a vida. Eu falo serio Renesmee, não me chame de Eddie ou faço você dormir na casinha do cachorro quando eu e Bella casarmos.

Um assunto constante entre eles era o possível casamento de Edward e Bella. Eles já namoravam a 3 anos e de uns tempos pra cá a convivência com Charlie não vinha sendo uma das melhores, eles então resolveram unir o útil ao agradável. E como exigência de Bella, Renesmee moraria junto com eles. O que não era problema já que Edward adorava a garota como se fosse sua própria irmã caçula.

– Okey Edward Masen Cullen, não está mais aqui quem falou. – disse em tom solene e ergueu as mãos pro alto num gesto dramático de rendição. – mas olha acho um ótimo nome pro filho de vocês... Adoraria ser titia do Eddie Junior. - disse gargalhando incontrolavelmente ao ver o semblante furioso de Edward, e ao notar Bella se entalar com o molho que estava experimentando ao ouvir a palavra filho.

– Bella sua querida irmãzinha não presta. – Disse Edward entre dentes e serrando os olhos.

– Ah disso eu já sabia! Mas tira a parte do querida amor.

– Tudo bem Bells eu sei que você me ama – disse dando uma piscadinha convencida a irmã – vou subir e tomar um banho, me chama quando tiver tudo pronto.

Subindo as escadas, permitiu que seus olhos vagassem rapidamente para o quarto do pai a 2 dias desaparecido. Um impulso repentino a fez abrir a porta e olhar o interior do quarto com saudades. Seu pai poderia não estar sendo nomeado ao ‘melhor pai dos últimos 4 anos’ mas Charlie tinhas suas razões para ser ausente e pelo menos Renesmee sabia perdoar essa sua falha. A irmã era imparcial “nada justifica um pai bêbado, por mais que a sua dor seja imensurável ele devia se esforçar pra cuidar da gente. Somos a única coisa que lhe sobrou, e daqui a algum tempo ele não terá nem mais a nós duas.” Se lembrou de uma conversa que teve com Bella há algum tempo quando Charlie chegou em casa acompanhado da patrulha por exceder o limite de velocidade.

Entrando no quarto a primeira vista não viu nada de mais. Lençóis revirados na cama, como sempre. Roupas espalhadas pelo chão, cheirando a suor, álcool e briga de bar. Lembranças de um natal com sua família toda unida e feliz encheram sua cabeça sem pedir permissão. Charlie uma vez se vestira de papai Noel para enganar as meninas, mas Bella sussurrou no ouvido de Renesmee que o papai Noel ‘de verdade’ não era tão magrinho como aquele.

Ele é um bom pai, só está passando por um momento difícil... que está durando quatro anos.” Pensou chutando um pé do par de sapatos favorito do pai, ele sempre o usara... Estranho não ter saído com ele da ultima vez, não era do seu costume. Renesmee acompanhou com os olhos o sapato que tinha chutado ir rolando para o lado da cama, a onde o chão tinha uma mancha que com a luz reluzia, era sangue.

Renesmee não se lembrava de nenhum corte, ou acidente recente do pai com garrafas de bebida, não um acidente que provocasse um corte tão grande para fazer sangrar daquele jeito. Ela entrou mais no quarto olhando mais atentamente tudo ao redor. O criado mudo estava revirado ao lado da cama, as manchas de sangue se estendiam cada vez mais pelo assoalho indo na direção da janela. As cortinas estavam em petição de miséria, completamente reviradas e com a barra um pouco suja se sangue, olhando para a janela aberta que o pai jamais abrira percebeu o trinco estourado por uma bala. Um grito se formou em sua garganta, e Renesmee se viu descendo esbaforida as escadas ao encontro da irmã.

 

– Você... precisa....ver isso! – conseguiu concluir a frase completamente sem ar, mas a sua dificuldade em respirar não era por que desceu as escadas correndo e sim pelo pânico crescente em seu peito.

– Não da estou ocupada, se sair daqui agora você não almoça hoje. – Bella disse virada para o fogão.

– Eu estou falando serio você precisa ver isso! – Renesmee não conseguia mais disfarçar o pânico em sua voz. Foi o desespero que a fez ganhar a atenção do casal.

– Renesmee o que aconteceu? Você esta pálida. – Edward veio em sua direção checando para ver se ela não tinha se machucado ou algo do tipo, o que era muito comum com as irmãs desastradas Swan.

– O que você fez agora garota? – Bella já estava começando a ficar impaciente por ver desespero nos olhos da irmã mais nova. Renesmee não conseguia mais falar, o choro já estava apertando sua garganta e subindo aos seus olhos. Em um movimento rápido ela arrastou pela mão a irmã para o segundo andar. Parada em frente à porta do quarto do pai, Renesmee se recusou a entrar lá de novo, só apontou para que Edward e Bella entrassem e vissem com seus próprios olhos.

Bella não conseguia compreender o que via, era tudo muito confuso, toda a bagunça e sangue no quarto não faziam sentido para ela. O que aquilo significava? Inúmeras hipóteses a atingiram mais nenhuma delas foi a que Edward pensou primeiramente.

– Alguém o levou a força. – ele disse em um tom distante. Engolindo com força Bella tentou compreender as palavras do namorado.

– Você diz... sequestrado?

– Talvez. – Edward andava pelo quarto checando todos os moveis e objetos atrás de alguma pista.

– Mas por quem? Quem faria isso? – Bella não conseguia imaginar alguém com motivos suficientes para sequestrar o pai, embora ele tivesse alguns inimigos no passado, hoje em dia nenhum deles iria querer perder o seu tempo sequestrando um ex-ladrão bêbado. Olhando um porta retrato em cima da cômoda, Bella viu a figura do pai ao lado de uma jovem mulher sorridente em uma ilha tropical onde eles comemoraram o 12º aniversario de casamento, era inegável a felicidade do casal. Era a foto preferida de seu pai, nas noites em que a dor por perder a esposa era insuportável ele costumava encher a cara e dormir abraçado com aquele porta retrato. Mas essa foto não era a mesma naquela tarde. Marcado no vidro do porta retrato com uma espécie de tinta preta havia ali um desenho completamente desconhecido para Bella, uma figura sombria e sinistra, uma espécie de estrela de três pontas com as pontas um pouco curvadas. Um calafrio percorreu sua espinha e ela envolveu os próprios braços ao seu redor, um gesto típico de Bella quando ela não se sentia segura. Edward notou seu gesto já conhecendo muito bem a namorada, se pôs ao seu lado fitando o símbolo gravado do porta retrato.

Ele já tinha visto aquele símbolo antes. Ele não sabia o verdadeiro significado mais sabia que representava perigo. Em dois segundos Edward já estava com o celular colado ao rosto.

– Pai você precisa vir até a casa dos Swan. – uma pequena pausa.

– Não, Pai você não esta entendendo... Venha AGORA!

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*Simbolo encontrado no retrato: https://symbolom.com.br/wp/wp-content/uploads/2009/11/Triskle.jpg

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[...]

 

Closer – Kings of Leon

I see a storm bubbling up from the sea and it's coming closer”

https://www.youtube.com/watch?v=Ac_87ujZJuM&feature=related

 

Bella estava sentada no sofá da sala ao lado da irmã, afagando suas costas tentando acalmá-la. É claro que ela não permitiu que Renesmee visse aquele símbolo gravado no retrato dos pais, mas a garota era intuitiva demais para não saber que alguma coisa estava acontecendo, alguma coisa muito perigosa.

– Querida nos vamos descobrir o que esta acontecendo. Vamos achar o papai. – Renesmee podia sentir um tom de promessa na voz da irmã mais velha.

– Bells tem alguma coisa errada. Todo aquele sangue, e ele sumiu há dois dias!

– Eu sei, mas não se preocupe nós vamos achá-lo. – Bella estava começando a se perguntar quanto tempo demoraria para Renesmee ficar sabendo da gravidade da situação quando ouviu os passos de Carlisle descendo as escadas com Edward ao seu lado. “ah que ótimo. Finalmente!” pensou se dando conta que isso poderia se a resposta da sua pergunta anterior, sua irmãzinha saberia em poucos instantes a gravidade da situação, e ela própria saberia o quão ferrado o pai estava.

Sentando na poltrona de frente para elas, Carlisle apoiou os cotovelos sobre seus joelhos em uma posição curvada, parecia que ele levava um grande peso nas costas. Depois de quinze minutos investigando ao lado do filho qualquer evidencia no quarto do ex-parceiro Charlie e analisando bem aquele símbolo um pouco familiar a ele, finalmente concluiu que resgatar o amigo seria uma tarefa muito difícil, se não quase impossível.

– Então Carlisle o que você achou no quarto? Tem alguma idéia de onde Charlie está? – Bella estava se fazendo de forte por sua irmã esse tempo todo, mas não conseguiu esconder a agonia de sua voz.

– Bella eu temo que a situação de Charlie seja complicada. – Carlisle como sempre estava sendo cuidadoso, mas a situação não exigia cautela e sim respostas.

– Tio Carlisle, por favor, fale logo o que o senhor achou no quarto! Tem alguma idéia do que aconteceu com ele? Tem alguma idéia de onde ele possa estar? – Renesmee não tinha mais paciência, ela precisava de respostas, ela precisava achar o pai.

– Pai é melhor o senhor contar tudo logo, assim temos como tentar resolver a situação o mais rápido possível. – Edward estava de cabeça baixa fitando o assoalho, pensando nas possibilidades de resgate que tinham, e pensando nos motivos a levarem aquele figurão a seqüestrar Charlie.

– Bom, você tem razão filho. Meninas eu sinto dizer isso mais Charlie se meteu em uma grande confusão.

– Como assim Carlisle, você sabe quem o levou?

– O Senhor acha que levaram o papai? – Renesmee estava começando a ficar a par da situação.

– Espera ai. Renesmee não viu a marca? – Carlisle perguntou confuso.

– Não. – respondeu Bella tentando esconder o rosto da irmã que a olhava com um olhar acusatório. Renesmee sentia desde o momento em que Bella saiu do quarto que ela e Edward haviam visto muito mais do que ela.

– Seria melhor então mostrar a ela, assim poderei explicar tudo às duas.

– Tome Renesmee, veja. – Disse Edward tirando de trás das costas o porta retrato. Renesmee o segurou nas mãos com os olhos esbugalhados.

– O que isso significa? – perguntou encarando o desenho sinistro que a fazia ter calafrios.

– Bom isso é um Triskle um símbolo celta que representa as tríades da vida em eterno movimento e equilíbrio. Como por exemplo, corpo, mente e espírito. O Triskle é uma marca registrada dos irmãos Volturi. – Carlisle explicou, começando a dar as respostas que as duas irmãs tanto ansiavam.

– Quem são os Volturi? – Bella perguntou se lembrando que uma vez ouvira o pai e o Tio Carlisle conversando sobre essa família, mas quando perceberam que ela escutava mudaram rapidamente de assunto.

– É uma família muito rica e tradicional italiana. Existem muitos mistérios por trás dos Volturi, mas tudo o que vocês precisam saber agora é que o irmão mais velho Aro é um colecionador inveterado de antiguidades, ele realmente faz qualquer coisa pra ter o objeto de desejo inclusive roubar. Nós já fizemos alguns serviços pra ele no passado, e bom este símbolo, esse Triskle com certeza tem uma ligação com os Volturi. – Carlisle teve o cuidado de não contar nada além do que as meninas precisavam saber no momento, os Volturi eram perigosos, quanto menos soubessem menos perigo suas sobrinhas correriam.

– E por que tem um Triskle no quarto do papai? – Renesmee perguntou, já começando a formar uma hipótese em sua mente. Os Volturi tinham alguma coisa a ver com o desaparecimento do pai, e com certeza tinham a ver com todo aquele sangue no quarto.

– Bom querida eu sinto muito mais eu não consigo pensar em uma razão para Aro ter sequestrado o seu pai. Eu e Edward já pensamos em varias possibilidades e até agora não temos idéia de porque os Volturi pegaram Charlie, e porque deixaram essa marca como se quisessem dar um aviso. – Falou Carlisle completamente absorto em seus pensamentos, o que ele estava contando as sobrinhas não era completamente verdade, Edward não fazia idéia, mas Carlisle poderia até arriscar um palpite do motivo que levou Aro a medidas extremas como seqüestrar Charlie.

– Acha que papai tinha dividas com esse tal Volturi? – questionou Renesmee

– Não, desde quando eu e seu pai demos um fim a nossa “carreira” não tivemos mais contato com essa gente, impossível.

– Talvez papai tenha voltado a roubar. – Bella falou com um fio de voz, lhe doía pensar que seu pai tinha quebrado a promessa que fizera a sua mãe, que não iria mais roubar, iria se esforçar para dar a sua família uma vida integra e livre de problemas.

– Se isso fosse realmente possível, porque existem evidencias de luta no quarto Bella? Seu pai simplesmente inventaria uma viagem de trabalho, faria o serviço e voltaria pra casa, não haveria necessidade de arrancá-lo a força de casa como parecem ter feito. – Edward disse mostrando seu ponto de vista e dando a Bella uma possibilidade em mente.

– Então eles o levaram pra o forçar a fazer algum trabalho. Isso é possível Carlisle? – O tio refletiu por um rápido momento antes de dar a resposta.

– Claro que sim, deve ser algum trabalho muito importante pra Aro chegar a esse ponto. Ele costuma ser bastante civilizado, arrancar um pai de família do seu lar não é de seu feitio. – Carlisle disse com sinceridade, as meninas mereciam saber que aquela hipótese era realmente valida e que ele mesmo já a tinha analisado antes... Até se dar conta do plano de Aro, ele o conhecia há muito tempo, e o conhecia muito bem, tinha quase certeza que estava certo dos objetivos de Aro.

– Como vamos trazer o papai de volta? – indagou Renesmee.

– Eu não sei – Bella a respondeu com um suspiro derrotado, sua mente estava esgotada por pensar em tantas hipóteses.

– Talvez eles entrem em contato, não vamos precisar esperar muito pra saber o que os Volturi realmente querem. – Carlisle falou, mas pareceu como se estivesse falando com sigo mesmo.

– Como assim pai, acha que os Volturi vão pedir uma espécie de recompensa por Charlie? – Edward questionou o pai, ele estava desconfiado que Carlisle estava a um passo a frente deles e já tinha em mente uma boa resposta a tudo o que estava acontecendo.

Antes que Carlisle pudesse se dar por vencido e contar o que achara dos fatos o telefone ao lado de Bella tocou, um clima de tensão estava na sala por um segundo antes de Bella tomar a decisão repentina de atender aquela chamada.

– Alô – Bella se esforçou para que a sua voz saísse corajosa. Uma pausa e todos na sala trocaram olhares apreensivos, seria pura conhecidencia o telefone tocar justo naquele momento?

– Sim sou Isabella Swan, o que deseja? – uma pausa, Bella arregalou os olhos e seu rosto perdeu a cor – Aro Volturi – Repetiu o nome da pessoa que falava com ela do outro lado da linha com um sussurro estrangulado. Edward rapidamente cruzou a sala e estava a seu lado.

– Coloque no viva voz – ele disse sem voz só com os movimentos dos lábios. Com um aceno de cabeça Bella apertou um botão no aparelho e uma voz macia e traiçoeira preencheu o cômodo.

– Olá minha querida Isabella, como tem passado? - a voz de Aro Volturi era gentil e perfeitamente sonora, nada como a voz que Renesmee esperava escutar do captor do pai.

– O que você fez com meu pai seu maldito?! Aonde ele está?! – Bella perdera totalmente a compostura e a calma.

– Isabella querida da ultima vez que a vi você não tinha mais que quatro dentinhos e não sabia falar, veja só agora é capaz até de me afrontar pelo telefone! Como os anos passam rápido não é mesmo. – Ele não forçara a naturalidade de suas palavras, em outro contexto Aro certamente parecia ter uma conversa normal com Bella.

Quem esse filho da mãe pensa que é? Ligar para minha casa com papo furado em quando faz meu pai de refém e sabe lá Deus em quais condições.” Pensou Bella segurando a língua para não falar tudo o que pensava e complicar mais a situação do pai.

– Aro pare com isso, não irrite as meninas elas estão preocupadas com o pai, e nós temos muitos motivos para acreditar que você saiba do paradeiro de Charlie. – Carlisle se manifestou mostrando a Aro que mais gente o estava escutando.

– Olá Carlisle meu querido, quanto tempo! – Aro não deixou se abalar, ele já previra que Carlisle estava lá ajudando as meninas Swan a juntarem as pistas do paradeiro de Charlie. – Sua querida esposa Esmee como está? – Não fora só Carlisle que percebeu, o tom embora despreocupado e gentil de Aro fazia cada palavra dele soar como uma ameaça.

– Estão todos bem Aro. Eu é que fico surpreso, depois de tanto tempo, que tipo de assuntos nós da velha guarda ainda temos com você?

– Ah Carlisle nossa época era a melhor! Grandes negócios ham? – ele deu uma risadinha camarada no fim da frase, aos ouvidos de Renesmee foi um som um tanto diabólico.

– Fale logo o que você quer! - Grunhiu Bella um tanto furiosa.

– Mas sim sem mais delongas ham? Parece que Charlie criou filhas impacientes. Bom como devem ter notado o pai de vocês está um pouco ausente durante os últimos dias. O que me divertiu muito porque que espécie de pai Charlie é? Vocês demoram dois dias para dar falta dele! – riu de sua própria piadinha deixando Bella mais furiosa, Renesmee também estava farta de tudo aquilo.

– Bom eu entrei em contato com meu velho amigo Charlie durante esses dias, lhe propus uma oferta que, diga-se de passagem, era irrecusável. Como ele se negou a trabalhar comigo, você me conhece Carlisle, tive que apelar. Meus homens foram fazer uma visitinha a Charlie. Bom só pra que vocês saibam meninas, não havia motivo algum para machucar o querido pai de vocês, só que ele foi um pouco resistente e meus homens não são nada delicados.

– Ele está muito machucado? – questionou Resnemee preocupada com a gravidade dos ferimentos do pai.

– Ah vejam só está é a pequena Renesmee? Bom eu ainda não tive a felicidade de conhecê-la querida estou ansioso. E respondendo a sua pergunta meu anjo, nada que uns pontos não curem. – ele sorria como se fosse uma piada do cotidiano, como se não estivesse falando do pai delas.

– Aro se o serviço era para Charlie porque o seqüestrou? E o que nós temos a ver com isso? – indagou Carlisle impaciente, deixando de lado toda a sua educação britânica.

– Oh quem lhe disse que o serviço era pra Charlie? O que um bêbado enferrujado faria por mim? Roubaria-me jóias de uma velinha, me dizendo que são antiguidades, aposto que sim. Querido Carlisle estou surpreso por não ter descoberto meus planos ainda. – disse enigmático. Três pares de olhos fitaram Carlisle exigentes.

– Eu não tenho idéia Aro. – mentiu Carlisle, era melhor assim, eles saberiam de tudo pela boca do próprio demônio.

– Ah estou decepcionado, bom vou esclarecer minhas intenções. Creio que você se lembre do meu apreço por antiguidades não é Carlisle? Embora eu já tenha uma grande coleção e tenha em posse todos os objetos que desejo, existe um que há muito tempo venho procurando adquirir, e veja só, soube a algum tempo que ele estará muito mais perto do que eu imaginava. Só que você sabe Carlisle, eu não posso sujar minhas mão, e também não tenho competência para isso. Resolvi entrar em contato com vocês depois de tanto tempo, me entristeci profundamente ao saber que abandonaram o oficio, vocês eram tão promissores. O que acha de relembrar os velhos tempos?

– Desculpe Aro, mas nós paramos com isso há 17 anos. Você terá que procurar outro para o serviço – Carlisle tentou recusar, já sabendo que ninguém nunca recusa uma oferta ou pedido de Aro Volturi.

– Bom Carlisle eu acho que vocês não têm muita escolha, já que Charlie está aqui em Volterra aproveitando a Itália. – ele mantinha seu tom descontraído mais ninguém duvidou de sua palavra, eles não tinham escolha.

– Meu pai só volta pra casa se ele e Carlisle fizerem o serviço pra você? – questionou Bella um pouco mais controlada.

– Não Isabella minha jovem, não quero seu pai no serviço embora a experiência dele seja aproveitável, ele não é mais tão habilidoso como antigamente. Minha proposta inicial foi que vocês fizessem o serviço. – um silencio mortal reinou na sala, todos se entre olharam depois que Aro explicou seus planos.

– Nós quem? – perguntou Edward.

– Ora quem mais está ai, Edward? Meu jovem Edward não estou sendo muito claro me desculpe, vocês a nova geração. Charlie me disse que jamais permitiria que suas filhas se metessem nesse meio e que você Carlisle também não permitiria, mas como eu já disse vocês não tem muita escolha. – com essas palavras a compreensão atingiu a todos. Aro não seqüestrar a Charlie porque queria que ele fizesse o trabalho, sequestrara a Charlie porque assim poderia obrigar sua família a fazer o serviço.

– Espera, você quer nos colocar nisso? Por quê? – Edward estava com a cabeça dado um nó, ele sempre fora inteligente como o pai, mas hoje sua compreensão fora puxada até o limite.

– Porque vocês são sangue novo, tem toda a vivacidade da juventude e eu preciso de gente com idéias novas. É um plano muito difícil meus queridos, os tempos mudaram a ‘velha guarda’ como você mesmo disse Carlisle não é mais o suficiente.

– Se nós fizermos o serviço Charlie volta pra casa? – perguntou Bella com urgência, Renesmee podia adivinhar que um ‘sim’ como resposta estava se formando na mente da irmã.

– Mas é claro! São e salvo, inteirinho se quiser entrego ele feliz com uma garrafa de champagne como brinde! – Aro não perdia a oportunidade de fazer piadas.

– Eu top... – Vendo o que a namorada estava prestes a falar Edward a interrompeu.

– O que nós temos que fazer? – falou com urgência antes que Bella colocasse tudo em risco.

– Isso é um sim meu jovem?

– Não, eu só estou querendo saber para avaliarmos. Toda proposta tem que ser estudada. – citou uma frase que seu pai sempre lhe dissera.

– Ora, ora vejo que Carlisle lhe ensinou muito bem ham. Bom eu só poderei revelar quando me disserem ‘sim’. – fez suspense, mas seu tom era brincalhão, ele já tinha conseguido o que queria.

– Não permitirei que eles façam o que quer que seja sozinhos! Aro isso já é um grande absurdo, eles são crianças totalmente inexperientes. – Carlisle estava furioso pela possibilidade de envolver seus filhos em uma situação de tanto risco como essa.

– Isto é uma condição? – perguntou Aro zombeteiro.

– Sim – respondeu Carlisle firme.

– Tudo bem sua experiência será bem vinda Carlisle, só não corte as asas criativas dos garotos tudo bem, preciso da juventude deles a todo vapor pra que isso dê certo.

– O que nós vamos roubar? – perguntou Bella

– Minha querida Bella acalme-se. Logo, logo entrarei em contato com a minha equipe para explicar os detalhes. Será fantástico trabalhar com vocês crianças, e novamente com você Carlisle! – Aro disse eufórico com o rumo que tudo tomou, desligou o telefone sem se despedir, e sem responder a pergunta de Bella.

– Mas que droga! – Bella bateu no telefone completamente fora de si. – Porque esse miserável faz tanto suspense?! Seria tão fácil se ele falasse logo a merda que ele quer que eu roube e pronto, meu pai estaria em casa o mais cedo possível.

– Você não vai roubar isso sozinha Bella – Disse Edward incisivo.

– Você não vai se meter nisso Edward. Meu pai foi seqüestrado não o seu, você não vai roubar nada.

– Bella isso não está em discussão. Você tem alguma idéia de como fazer o serviço? Não, meu pai esta nisso também e eu vou ajudá-los. – não tinha como remover essa idéia da cabeça de Edward.

– Bella eu sei que o que vocês duas mais querem agora é ver Charlie em casa, em segurança. Mas Aro não está de brincadeira, esse provavelmente não é um serviço fácil, você não daria conta sozinha nem se quisesse criança. Aceite a nossa ajuda, Aro mesmo nos incluiu no plano. Juntos vamos conseguir resolver isso. – Carlisle tentou tranqüilizar e mostrar o lado lógico da situação, discutir quem iria se envolver no roubo era uma das ultimas coisas que eles precisavam se preocupar.

– Tio Carlisle está certo Bells, agente vai conseguir. Nós somos as Swan esqueceu? Nada é impossível. – Renesmee citou para Bella as palavras tranqüilizadoras que um dia a irmã tinha dito a ela.

– O que? Você não vai se meter nisso Renesmee. Você não vai se envolver em um roubo. – Bella como sempre estava tentando proteger a todos que amava, ela sempre fazia isso mesmo que tivesse que colocar a si própria na linha de tiro.

– Ele também é meu pai Bells, não vou deixar de ajudar, vou fazer o que estiver ao meu alcance. – a determinação na voz de Renesmee lembrou a Bella que ela estava tentando demover uma Idea já fixa da cabeça da irmã tão teimosa quanto ela.

– Carlisle diz a essa garota que ela é muito nova pra isso. – Bella disse em um tom já exausto colocando a cabeça nas mãos.

– Ele disse que precisa de toda a nossa juventude. Bells mais jovem que eu impossível! - rebateu Renesmee.

– Ela tem razão Bella, não sabemos o que Aro pretende roubar, não sabemos quantas pessoas serão necessárias para o serviço. E além do mais Aro quer sangue novo.

– Não. Você pode até ajudar mais vai ficar fora do perigo. – era a palavra final de Bella e Renesmee entendeu que naquele momento não adiantaria discutir com a irmã.

Mas tarde depois que Carlisle e Edward foram embora Bella resolveu deitar-se ao lado da irmã na mesma cama como costumavam fazer quando eram pequenas e tentar relaxar de todo o estresse submetido a ela durante o dia.

– Bells. – Renesmee chamou para ver se a irmã estava acordada ainda depois de tanto tempo em silencio.

– O que?

– Você já se deu conta de que já tenho 16? Nossa diferença de idade nunca foi tão grande, sabe você já pode parar de tentar me proteger de tudo.

– Eu simplesmente não consigo não me preocupar com você. – confessou Bella em um sussurro.

– Eu sei mais eu já estou grandinha Bells, você já pode parar de ser minha mãe e ser só minha irmã? Pode parar de se fazer de tão forte assim também, eu sei que você esta apavorada, tanto quanto eu com tudo isso. – Embora Renesmee estivesse reduzindo sua voz a um sussurro sonolento Bella pode sentir a seriedade nas palavras da irmã.

– Estou com medo. A vida do papai depende disso, depende de mim. – confessou

– A vida dele depende de nós, somos uma equipe Bella. Estamos juntas nessa, vai dar tudo certo. – assegurou Renesmee segurando na mão da irmã mais velha, e assim as duas deixaram a inconsciência se apoderar delas, esquecendo por um momento todas as preocupações e a responsabilidade que seus atos de agora em diante tinham pela vida de Charlie.

 


 

Capítulo 2 - Sistema de parceiragem


Notas iniciais do capítulo

Baaum eu sei que o Prologo e o 1º cap. ficaram muuito confusos. Boom isso vai melhorar eu prometo! ao longo da historia eu vou explicando tudo..mas nem tudo neah sinão perde a graça! Huahsuah'

Esse cap é um dos divertidos, pelo menos eu achei ao escrever! espero que gostem (y

Conheçam o parceiro...alto, moreno e irritante da nossa querida Nessie 66'




Diminuir o tamanho da fonte Aumentar o tamanho da fonte     Fonte Arial, padrão sans-serif Fonte Times New Roman, padrão serif     Apagar a Luz

Capitulo - 2

Sparks fly – Taylor Swift

 

“And you stood there in front of me just

Close enough to touch

Close enough to hope you couldn't see

What I was thinking of

… 'Cause I see, sparks fly whenever you smile”

https://www.youtube.com/watch?v=Tcfaf3Rk28Y

 

 

 

Renesmee se remexia impaciente na carteira, só faltava mais um tempo de historia e ela seria liberada para o refeitório, correria para a mesa da irmã e dos Cullen para saber se Aro já havia entrado em contato. Já estava completando quase 24h desde a ultima ligação e até agora elas ainda não tinham recebido a ligação lhes dizendo o que tinham que fazer para ter o pai livre.

A escola ao contrario do que ela pensara não estava a ajudando a se distrair, pelo contrario, ficar na companhia de tanta gente nerd, medíocre e lideres de torcida (a quem Renesmee classificava a parte por serem de um patamar de retardamento mental muito grande) só a deixava cada vez mais agoniada e estressada. Sua única distração era sua melhor amiga Sarah Norrie que ficava preenchendo o silencio entre as duas com suas reclamações sobre o namorado Kevin.

Kevin Carter não era um bom namorado para sua amiga na opinião de Renesmee, Carter tinha dado em cima dela no ultimo verão demonstrando um pouco do seu caráter duvidoso.

– Acredita que ele me deixou lá sozinha no canto, completamente jogada de lado na festa do aniversario da irmã dele pra conversar com a nojenta da Lucy Andrams? E ele não acha que tenho o direito de reclamar, como ele disse estava “só matando a saudade de uma velha amiga” - ela citou a frase do namorado movimentando os dedos para ilustrar as aspas – me poupe! No meu dicionário quer dizer: dando um papo na ex pra ver se cola! Eu fico completamente fula quando ele age desse jeito, é muita cara de pau! – desabafou a amiga.

– É muito cara de pau. – Renesmee repetiu as palavras da amiga mostrando que concordava, ela havia repetido a maioria das coisas que Sarah falava mecanicamente, só para mostrar a amiga que se importava com o assunto.

– Amiga você não está escutando nada do que eu digo não é? – perguntou Sarah finalmente dando importância ao comportamento distante da amiga naquela manha.

– Estou sim, eu sempre te disse, Kevin é um idiota e ainda vai te machucar, chute logo ele antes que ele te chute. – Renesmee só tinha que repetir o que vinha dizendo há muito tempo pra Sarah acreditar que ela a estava escutando.

– Eu não posso, gosto muito dele. – confessou Sarah envergonhada.

Renesmee nunca contara à amiga que Kevin tinha dado em cima dela e não foi só uma vez, foram varias. Nos últimos meses ela andava pensando seriamente em contar tudo, só assim poderia ver a amiga longe daquele projeto de homem galinha. Mas Renesmee tinha medo de perder a amizade de Sarah que era muito importante pra ela, Renesmee era sociável e até bastante popular na escola, mas amigos de verdade e até mesmo confidentes ela tinha poucos, tão poucos que só cabiam nos dedos de uma mão. Ela não suportaria perder a amizade de Sarah por causa de um babaca como Kevin Carter. Desistindo da idéia de contar o ocorrido viu a professora de historia entrar atrasada na sala.

Mrs Polly Evans uma loira, baixinha e simpática era a melhor professora de historia que Renesmee já tivera, com a Senhora Evans ela nunca dormia na aula. Entrando mais de cinco minutos atrasada em sala, carregando mais de duas bolsas em cada mão, e tentando equilibrar os óculos de grau que pendia do alto da sua cabeça, ela fez sua entrada triunfal na sala de aula.

– Olá a todos, desculpem o atraso – um aluno do fundão murmurou um “como sempre”, mas a Senhora Evans decidiu ignorá-lo - Eu estava em uma pequena reunião com os outros professores a pouco na direção. Vocês não estão curiosos pra saber do que falávamos? – ela perguntou eufórica. Decifrar a euforia da Senhora Evans era uma coisa difícil de fazer, já que ela adorava dar boas noticias tanto quanto adorava cortar cabeças de alunos.

– Nossas notas baixas? – arriscou Becca Jonson a duas fileiras de Renesmee

– Não, quem da mais? – respondeu a professora

– A nova pichação no banheiro masculino? Eu já digo logo não tenho nada a ver com isso! – erguendo as mãos pro alto David um aluno problemático, bagunceiro que vivia rabiscando a escola tentou se defender da ultima fileira de carteiras da sala.

– Bom saber que foi você David, mais tarde agente da uma passadinha na secretaria, mas não, não estávamos falando sobre isso. - Os olhos da Senhora Evans estavam assustadoramente brilhantes – Vamos lá ninguém mais? Vou dar os lances por encerrados – bateu com a mão na mesa fingindo ser um martelo.

– Bom pelo o que vejo vocês não fazem idéia de que a Forks High School estava concorrendo a um sorteio, promovido pelo governo para levar cinco escolas das províncias de Washington até o Distrito de Columbia capital para seis dias de excursão no complexo de museus Smithsonian. – a turma toda murmurou espantada – Sim nossa escola foi sorteada e duas turmas do 1º, 2º e 3º ano foram escolhidas pela direção e a junta de professores agora a pouco para irem à excursão, adivinhem só a turma de vocês foi uma das felizardas! – o grupinho de meninas nerds que sentavam na primeira fila irrompeu com gritinhos histéricos de felicidade batendo palmas eufóricas, em quanto metade da sala não sabia se ficava feliz por isso ou não.

Woow vão nos levar pra DC, tipo pro outro lado do país só pra ver museus?” pensou Renesmee admirada.

– Finalmente um passeio nessa joça! – comemorou Sarah

– Que passeio? Ta doida? Isso é uma excursão. Excursões querem dizer que você ira passar o dia perambulando em museus chatos e quando voltar terá que fazer uma pilha interminável de resumos! – disse Renesmee acabando com o rápido momento de animação da amiga. Já mencionei que Renesmee Swan ansiosa e impaciente é sinônimo de ignorância e completa insensibilidade?

– Mas mesmo assim! Nós vamos conhecer a capital! Nossa isso vai ser um Maximo! – Sarah estava começando a assustar Renesmee com a mesma euforia das Nerdzinhas da primeira fila.

– A excursão acontecerá daqui a dois meses mais como é um grande evento para a nossa escola já vamos começar com os preparativos! Você levaram autorizações para casa no fim da aula e quero elas assinadas pelos responsáveis de vocês o mais rápido possível na minha mesa! Não acredito que vocês não vão comemorar, gente são seis dias em Washington DC com todas as despesas pagas pelo governo! – ao ouvir as palavras ‘despesas pagas pelo governo’ a turma irrompeu em sons de comemoração, sim isso era um grande acontecimento para uma escola de fim de mundo como Forks – Vocês vão ter seis dias maravilhosos visitando o complexo de museus Smithsonian, é um sonho!

– São quantos museus Polly? – uma ruivinha que era amiga das lideres de torcida perguntou interessada se fazendo ouvir acima das comemorações, e a senhora Evans não se sentiu nem um pouco incomodada pela aluna a chamar pelo primeiro nome.

– São 18 museus fantásticos! O que mais me interessa mostrar a vocês é o museu Nacional de Historia Natural que está no programa! Eles têm umas exposições realmente incríveis!

– Bom, por mais que agente tenha que fazer um montão de trabalho sobre os museus vai ser legal amiga. Sabe eu nunca sai de Forks e bom vou para a capital! – Sarah estava animada como o resto da turma, ao se dar conta de que iriam sair daquele buraco verde que era Forks por seis dias.

– É vai ser legal pra vocês – Renesmee já avia conhecido um pouco do mundo além das paredes verdes de Forks antes, pra começar ela nem nascera lá – Eu não sei se vou poder ir a essa excursão – afinal ela estava à espera de um telefonema que ocuparia o resto do seu tempo dali em diante.

– Por quê? – questionou Sarah

– Hãm você sabe, problemas em casa. Não acho que posso deixar Bella sozinha em casa com toda essa loucura – Renesmee só tinha contado a amiga metade da historia, a metade em que o pai estava desaparecido e que ela e sua irmã iriam começar as buscas, isso era tudo o que Sarah precisava saber.

– Mais é só daqui a três meses! Seu pai vai aparecer até lá se Deus quiser – disse Sarah tentando animar à amiga

– Bom crianças, como uma viajem dessas requer muito cuidado com todos, por que vocês estarão sob a responsabilidade da escola e se algo acontecer a vocês em DC a culpa toda vai ser da pobre Polly aqui, e imaginem eu tendo que correr de toda essa população de Forks em fúria querendo me queimar viva por ter perdido alguém na capital! – a senhora Evans fez uma encenação de fuga hilária fazendo Renesmee sorrir, mas um sorriso de verdade que ela não dava desde todo esse caos começar

– Eu ia adorar ver a senhora sendo perseguida! – disse David o vândalo

– Rá meu caro David vamos deixar para a próxima ham? Tipo daqui a uns 50 anos que tal?! – brincou a professora – Nos professores demos uma idéia a direção para que nada dê errado em DC, o professor Morrison de geografia deu uma idéia de um sistema usado na outra escola onde ele lesionava. Sistemas de parceiragem já ouviram falar?

– Temos que trabalhar com parceiros? – Jully arriscou da primeira fila.

– Sim minha querida Jully! Vocês terão parceiros para vigiar e serem vigiados, assim ninguém se perde sozinho. Aonde um for o outro vai atrás. Só que na outra escola o professor Morrison teve problemas com esse sistema por que os parceiros muitas das vezes não se conheciam direito e não tinham um laço que os ligasse, assim quando um se perdia não fazia a menor falta pra o outro. Nós vamos adaptar essa idéia, já que a excursão aos museus tem tudo a ver com historia eu vou começar passar alguns trabalhos relacionados a historia do nosso país e relacionados aos museus que vamos visitar, esses trabalhos terão que ser feitos em dupla, é claro que com seu parceiro.

– Nós escolhemos os nossos parceiros? –Perguntou Renesmee pela primeira vez mostrando real interesse pela excursão, ela por um momento cogitou a possibilidade de todo o problema com o pai ser resolvido antes mesmo da excursão, assim ela poderia aproveitar o “passeio”

– Mas é claro! Claro que não! – ironizou a professora – Nós vamos fazer um sorteio! Todos colocando seus nomes em um papelzinho e colocando dentro do meu estojo!Agora! – exigiu a senhora Evans quando viu o olhar decepcionado da turma, alguns estavam se demorando a escrever o nome de tanta má vontade.

Renesmee e Sarah obedeceram as ordens da professora, mas com uma pequena trapaça. Colocando uma estrelinha do lado de fora, para quando elas tivessem que ‘sortear’ pegassem o marcado. Elas eram melhores amigas a 4 anos, como unha e carne não iriam aceitar serem separadas agora. Mesmo que em uma excursão idiota.

– Vamos lá vou tirar o nome da primeira dupla! – disse a senhora Evans animada

– Pêra ai Polly! Não somos nós que sorteamos nosso parceiro? – perguntou Sarah quase desesperada, sua pequena trapaça tinha sido em vão.

– Claro que não! Eu adoro sorteios são tão emocionantes! – disse Polly tirando um papel do estojo – Vejamos... David Howe – anunciou já mexendo no estojo e tirando outro nome – David sua parceira será a Jully Jonsley. Por favor, sentem-se do lado dos seus parceiros, daqui pra frente eles serão sua dupla não só em historia mais também em todas as outras disciplinas! Vamos amarrá-los um ao outro que será impossível esquecer alguém no Distrito de Columbia.

– Porque eles se preocupam tanto em não esquecerem ninguém lá? Se esquecerem o delinqüente do David será um favor a população de Forks! – Renesmee cochichou com a amiga

– Tomara que ela nós sorteie – Sarah estava cruzando os dedos embaixo da mesa

– Jessica você será parceira de Henry – a senhora Evans continuou sorteando as duplas e nenhum delas era o nome de Renesmee ou Sarah, o que era um bom sinal.

– Vamos ficar juntas! – sussurrou Sarah muito animada para a amiga. No mesmo momento seu sorriso congelou ao ouvir o seu nome ser pronunciado pela professora

– Sarah Norrie fica com... - procurou um papel no estojo – Lexie Szohr. Por favor, crianças sentem-se ao lado de seus parceiros! – o rosto das duas caiu em decepção, Lexie a ruivinha que andava com as lideres de torcida mesmo não sendo uma acenou com a mão para que Sarah fosse sentar ao seu lado, do outro lado da sala. Sarah e Renesmee trocaram um olhar de partir o coração, poderia parecer muito drama para um simples sistema de parceiragem, mas era muito difícil para elas se separarem.

– Tchau amiga, boa sorte com seu parceiro – disse Sarah se despedindo de Renesmee. A senhora Evans sorteou mais duas duplas e ainda não tinha chamado o nome de Renesmee, ela já estava começando a entrar em desespero.

– Jacob Black, vejamos quem será sua dupla... Renesmee Swan! Vamos lá se sentem perto um do outro, já estamos acabando. – falou sorteando o nome de mais um aluno que Renesmee não prestara atenção ela estava ocupada demais tentando descobrir quem era seu parceiro.

Um moreno alto e forte levantou do outro lado da sala se dirigindo até ela, Renesmee ligou o nome à pessoa, era Jacob Black um dos integrantes do grêmio, muito popular no colégio sempre eleito um dos melhores alunos e todas essas coisas que ela desdenhava sempre. Se lembrou de ter tido aulas com ele nos últimos dois anos mas nunca tinha dado por ‘notável’ a presença dele, nem ao menos sabia o nome dele já que pessoas como ela não falavam com pessoas como ele.

– Parceira – o menino que se chamava Jacob a cumprimentou se sentando no lugar vago que antes desde sempre pertencera a Sarah. Renesmee não se deu ao trabalho de responde-lo apenas acenou com a cabeça.

– Vamos lá pessoal! Isso não vai ser ótimo?! Aposto que mais da metade de vocês nunca nem falou OI para seus parceiros antes, nem se quer sabiam da sua existência. Pensem pelo lado positivo vocês farão novas amizades! – tentou encorajar a senhora Evans percebendo que a maioria da turma murmurava demonstrando que não se agradaram de seus parceiros escolhidos.

– E se eu não estiver afim de novas amizades? – murmurou Renesmee de mau humor para si mesma.

– Foi sempre o que me pareceu. – respondeu o menino ao seu lado. Espantada por ele ter escutado sua pergunta mal criada ela o encarou.

– Desculpe o que você falou?

– Gente não é o fim do mundo! Sabe o mal de todo adolescente? Se fechar em um grupinho, as famosas panelinhas. Poxa pessoal o mundo ta cheio de gente legal pra conhecer, aposto que vocês vão se surpreender com seus parceiros, aposto que pelo menos um ponto em comum vocês tem, todos nós temos. – Polly interrompeu a conversa paralela de Jacob e Renesmee continuando com seu discurso ‘animador’

– Que foi sempre o que me pareceu, que você nunca quis amizades novas. – respondeu o moreno com calma, notando a sobrancelha de Renesmee se erguer desafiadoramente. – A Senhora Evans tem razão. Não nós conhecemos, mas parece que você também não se esforça pra isso, sempre indiferente a maioria das pessoas do colégio. Não te conheço por que você nunca sai da sua bolha, eu estudo com você a mais de dois anos e você nem sequer já olhou na minha cara alguma vez.

Tudo o que Renesmee pode fazer era encarar travando quase uma batalha visual com seu parceiro pra lá de assustador, ele parecia conhecer ou pelo menos achar que conhecia muito dela.

– Lá vem ela com seu lado ‘sociopolítico’ – debochou um menino em uma carteira próxima a Renesmee

– O que? Eu não vivo em uma bolha! E você quer o que? Que eu passe pelos corredores da escola distribuindo sorrisos e “olá” pra todo mundo que nem uma retardada?! – Renesmee já estava começando a ver que tinha razão, não precisava de um amigo novo e muito menos um metido a sabichão como Jacob Black parecia ser. “com certeza vou pedir pra mudar de parceiro no fim da aula!” pensou irritada

– Professora essa aqui é a aula de historia do primeiro ano lembra? E nós já conhecemos gente o suficiente não precisamos de mais pessoas estranhas nosso circulo de amizade – Sarah se manifestou de seu novo lugar murmurando a ultima parte, mas a professora ainda sim conseguiu ouvi-la. Polly Evans era uma mulher muito inteligente, formada em mais de uma faculdade lecionava com paixão suas disciplinas preferidas: Historia, Filosofia e Sociologia.

– A é? Pois me parece que vocês estão precisando de minhas aulas de sociologia viu senhorita Norrie. Como já disse Aristóteles: Todos os homens tem por natureza, o desejo de conhecer. - citou com reverencia.

– Puta merda ela começou a filosofar – queixou-se baixinho David em um canto da sala.

– Não precisa tanto, só seja menos metida. – disse Jacob com um sorriso torno no rosto. Renesmee viu com surpresa que seu parceiro era muito bonito, e ela jamais admitiria isso.

– Ah que ótimo você me acha metida! Já ouviu a frase ‘não julgue o livro pela capa’ ou ‘as aparências enganam’? – Renesmee usou uma dose extra na ironia tentando dar um basta à situação, mas Black passara dois anos admirando aquela garota fascinante de longe, tentando decifrá-la e agora ele tinha a oportunidade de checar para saber se tudo o que ele achava, e se todas as informações que obtinha de terceiros eram corretas.

– Bom vejo que vocês duvidam da minha teoria...Quer saber? Por hoje não vou passar nenhuma lição relacionada a historia, vamos ver se vocês continuam irredutíveis a questão de novas amizades. – agarrou seu giz azul e começou a escrever no quadro –Conhecendo melhor o meu parceiro. Quero uma redação ou seja lá o que for, tudo o que vocês descobrirem dos seus parceiros, mais quero que absorvam isso. E se tiverem algo em comum faça uma observação sobre isso. Quero algo profundo, todo mundo semana que vem com seus relatórios na minha mesa! Vamos ver se vocês não aprendem a conviver uns com os outros na minha aula. – senhorita Evans murmurou pra si mesma a ultima parte, ela tinha quase 19 anos de magistério, sua experiência lhe dizia que esses adolescentes eram teimosos e irredutíveis até se depararem com trabalhos de casa valendo a metade de suas medias. – A sim já ia me esquecendo. Isso vale metade da media de vocês por tanto quero algo mais que perfeito e tão profundo que eu chore ao ler.

Renesmee soltou um suspiro resignado. Nenhum aluno foi capaz de murmurar ou se manifestar, Polly era simpática e divertida na maior parte do tempo, mas todos tinham seu ponto fraco. E o da professora era que duvidassem dela, ou de suas teorias. Ver a senhorita Evans irritada era algo para temer, e agora todos estavam simplesmente ferrados na mão dela, ela iria insistir com aquele sistema de parceiragem até o fim dos tempos.

– Eu sei que não posso te julgar, odeio quando fazem isso comigo. Mas é só o modo que eu te vejo – Jacob a surpreendeu quebrando o silencio estabelecido na sala, sussurrando ao se inclinar mais perto dela – Quer dizer então que no fundo, no fundo você é legal? – a cutucou de novo. Depois que viu Renesmee discutindo completamente irritada com Kevin Carter uma vez no corredor passou a achá-la mais linda ainda quando estava brava com algo.

– Não. Sou pior do que você imagina. – respondeu rude ao garoto que sorria ao seu lado, Renesmee achou que com aquela resposta o menino iria simplesmente a deixar em paz e se tocar que a estava importunando, mas pra sua decepção Black abriu um sorriso ainda mais brilhante pra ela. “merda! Ele tem um sorriso lindo... FOCO RENESMEE! Ele é só um idiota com um sorrisinho irônico e muuito sexy” debateu mentalmente.

– É isso ai crianças se reúnam no fim da aula, quero esses relatórios prontos até a próxima aula na semana que vem! E isso é só pra começar a temporada de ‘Vamos ser melhores amigos até a excursão’– disse a Senhora Evans dando uma risadinha maligna vendo que o tempo de sua aula já estava terminando.

– Na minha casa ou na sua? – perguntou Jacob enquanto pegava sua mochila. Renesmee sentiu uma pontada de duplo sentido na pergunta feita pelo parceiro, e de uma forma bizarra seu estomago se revisou “Mas que porcaria é essa? eu estou com verme?! só pode ser!” tentou se convencer.

– Tanto faz, não vou fazer mesmo. De qualquer maneira estou ocupada hoje a noite – disse com indiferença guardando/ jogando seu material na sua mochila.

– Como assim você não vai fazer? Vale metade da media garota. – a olhou como se ela tivesse chifres e asas.

– Não fazendo! Já que você parece me conhecer tanto faça você a sua parte, da minha parte eu trato de inventar alguma coisa. Você parece mesmo muito previsível – piscou sinicamente pro moreno.

– Eu sou previsível? – questionou zombeteiro, se recostando no seu acento encarando Renesmee – pra quem me mandou não julgar o livro pela capa...você bate o martelo rápido.

– Por favor – disse revirando os olhos - eu vou citando só me interrompa quando eu estiver errada ok?! – ele acenou e ela continuou. – Você é um bom aluno. Um tanto popular – avaliou detalhadamente o físico de Jacob...e quê físico – Provavelmente você já pegou uma boa parte do colégio, uma lider de torcida talvez. É um bom filho, tem uma das melhores notas, ah sim aposto que nunca tirou uma nota ruim por isso se preocupa tanto com esse trabalho.

– Parabéns você acertou. Mas não vai fazer a senhora Evans chorar com algo tão comum.

– É só a verdade! A vida da maioria das pessoas é metódica, pacata e previsível como a sua.

– Falando desse jeito eu me sinto um miserável. E você Renesmee Swan, tem uma vida mais interessante que a minha?

– Sim, você não imagina o quanto – ela não estava sendo convencida, em seu intimo Renesmee sempre pedia para ter uma vida comum como todo o resto do mundo.

– É claro que sim, só não deixe a parte interessante atrapalhar a normal - Seu parceiro sorriu e quando seus olhos se encontraram com os seus havia algo lá, uma compreensão assustadora como se ele realmente tivesse conhecimento de sua historia. – E a propósito você errou uma. Eu namoro uma lider de torcida. Ah já peguei mais do que a metade do colégio também.

O sinal tocou logo em seguida, ela revirou os olhos.

– Mas é claro que sim! Mais da metade do colégio, como eu nunca escutei sua fama antes Black? - Disse irônica colocando sua mochila nas costas e saindo porta a fora. “Esse cara ta se achando” pensou bufando passando furiosamente pelos alunos na porta.

Black já estava em seu encalço no corredor abarrotado de alunos. Com um movimento rápido puxou a mão direita dela a fazendo virar nos calcanhares, com rapidez já estava rabiscando algo na palma de sua mão.

– O que está fazendo? – tentou se desvencilhar do punho de aço do parceiro

– Me liga quando não estiver ocupada. Assim você pode tornar minha vida deprimente mais interessante. – Ele disse terminando de escrever o sétimo numero em tinta preta

– Que parte do não vou fazer a merda do trabalho você não entendeu? Simplesmente não farei! Faça você já que se preocupa com seus pontos, não dou a mínima.

– Quem disse que é sobre o trabalho? Só me ligue. Serio - me - ligue. – Jacob fez questão de enfatizar bem o final da frase

– Espere sentado, ou melhor espere junto com a sua namorada. - Revirando os olhos profundamente irritada com seu parceiro, Renesmee voltou a seguir em direção ao refeitório. Ela não era nenhuma tapada, Jacob Black estava dando em cima dela descaradamente e o idiota ainda conseguia fazer seu estomago se revirar de uma forma muito irritante.

– Tudo bem eu espero, mais você não vai fugir de mim pra sempre. – disse o garoto parando no meio do corredor e deixando Renesmee seguir dois passos a frente até ela se dar conta das palavras do moreno e estacar surpresa no meio da passagem dos alunos. Ela o olhou por cima dos ombros rapidamente com a sobrancelha levemente levantada para Black que insistia em manter no rosto um sorriso torto travesso.

– Quem disse que eu estou fugindo de você Black? – perguntou, mas ela não queria uma resposta, por isso jogou o cabelo pra traz e seguiu em frente em direção ao refeitório deixando Black para traz sem fôlego ao analisar os movimentos delicados de Renesmee desfilando pelos corredores.

Entrando no refeitório Renesmee voou para a mesa onde Bella estava sentada ao lado do namorado e sua irmã. Edward tinha dois irmãos, Emmett o mais velho que se formara no ano passado, e Alice a caçula era uma grande amiga de Bella e uma grande amiga sua também ela era a companhia perfeita para uma ‘Noite das meninas’ fazendo compras no shopping. Sentando-se ao lado de Alice, Renesmee perguntou:

– Alguma noticia?

– Nada – Bella respondeu com um vinco na testa, despedaçando um copo descartável de tão apreensiva que estava.

– Eu não agüento mais isso, esse cara arma esse circo toda pra no fim das contas deixar agente aqui mofando? – Renesmee se esforçava para que toda a sua raiva não a fizesse ser percebida pelos colegas que lotavam o refeitório, ninguém mais precisava se envolver em confusão.

– Meu pai pediu que vocês duas passassem lá em casa depois da aula de hoje, acho que ele tem alguma pista do que Aro tem em mente – Disse Edward um pouco mais relaxado que as irmãs Swan.

– Meninas não adianta nada toda essa agonia! Sabia que vocês ainda vão acabar com o lindo rostinho de vocês marcado com rugas?! – tentou descontrair Alice. Sim ela já sabia do que estava acontecendo, assim como a esposa de Carlisle, Esmee e Emmett. Os Cullen e os Swan sempre foram muito próximos, não existiam segredos entre as duas famílias.

– Alice não me diga que você vai se meter nisso também? – Renesmee perguntou e pela expressão altiva de Alice já pode adivinhar a resposta.

– Claro que estou nessa! Eu e o Emmett não vamos perder essa por nada. Imagina deixar vocês com toda a ação e o mérito? Jamais! – a irmã caçula de Edward riu da própria piada com um sorriso de fada.

– Agora falando serio minha bonequinha – usou o apelido dado a Renesmee na infância quando Alice e Bella brincavam de vestir as bonecas e pegavam a garota ainda bebê para servir de boneca – Não vamos deixar vocês sozinhas. Se me lembro bem a missão também foi dada a nós, estou metida nisso tanto quanto vocês. Vou ajudar com o que eu puder! Se tiver que roubar a casa da moeda, lá estarei eu com uma calça e botas tão sexy quanto a mulher gato! – Dessa Renesmee não conseguiu segurar o sorriso, Alice sempre fora uma ótima amiga, e uma ótima companhia.

– Alice isso é um assunto serio, você tem que ser discreta, por favor, nada de roupa de mulher gato. – implorou Edward

– Acha mesmo que ela vai fantasiada de mulher gato? – perguntou Bella, depois de trocar olhares por dois segundos com o namorado ela já tinha sua resposta – Ok eu não duvido, mas isso pode ser um álibi! Se a policia nos parar é só dizer que estávamos levando a gatinha a uma festa a fantasia – Bella gargalhou ao ver a expressão zangada de Alice por estarem fazendo piada com a roupa que ela realmente pretendia usar no dia do roubo.

– Ta vendo eu posso salva a pele de vocês! E você minha bonequinha, sua turma foi escolhida para a excursão? – Alice perguntou mudando de assunto. Ela tinha essa mania, de alguma maneira incrível e bizarra, Alice sabia das coisas, como se previsse o futuro ou fosse onisciente.

– Sim fomos escolhidos, e a turma de vocês? – Renesmee deu uma mordida da maçã que Bella pegara que estava sobre a mesa.

– Sim! Nossa eu nem acredito que a Forks High School agora anda fazendo passeios desse nível! – comentou Alice.

– Quem são os parceiros de vocês? – perguntou Renesmee curiosa pra saber se eles tiveram uma melhor sorte que a dela, provavelmente já que os três eram da mesma turma do segundo ano, as chances de serem parceiros um do outro eram maiores.

– Edward é meu parceiro, como sempre. – Disse Bella com grande satisfação por não ser separada do namorado, se esticando para dar um rápido beijo nele.

– Serio? E você Alice?

– Ah eu sou parceira da Angella Weber, aquela fofinha de óculos sabe? Eu até que gostei do meu par... e você?

mas que droga! Todos eles se deram bem... não é possível o que eu fiz de errado meu Deus?”

– Definitivamente eu não o suporto.

– Quem é? É um menino? Como ele é? Diz logo! – Alice estava extremamente e assustadoramente ansiosa.

– Ele é alto, moreno e irritante. Jacob Black, já ouviram falar?

– Aquele alto que anda com o Paul do time de basquete? – perguntou Bella

– Eu não sei com quem ele anda, só sei que é um idiota. Estou pensando seriamente em pedir a Senhora Evans que me troque de parceiro.

– Wow o que o garoto fez pra você falar desse jeito? – Alice já estava levantando uma sobrancelha presunçosa

–Ele é extremamente irritante e perturbador só isso “sem contar que ele é um gato que acha que me conhece, e acha que em breve eu farei parte da porcentagem de garotas do colégio que ele já pegou... vai sonhando neném” – completou mentalmente

– Sabe minha bonequinha, talvez com o tempo e conhecendo melhor ele você o ache legal. – disse Alice.

Qual foi, ela não vai querer da uma de vidente pra cima de mim vai?” Renesmee aprendera a respeitar o sexto sentido muito aguçado de Alice, mais ela estava disposta a discordar dele agora.

Eu jamais, nem em mil anos de parceria vou achar aquele babaca legal.” Pensou com sigo mesma. O Sinal tocou e os alunos voltaram para as suas respectivas salas, depois de mais três horas presos na Forks High School, eles finalmente foram liberados. Andando pelo estacionamento da escola até o volvo de Edward, Renesmee sentiu um par de olhos grudados nela o caminho todo. Quando chegou mais perto da vaga do carro, decidiu se encostar no capô e olhar ao redor, ela já estava começando a ficar agoniada com aquela sensação quando se deu conta de quem a seguia com os olhos. Jacob Black.

Jacob estava do outro lado do estacionamento encostado em uma moto de braços cruzados a encarando, ele tinha um garoto ao seu lado que tagarelava algum assunto que Jacob provavelmente não fazia idéia. Ao perceber que Renesmee o encarava de volta com uma sobrancelha desafiadora ele não conseguiu não lhe dar um sorriso torto. Aquilo a atingiu como mil socos no estomago, algo dentro dela se revirou quando percebeu uma fagulha da intensidade com que Jacob a olhava.

Que garoto estranho... sua mãe devia ter lhe ensinado que encarar os outros é falta de educação.” Antes que Renesmee verbalizasse seus pensamentos em voz alta, Edward, Bella e Alice já estavam se aproximando do carro. Sem quebrar a conexão, sem por um momento desviar o olhar, Renesmee abriu rudemente a porta do volvo entrando nele, no mesmo momento viu uma morena bonita, líder de torcida se aproximar e abraçar Jacob intimamente por traz.

“Olha a namorada do infeliz ai!”

O telefone celular de Bella não esperou eles chegarem até a porta da frente da casa dos Cullen, tocou exigente no seu bolso. Curiosa ela o pegou para ver no identificador de chamadas uma leve esperança de quem seria na linha restrita.

– Alô? – disse enquanto batia a porta do volvo já dentro da garagem da casa dos Cullen.

– Mia Bella! Como está? – Um forte sotaque Italiano veio do outro lado da linha. Finalmente ela saberia qual era o próximo passo para encontrar o pai.



Notas finais do capítulo

ii ain o que acharam das faiscas? essa implicania toda haam...isso na minha terra se chama ATRAÇÃO! ou safadeza oculta Haha Hihi Há Haha 66'

Para quem ta gostando e ficando curioso(ninguem)o Cáp 3 reserva algumas respostas ao misterio do nosso Charlie! 

 


 

Capítulo 3 - O que vamos roubar afinal?


Notas iniciais do capítulo

Oooie mas um Cap. e esse é beeeem esclarecedor! Pra quem tava achando confuso agora a parada vai clariar...




Diminuir o tamanho da fonte Aumentar o tamanho da fonte     Fonte Arial, padrão sans-serif Fonte Times New Roman, padrão serif     Apagar a Luz

Capitulo - 3

On Call – Kings of Leon

“I'm on call, to be there

One and all, to be there

And when I fall, to pieces

Lord you know, I'll be there waiting

To be there”

 

https://www.youtube.com/watch?v=8DK_8VZm_Dg

 

Se reunindo na sala da casa dos Cullen todos muito apreensivos prestavam bastante atenção à voz de Aro Volturi. Sentados no sofá um de cada lado de Bella, estavam Edward e Renesmee. Alice estava sentada no chão com as costas apoiadas na mesinha de centro de sua mãe de frente para o sofá. Carlisle estava sentado em sua poltrona habitual, e Esme como sempre ao seu lado sentada no braço da poltrona apoiando as mão em cima de sua barriga de sete meses. Sim toda esta confusão estava acontecendo, e envolvendo a família Cullen até o pescoço enquanto Esme estava à espera de seu quarto filho, uma menina que se chamaria Elizabeth.

– Bom eu penso que já os fiz esperar o bastante não é mesmo meus queridos? Eu estava só confirmando minhas fontes, e bom agora já esta tudo resolvido. Eu espero que vocês não tenham mudado de idéia. – deu uma risada irônica na ultima frase. Esme que a muito tempo não escutara a voz daquele ladrão de colarinho branco sentiu um arrepio percorrer sua espinha. O bebê dentro dela podia sentir a tensão da mãe e se revirava impaciente.

– Aro, vamos lá você já nos fez esperar o bastante. Fale logo qual é o serviço, é a vida de Charlie que está em risco. – disse Carlisle já aponto de um colapso. Passara as ultimas 24h pensando em todos os planos que podiam estar na mente doentia de Aro. Quando se fazia um serviço para a família Volturi, Carlisle e Charlie aprenderam algo com a experiência em roubos, era sempre bom estar um passo a frente de qualquer um principalmente quando se é Aro Volturi.

– Estão todos ai? Estão todos me ouvindo bem? Não quero ter que repetir. Carlisle por favor, vá até a sua caixa do correio. Lá você encontrará três pacotes, fique com um e dê os outros dois a Bella e Edward. – instruiu Aro. Carlisle sinalizou que Alice fosse lá fora pegar os pacotes.

– Não, não. Quero que você vá pegar Carlisle. – reprovou a voz. Todos se entre olharam espantados. Eles estavam sendo vigiados.

Renesmee então percebeu uma luz vermelha brilhando no encosto da poltrona de Carlisle, perto demais da cabeça de Esme. Aro mandara algum de seus homens vigiá-los, e o funcionário muito competente o fazia com uma arma de mira de longo alcance a laser que estava a centímetros de uma mulher grávida.

Furiosa com tamanha audácia de Aro Volturi, Renesmee se levantou e fechou as cortinas bruscamente, mas não sem antes levantar o punho para o alto e mostrar o dedo do meio para seu observador.

– Mira a laser – disse explicando suas ações a todos em um sussurro - Você não precisa dessa parafernália toda! Já dissemos sim a sua proposta. – falou para Aro e dessa vez se fez ouvir mais alto e em bom som.

– Alice vá buscar os pacotes, por favor – Carlisle pediu a filha caçula. – Aro você esta começando a me irritar, o que há esta desrespeitando minha família agora? Precisa nos apontar uma arma?

– Me desculpem por isso. Cuidarei de Július depois – Aro parecia ser sincero – Realmente foi muito rude da minha parte, afinal de contas quem está mais interessado nisso tudo do que eu? – disse Aro tentando descontrair a sua maneira.

Alice se pôs de pé e foi andando com cautela até o jardim na frente da casa. Abriu a caixa do correio e lá estavam os três pacotes que Aro havia mencionado. Andando com um pouco de pressa mais nem por isso deixando de ser graciosa nos movimentos a menina que mais parecia uma fada irrompeu a sala entregando ao pai os envelopes.

– Já esta com os envelopes em mãos Carlisle? Perdi meu contato visual graças a você doce Renesmee. – ironizou.

Ao ouvir as palavras de Aro Renesmee deu um meio sorriso que também estava estampado no rosto de Bella ao seu lado. Bella sabia que tinha criado bem a irmã quando a via agir daquele jeito, fazendo melhor do que a própria Bella faria.

– Já estão em minhas mãos – confirmou Carlisle

– Fique com o verde. Entregue o amarelo a Edward e o preto a Bella e só abram quando eu mandar. – comandou Aro, toda a sua ‘descontração’ habitual avia desaparecido, ele parecia o chefão de uma grande empresa dando ordens aos funcionários que tratava a rédeas curtas. Carlisle seguiu suas instruções, Aro Volturi nunca fora uma pessoa fácil de decifrar, e pelo o que Carlisle estava vendo com o tempo piorara. Ele estava apreensivo para saber o que continham aqueles envelopes.

– Carlisle abra o seu primeiro – o patriarca da família Cullen obedeceu a ordem vinda do telefone celular. Ao abrir despejou o conteúdo, mapas, em cima da mesinha de centro aonde todos poderiam ver.

– Pelo o que podem ver se trata de mapas, que ajudaram a vocês na missão. O primeiro mapa é do parque National Mall em Washington D.C. O segundo do prédio da fundação Smithsonian que se localiza dentro do parque. E o terceiro e ultimo o mapa da sala aonde meu tesouro se encontra. – explicou Aro. Todos na sala se curvaram para analisar melhor as figuras impressas, Bella já impaciente se apressou e tirou debaixo do pequeno monte de papéis o ultimo, uma figura de um anel.

– Quer que roubemos um anel? – perguntou

– Não se trata de um anel qualquer minha querida Isabella. É um anel de Ágata – enfatizou Aro usando seu nome todo.

– Não é possível! Você ainda não desistiu dessa idéia maluca Aro?! – Carlisle agora decifrara tudo, completamente esgotado e ao mesmo tempo irritado com a persistência de Aro se pôs bruscamente de pé e começou a andar de um lado para o outro enquanto ouvia a voz de Aro do outro lado da linha falar:

– Como espera que eu desista disso Carlisle? Jamais! Você sabe que venho à procura do anel de Ágata há muito tempo, e agora eu finalmente sei seu paradeiro e bom eu não vou poupar meus esforços, estou fazendo tudo o que está ao meu alcance. Você sabe esse anel me pertence, sempre pertenceu.

– Não Aro, você acha que lhe pertence. Você já é um grão mestre porque ainda não deixou essa loucura de lado?! – só depois que Carlisle despejou tudo mal humorado para o telefone se lembrou que tinha companhia, todos na sala o encaravam. Certamente ele teria que dar maiores explicações a todo mais tarde.

– Você tem razão Carlisle, eu já me tornei um grão mestre. Não preciso mais do anel para alcançar meu objetivo, preciso do anel para lavar minha honra. E alem disso, temo que a segurança e os poderes do anel estejam em perigo. Você sabe Carlisle ele estará seguro em minhas mãos.

tão seguro quanto Charlie está?” pensou Carlisle malcriado... Deixando os ombros caírem, um gesto de que não havia nada a se fazer ou a discutir, ele se rendera. Estava nisso pelo amigo de infância, parceiro de uma vida toda, seu cúmplice nos roubos mais improváveis da America. Estava nisso por Charlie.

– Espera ai você está louco? Acredita que este anel tem poderes?! – Bella questionou a sanidade mental do homem que mantinha seu pai refém.

– Minha cara Isabella não use este tom comigo criança! Já vi muito do mundo antes mesmo de você pensar em nascer. Os poderes do anel não estão em questão no momento. Edward abra o seu envelope agora. – ordenou Aro, ele parecia realmente irritado com tantos questionamentos e ambos os questionadores, Carlisle e Bella.

Abrindo calmamente o envelope e dando um olhar que gritava “cale a boca antes que nos meta em problemas maiores” para Bella, Edward tirou do envelope um folheto.

Não era um folheto qualquer, era um convite do museu Smithsonian anunciando um evento em seu museu Nacional de Historia Natural aonde daqui a dois meses ocorreria uma exposição onde um anel de Ágata que foi encontrado em um rio na Sícilia e que já pertenceu a um membro da coroa era um dos itens da exposição. A foto que ilustrava o anel mostrava uma peça delicada, um tamanho um pouco maior do que os anéis comuns, mas nada que pudesse exalar poder.

– Quero que roubem este anel. O prazo de vocês bom, é curto no Maximo dois meses ou três. Eu só quero que este anel venha parar em minhas mãos antes que o museu de por encerrada a exposição e eu o perca de vista para sempre. – disse Aro – ah sim já ia esquecendo-me. Abra seu envelope Bella, seu querido pai disse ‘oi’ – depois dessa frase de impacto a linha ficou muda.

Abrindo o envelope com as mãos ligeiramente tremulas Bella tirou de dentro o que parecia ser uma fotografia. A imagem de seu pai encheu seus olhos, Renesmee se colocou ao seu lado para encarar a foto também. As duas arfarão juntas a ver a imagem bizarra.

Charlie estava sentado em uma cadeira completamente amarrado, seus olhos não estavam vendados, nem precisavam, eles estavam fechados completamente inchados com hematomas enormes arroxeados os cobrindo. Ele tinha uma cicatriz profunda no nariz aonde se podia ver os pontos. Com resquícios de sangue ainda em seus braços, as irmãs Swan perceberam que o pai levara um tiro no ombro, mas isso não era o mais horripilante da foto. Charlie estava sem camisa, em seu peito uma marca. Gravada como uma tatuagem lá estava a imagem do Triskle, a marca registrada dos Volturi.

 

[...]

 

– Temos apenas dois meses pra planejar isso, o anel está do outro lado do país. – refletiu Edward.

– Eu juro que se eu encontrar pessoalmente com esse Aro acabo com a vida dele! Ele é completamente louco, seqüestra o meu pai, o tortura a troco de quê? Um anel que diz ele ter poderes? – disse Bella indignada com toda a situação.

– O objeto não é o maior dos nossos problemas Bella – disse Carlisle a sobrinha – como iremos roubá-lo isso sim é um problema. O museu Smithsonian tem uma segurança exemplar para com qualquer museu do mundo.

Renesmee estava analisando o folheto do museu Smithsonian, quando se lembrou de algo.

– Este não é o museu aonde a nossa escola irá fazer uma excursão? – pensou em voz alta. Edward se virou para ela a encarando com o rosto surpreso, se amaldiçoou mentalmente por não ter se lembrado daquele fato antes.

– Renesmee você é um gênio! É isso! Vamos roubá-lo durante a excursão da escola, é daqui a três meses temos tempo de nos preparar e no dia em que visitarmos o museu Nacional de Historia Natural, que com certeza está no cronograma nós pegamos o anel. – Edward estava completamente empolgado com o plano que formara, seus olhos brilhavam de excitação. Tudo parecia tão simples quando colocado daquela maneira, mas Carlisle com sua experiência sabia que havia mais a ser planejado.

– Isso não é tão simples Edward. Existem certos cuidados que temos que ter. Tirar o anel do museu a luz do dia da cara dura não é uma alternativa – repreendeu Carlisle ao filho.

– É verdade crianças, eu me lembro que Carlisle e Charlie na maioria das vezes quando se tratava de um roubo assim, trabalhavam infiltrados ou com alguém lá de dentro. - disse Esme pela primeira vez mostrando que se lembrava bem dos dias de ‘bandidagem’ do marido.

– Temos pouco tempo pra fazer contato com alguém lá de dentro – refletiu o marido

– E se colocássemos alguém lá dentro? – indagou Edward – Poderíamos colocar alguém na segurança não sei, vigiar o anel enquanto não o roubamos e no dia do roubo nos ajudar a não ser pegos.

– Isso seria ótimo, mas quem? – Carlisle andava de um lado para o outro há mais de trinta minutos, a sua impaciência não ajudando em nada o seu raciocínio.

– Olá família. Quem pediu pizza? – disse Emmett o irmão mais velho de Edward entrando pela porta da frente com uma pilha de caixas de pizzas nas mãos. Esme mesmo grávida conseguiu correr até o lado do filho mais velho com uma velocidade incrível, farejando as caixas descobriu que o seu pedido estava na terceira embalagem.

– Minha preciosa parmegiana! – disse arrancando a caixa da pilha nos braços do filho, levando sua pizza para a bancada da cozinha onde ela pretendia comer a pizza tamanho família sozinha, só ela e Elizabeth.

– Oi mãe também fico feliz em te ver! – disse Emmett um pouco zangado com o desprezo da mãe. – E ai pessoal o italiano "maledeto" já fez sinal de fumaça? Já sabem o que ele quer roubar? – perguntou o grandalhão usando um pouco do italiano que aprendera vendo os filmes do poderoso chefão.

Quando Emmett adentrou na sala, Carlisle e Edward pensaram a mesma coisa, se entre olharam e viram o potencial do plano. Emmett não estava cursando a faculdade, ele não passara em nenhum dos exames que fez para as universidades. Ele ocupava seu tempo trabalhando na oficina do pai, mexer com carros parecia ser um dom de Emmett.

– Filho o que acha de trabalhar em Washington? – perguntou Carlisle

– Paizinho, eu já trabalho em Washington! – respondeu o pai revirando os olhos

– Seu Burro! Ele está falando de Washington D.C. – disse Bella dando um tapa na nuca no cunhado, só pra ver se algum parafuso voltava pro lugar. A garota era muito sagaz para perceber aonde Carlisle queria chegar com aquela pergunta.

– Ah entendi – disse o grandalhão compreendendo a diferença entre Washington onde ficava Forks e Washington no Distrito de Columbia do outro lado do país – vocês sabem pessoal eu nunca fui bom em geologia.

– É Geografia! Pai diz que esse troço é adotado! – implorou Alice já perdendo a paciência com o aparente retardamento mental do irmão.

– É tudo com "geo" no inicio. Mais sim, sobre o que mesmo o senhor estava falando? – Emmett voltou sua atenção ao pai.

– Meu filho você topa trabalhar infiltrado em uma missão no museu nacional de historia natural em Washington? – perguntou Carlisle já sabendo a resposta do filho. Emmett nunca negaria algo que envolvesse a palavra ‘infiltrado’ e ‘missão’ na mesma frase.

– Claro! Me diz quando começo e estarei lá! – aceitou imediatamente o pedido do pai – pêra ai isso tem alguma coisa a ver com toda a historia do italiano? – perguntou finalmente se dando conta da ligação de um fato com o outro. Explicando tudo com muita paciência e cuidado, para que o filho entendesse, Carlisle deixou Emmett a par de tudo, e contara aos outros sua idéia.

– Vou entrar em contato com o Ethan amanhã cedo. Em menos de três dias você já está dentro do departamento de segurança do National Mall. – Disse Carlisle satisfeito com a facilidade que era infiltrar alguém quando se pedia para Ethan Johnson o fazer. Ele o devia alguns favores desde a ultima missão que fizera com Charlie em Veneza. Infiltrar Emmett na segurança seria moleza para Ethan.

– Então vamos rezar pra que ele não faça nenhuma besteira no “novo emprego” e arruíne tudo. – disse Renesmee irônica.

– Pega leve ta monstrinha, em quesito de segurança e carros eu sou o mestre. – se gabou o grandalhão usando o apelido de infância que colocara em Renesmee.

– Tudo bem senhor cérebro de ervilha. – rebateu a garota

– Bom eu acho melhor vocês irem pra casa meninas, vão descansar. Nós já sabemos pelo menos por onde começar. – Carlisle se preocupara com as sobrinhas, já estava tarde e todos tinham aula no dia seguinte mais cedo.

Minutos depois, dentro do volvo de Edward indo para casa um pensamento, ou melhor, uma realidade atingiu Renesmee.

– Nós precisamos de notas boas para ir à excursão? – perguntou a irmã no banco do passageiro em sua frente se lembrando que negligenciara o seu dever de casa, o que lhe traria um ponto negativo.

– Mas é claro! Por falar nisso, nós temos que fazer a nossa pesquisa Edward – Bella lembrou o namorado que fez um gesto afirmativo com a cabeça.

– Que droga! Vou ter que me dedicar mais as minhas notas... e ao sistema de parceiragem – lamentou Renesmee fazendo bico

– Sim você vai ter que se dedicar e ser mais amável com o tal do alto, moreno e irritante – Bella citou ironicamente as palavras que a irmã usara no refeitório mais cedo. Ela não estava se controlando em não rir da careta que Renesmee fez a menção da descrição do parceiro.

Olhando para sua mão esquerda percebeu que o numero de Black ainda não havia se apagado, ela fitou os sete números com profunda irritação.

não, eu não vou ligar. NEM MORTA.” Seu lado orgulhoso se manifestou

Se você não ligar vai estar perdida, não vai conseguir os pontos e não vai ter um belo álibi pra salvar seu pai” seu lado humilde e sensato começou a travar uma batalha interna dentro dela

Se você ligar vai estar mordendo a própria língua. Lembra do que disse á ele? QUE NÃO FARIA A MERDA DO TRABALHO” seu lado orgulhoso sempre tinha bons argumentos

aproveita que por algum milagre o telefone dele ainda não se apagou da sua mão E LIGA LOGO CACETE” – até o lado sensato de Renesmee era impaciente e genioso as vezes

Você o verá na escola amanhã! Relaxa sua besta, amanha você da uma piscadinha pra ele e o babaca vai esquecer o que você disse e te ajudar a conseguir a nota” com essa Renesmee bateu o martelo dando vitoria ao seu lado ‘orgulhoso’. Seria realmente fácil fazer Jacob se esquecer do que ela dissera, o cara parecia estar muuuito a fim dela. Não seria difícil ter Black na palma de sua mão seria?

 

[...]

 

Despertando contra a sua vontade, Renesmee se pôs de pé ao som do seu despertador que tocava uma das suas musicas preferidas. Indo lavar o rosto no banheiro antes de descer as escadas e ir tomar seu café, ela encarou seu reflexo no espelho. Cabelos cor de bronze desalinhados, olhos ainda inchados e sua camisa de dormir favorita.

Renesmee bufou para o seu reflexo ao perceber que seu cabelo tinha acordado “de mau” com ela.

Desfazer essa maçaroca vai ser difícil” pensou passando os dedos pelo cabelo tentando desembaraçá-lo.

Tudo o que ela realmente não queria era encarar seu parceiro em um ‘Bad Hair Day’ ela tinha que estar perfeita e confiante. Afinal ela tinha que fazer aquele sistema idiota de parceiragem dar certo.

Ela desceu as escadas e se sentou em cima do balcão da cozinha, como era de costume, Renesmee e Bella realmente adoravam ignorar as cadeiras e se sentar no balcão de mármore. Elas jamais confessariam a alguém, mas isso as dava uma sensação de superioridade, já que as duas eram de pequena estatura. Bella era apenas quatro centímetros mais alta que os míseros 1,60 de Renesmee.

Bella estava preparando o café, ela se movimentava com destreza na cozinha, era o lugar onde ela tinha tudo sobre controle.

– Edward não dormiu aqui essa noite? – Renesmee perguntou com espanto a irmã, já que a figura de Edward era permanente na casa e ela ainda não o tinha visto de pé.

– Dormiu mais levantou cedo. Ele foi acompanhar Carlisle e Emmett até Seattle, eles foram encontrar o tal de Ethan. Com sorte o ursão começa na segurança no Smithsonian na segunda feira. – Disse soprando o café pelando em suas mãos.

– Sabe... eu me perdi ontem na conversa do tio Carlisle, que historia era aquela de anel mágico? E o que significa grão mestre?

– Edward me contou mais ou menos a historia antes de sair. É bem bizarra.

– Me conta o que você sabe então. – Renesmee agora tinha uma xícara fervendo em suas mãos também. Acomodou-se mais no balcão esperando a explicação de Bella.

– Aro é extremamente rico, excêntrico, mimado e meio doido. Ele herdou muitas coleções do pai, pra você ver como a esquisitice vem de família, ele se propôs a completar alguma delas, já que não estavam terminadas. Uma em especial, as jóias da coroa. Aro vem a décadas a traz da única peça que falta, uma anel de ágata encontrado na Sicilia feito por uma grão mestre maçon dado de presente a Rainha Elizabeth I. – Bella fez uma pausa para checar se a irmã estava realmente entendendo ou já havia se perdido em meio de tanta loucura como ela mesma se perdeu ao ouvir a historia pela boca de Edward. Renesmee estava super compenetrada até se esquecera do café em suas mão, Bella decidiu continuar.

– E para melhorar o enredo, Aro se tornou membro de uma poderosa organização, seita ou seja lá o que for. Aro é um maçon.

– Tipo o cara que fez o anel e deu para a rainha? – Renesmee perguntou interrompendo a irmã pela primeira vez

– Isso mesmo. Os maçons tem uma espécie de fixação em encontrar o anel perdido a muito tempo, muitos deles tentam e fracassarão na missão, mas como eu já disse Aro é excêntrico e arrogante o suficiente pra se achar fodão o bastante e encontrar o maldito anel. Uma vez um dos manda-chuvas da organização o desafiou, dizendo que se ele conseguisse achar o “precioso” anel – Bella ilustrou as aspas – ele se tornaria um grão mestre, o cargo mais alto na organização, e é claro como tudo o que Aro menos quer na vida é poder o idiota aceitou.

Passou a caçar o anel pelo mundo todo, por vários anos. Até que ele escutou a fama de uma certa dupla de ladrões da America do norte,mundialmente conhecidos por seus roubos e fugas precisamente perfeitos. – Renesmee não precisou perguntar já sabia que a irmã estava falando dos dias de bandidagem do pai e do tio. – Daí em diante papai e Carlisle passaram a procurar o paradeiro do bendito anel para Aro, se colocando em situações de muito risco, afinal a porra do anel parece que sumiu da face da terra...pelo menos até hoje.

O tempo passou e eles não encontraram o anel, acabou que Aro moveu os pausinhos e conseguiu se tornar grão mestre de outra maneira, mais ele nunca desistira do desafio lhe imposto, ainda mais quando soube dos tais poderes do anel.

– É essa parte que me deixou mais curiosa. Que tipo de poderes são esses? – Renesmee tomara fôlego antes de fazer a pergunta, da qual ela temia a resposta já que o assunto até agora lhe parecera bastante bizarro, será que podia piorar?

– Bom a pedra tem muitas lendas, contadas por povos diferentes: Segundo a tradição do Islã, acredita-se que o portador de um anel de ágata, está protegido contra vários coisas e terá uma espécie de vida eterna. – Bella disse enfatizando o seu desdenho pela lenda ridícula do anel - Em outras tradições crê-se que a ágata tem poderes medicinais, acalma a mente, previne doenças e contágios; promove a eloquência, assegura os favores dos poderosos e traz a vitória sobre os inimigos. – terminou revirou os olhos.

– Ta de sacanagem?! É por isso que o papai foi seqüestrado? É isso que vamos ter que roubar? EU JURO QUE TACO FOGO NESSE DOIDO DO ARO VOLTURI! – espraguejou Renesmee se levantando furiosa da bancada.

– Eu também não to acreditando que vamos correr risco, colocar nossa vida em perigo por causa da merda de uma lenda. Mas infelizmente Aro nos tem nas mãos, vamos ter que fazer o que aquele maldito quer. – disse Bella resignada, já se dera por vencida. Iria dançar conforme a musica, e nesse caso a batida era muito louca.

 

Depois de conseguir acalmar Renesmee, Bella e a irmã seguiram para o mustang que também fora herança de sua mãe. Tão apaixonada por carros quanto o marido Renée Swan amava a shelby tanto quanto as suas filhas. O carro precisava de umas belas reformas, eu digo muuuitas reformas, era um carro antigo, de colecionador mas as meninas queriam preservá-lo do jeito que a mãe o deixara.

– É hoje não tem volvo prateado pra ir à escola... se essa banheira não pegar vamos ter que ir a pé! – resmungou Renesmee

– Nem morta eu vou a pé. – Bella deu partida no carro e por milagre o troço pegou – Serio Renesmee, reforma nessa coisa PRA ONTEM! Nós estamos acostumadas com velocidade, isso aqui acaba com a minha reputação.

Nos velhos tempos de Charlie e Carlisle, as grandes máquinas eram devidamente respeitadas. Não havia toda essa coisa de carros automáticos, chaves decodificadas, portas que abrem pra cima... Eles roubavam carros de verdade. Viciados em adrenalina passaram o seu gosto para os filhos, desde pequenos já sabiam o que era uma corrida de verdade. Ah quem diga que estava no sangue, ou que eles já estavam sendo preparados? O que interessava era que as Swan e os Cullen sabiam pilotar uma corrida tão bem quanto uma campeão mundial.

Com uma entrada “triunfal” no estacionamento Renesmee se encolheu no acento ao perceber os olhares sobre elas, o carro fez tanto barulho que virou milhares de cabeças curiosas em sua direção. O carro era um clássico e impunha respeito, mas tinham que dar o braço a torcer, até os clássicos precisam de uma reforma.

Ainda do lado de fora da Forks High School avistaram Alice ao lado de seu presente de aniversario, sua kawasaki – todos os modelos de motos que a fada dera de opções ao pai eram muito mais extravagantes que essa, acreditem – a baixinha era louca por motos, já que estava sem sua carona também era a desculpa perfeita para exibir sua moto discreta, VERMELHA.

Se aproximaram de Alice no meio fio esperando o sinal bater. Bella e Alice discutiam sobre os planos do roubo e especulavam sobre a capacidade de Emmett de se infiltrar da segurança do museu quando Renesmee se permitiu vagar o olhar pelo pátio do colégio.

Ela não queria admitir mais sim, ela estava à procura de seu parceiro. Afinal ela estava sendo obrigada por livre e espontânea pressão a fazer aquele sistema dar certo. Não encontrou em nenhum lugar do estacionamento, muito menos a sua moto Ducati. Franzindo o cenho se convenceu mentalmente que ele só estava atrasado, nada de mais...ele iria chegar a qualquer momento e ela não iria precisar engolir o seu precioso orgulho e ligar para o infeliz.



Notas finais do capítulo

Espero que tenha explicado algumas coisas pra vocês, a historia toda do anel é bem complexa e absurda neah? pois é o Aro é um idiota *quem concorda levanta a mão o//*

I ai o Jacó aparece ou não? Será que a nossa Nessie orgulhosa vai ter que ligar? Muuahahahaa'

Gentee super spoile: Cap 4 é muuuito sarna! um dos meus preferidos. eu amei escrever e amei ler depois.
Aviso as fãns da Anaconda...o nosso Emmett aparecera e como aparecera! 66666'

 


 

Reviews ]
Sleeze Sister escrita por SusySmith
 

Capítulo 5
Capítulo 4 - Mordendo a lingua


Notas iniciais do capítulo

Esse cap ta muito,digamos assim...HOT 66'
Só meio hot, nada demais! eu juro...palavra de Dema!
Huahsuahsu'
Aaaaaah não posso deixar de dedica-lo a minha melhor amiga Sarah--> jennyzinhafull que ontem a noite pediu,implorou pra ler a historia e eu como autora do mal não deixei...mas ai está amiga dedicado a você! *---*




Diminuir o tamanho da fonte Aumentar o tamanho da fonte     Fonte Arial, padrão sans-serif Fonte Times New Roman, padrão serif     Apagar a Luz

Capitulo - 4

 

SUS (Shut up Slut) – The Pretty Reckless

It'll call you up

Don't give it your number

Ops, too late

You took your black marker

Shut up, slut, you love it

 

https://www.youtube.com/watch?v=AOcC_SGkNKc

 

Ela já estava em sua terceira aula durante o dia, e nenhuma sombra de Jacob Black na escola. Batucando impaciente com a caneta na mesa, ela media suas opções.

Tinha que se encontrar logo com ele, fazer logo o trabalho que era para terça feira. Tinha que garantir sua média e seu ‘relacionamento’ com seu parceiro, que agora virara seu passaporte para D.C.

ah qual é? Você vai realmente me fazer ligar? Mais que dia PERFEITO você escolheu pra faltar em Black!

Era sexta feira ela não poderia esperar que ele aparecesse no dia seguinte, ou era agora ou nunca. Ou melhor, ou ela ligava hoje ou ficava sem A MERDA DO TRABALHO! Fitando irritada a sua mão direita percebeu que os números já se apagarão quase por completos, se tornando impossíveis de se decodificar.

agora em que inferno eu vou arrumar o telefone daquele idiota?!” com seus pensamentos borbulhando não se deu conta que tacara sua caneta com força na mesa, a fazendo rolar e cair no chão. Se abaixando para pegá-la deu de cara com Sarah, sua melhor amiga que arrumou um jeito de se sentar com sua parceira na fileira do lado de Renesmee se recusando terminantemente a deixar sua melhor amiga sozinha, já que seu parceiro era um furão.

– O que você tem? Está tudo bem? Parece que vai arrancar a cabeça de alguém. – Perguntou Sarah realmente preocupada.

– Eu vou arrancar, e vai ser a cabeça do Jacob Black! Eu preciso fazer o trabalho e o babaca me falta justo hoje! – desabafou. O professor de matemática, Senhor Brown limpou a garganta recriminando a conversa das duas. Cada uma voltou ao seu assento rapidamente.

Sarah estava realmente intrigada com o desespero da amiga em ver o parceiro de quem ela passara a manhã falando mal. Não se dando por vencida nem o assunto por encerrado, arrancou uma folha do seu caderno e escreveu sua pergunta.

_Pensei que não se importava com o trabalho. Você disse que não ia a excursão mesmo.

Renesmee leu rapidamente a bolinha de papel amassada que sua amiga lhe jogara quando o professor estava virado para o quadro. Pegou sua caneta e respondeu rapidamente lhe devolvendo o papel antes que o professor se virasse de volta.

Eu sei. Mas agora as coisas mudaram, eu realmente quero ir nesse passeio, e preciso da minha nota. Preciso do Black.

Ao ler as palavras desesperadas da amiga, Sarah não pode conter um sorrisinho zombeteiro. Ali estavam as palavras que contradiziam o discurso de ‘garoto idiota, arrogante e presunçoso’ da amiga de manhã mais cedo.

_Você precisa do Black é? Que engraçado...hey você não tem o numero dele? Liga pra ele depois da aula!

OMG até a Sarah a estava mandando ligar pro desgraçado?! Fim do mundo. Renesmee estava quase se preparando para escrever um discurso de ‘sou orgulhosa disse que não ligaria...’ quando o sinal bateu. Encontrando Sarah na porta explicou:

– O babaca escreveu o numero na minha mão a caneta. Já apagou, e alem do mais eu disse que não ia ligar! – Disse acompanhando a amiga pelos corredores indo em direção ao refeitório, percebeu Sarah revirar os olhos.

– Você e esse seu orgulho em... bom você vai ter que decidir. Quem é mais importante sua nota ou seu orgulho? – olhou para Renesmee desafiadoramente. Sim Sarah era meio doidinha mais quando falava serio era serio.

– Suponha que eu engula o meu orgulho AONDE VOU ARRUMAR O NUMERO DO INFELIZ?! Hipoteticamente falando é claro – deu um sorrisinho amarelo

– Vamos perguntar a alguém, ele é um tanto popular as pessoas devem ter o numero dele. – Sarah disse se controlando para não gargalhar do desespero da amiga...ela estava começando a admirar o tal Black e a temer a segurança do mesmo.

– Ta loca? Não vou sair pedindo o numero dele para os outros, ai já é demais! – Renesmee estava começando a achar que a amiga batera com a cabeça. Ligar pra ele era uma coisa, sair pedindo o numero dele para os outros DEMONSTRANDO ENTERRESE PUBLICAMENTE já são outros quinhentos.

Entraram no refeitório e se sentaram ao lado de Bella e Alice que estavam sozinhas na mesa, ao se acomodar na cadeira Sarah deu um cutucão na amiga.

– Que tal pedir o numero dele para a namorada líder de torcida? – Renesmee a encarou com um palavrão na ponta da língua pronto para ser direcionada a amiga, mas ao notar o sorrisinho perverso de Sarah, ela não pode evitar de analisar melhor a proposta tentadora.

Já mencionei que Renesmee Swan tem o dom natural de provocar, contrariar e irritar os outros? Acho que sim... também já mencionei que para Renesmee e Sarah lideres de torcida tinham uma classificação a parte por serem mentalmente incapacitadas? Acho que sim também...mas aposto que não mencionei que existia uma rixa entre elas e que tudo o que as amigas sempre queriam era uma boa desculpa pra provocar as loiras retardadas. A rá!

Como em todo colégio, no lar dos espartanos (como Forks High School era conhecida pelo seu time de basquete) haviam as famosas ‘Listas’. Lista de quem é mais gata, Pra namorar, melhor bunda do verão e por ai vai...

Renesmee e Sarah sempre estiveram na lista por serem meninas extremamente bonitas, e de alguma forma elas sempre estavam na frente das Teenagers. O que fazia as loiras ficarem putas da vida por que de acordo com o pensamento das semi-plastificadas: As magras lindas e loiras eram um padrão de beleza indiscutível, que não perderiam jamais para simples meninas como Renesmee e Sarah. Que são naturalmente magras, cabelos de cor natural (bronze e chocolate) e que tinham traços perfeitos e delicados sem nenhuma intervenção médica.

Você deve estar se perguntando: Por que a ênfase no loira? Por que simplesmente todas, todas, eu disse TODAS do team de animadoras de torcida ERAM LOIRAS tingidas e assumidas. Bizarro eu sei.Por isso Sarah e Renesmee adoravam provocá-las.

De acordo com uma recente pesquisa feita por Sarah Norrie: água oxigenada danifica o cérebro. Te deixando com um nível intelectual inferior ao de um amendoim, só sendo superior a um único ser no mundo Emmett Cullen.

A água oxigenada penetra no seu couro cabeludo, passando por sua maça encefálica e atingindo diretamente seus neoronios, causando assim uma pani no sistema, te deixando com um QI realmente vergonhoso. Mas ela não pode, infelizmente não conseguiu avisar as colegas a tempo causando assim uma epidemia de loiras no colégio.

Fitando a namorada do seu parceiro do outro lado do refeitório, Renesmee a reconheceu. Era Leah Clearwater. Uma morena muito bonita, e elas admitiam que seu cabelo mel realmente realçava a cor de sua pele, mas avá ela era uma líder de torcida, era uma otária!

Leah era uma das lideres que Renesmee e Sarah mais tinham ‘picuinha’ ela era completamente metida e irritante. Se achava a dona do colégio e no direito de tratar a quem ela quisesse do jeito que bem entendesse, já que ela era uma das ‘Preferidas Perfeitas’ para suceder o cargo de chefe de torcida no próximo bimestre.

– Amiga você me mata de orgulho! – Renesmee agora esboçava o mesmo sorriso perverso de Sarah

– É perfeito, você é parceira do namorado dessa vaca. Ele ti da mole e você tem a oportunidade de fazer ela arrancar metade do implante em desespero por você ter a cara de pau de ir pedir o numero do Black pra ela. – Sarah estava quase dando pulinhos de excitação no meio do refeitório, nos últimos tempos foram escassas as oportunidades de revidar à altura as provocações de Leah sobre seu namorado Kevin.

– Eu to começando a gostar e muuuito desse sistema de parceiragem

Renesmee e Sarah seguiram Leah e sua ‘BFF’ Claire até o banheiro. Aonde toda menina faz fofoca e arruma confusão? No banheiro!

– Affêz esse banheiro começou a ficar superlotado. Sabe Claire quando eu for chefe das lideres e o meu Jakey for presidente do grêmio vou mandar construírem um banheiro só pra quem tem classe. – Comentou com a amiga na sua voz de ‘eu sou melhor que todo mundo’ quando viu Sarah e Renesmee entrarem no banheiro.

Renesmee revirou os olhos “mas que porra é essa? Jakey? É apelido?” decidiu anotar isso mentalmente para usar contra seu parceiro no melhor momento.

– Parabéns Leah! Aprendeu um palavrinha nova esse mês, superlotado? – Sarah fez questão de cutucar a morena, se posicionando em frente ao espelho ao lado das lideres de torcida esbarrou propositalmente no braço de Claire que estava retocando a maquiagem – i borrou – fez um biquinho irônico.

– amiga eu já não sei mais o que fazer, preciso arrumar o numero daquele gato. – Disse Renesmee fingindo ignorar suas companhias.

Olha a indireta ai minha gente!

– É mais quem deve ter o numero dele aqui nessa joça? – Sarah entrou na brincadeira se segurando para não rir.

– Preciso ver Jacob Black esse fim de semana se não estou perdida – Renesmee fez questão de pronunciar detalhadamente o nome do parceiro em quanto reforçava o gloss na frente do espelho. Leah estacou surpresa com o rimeu a caminho dos olhos, não estava acreditando no que seus ouvidos escutaram.

– Espera ai vocês estão falando do Jacob Black? Meu namorado? – Encarou as duas amigas que sempre foram sua pedra ponte aguda no seu sapato, scarpain é claro.

– OMG ele é seu namorado! – Renesmee fez sua melhor cara de espanto.

– É claro que ele é sua retardada, em que mundo você vive? Nós somos um dos casais mais perfeitos e conhecidos do colégio – Leah já estava começando a se articular irritada com a aparente falta de noção da sua rival.

– Jura?! Ele não me pareceu comprometido quando me mandou ligar pra ele na aula de historia – Sabe o sorriso mais cínico e irritante que alguém pode te dar? Renesmee Swan era especialista nele.

– O que, aula de historia?

– Sim eles são parceiros – Sarah estava começando a se divertir com o circo armado, era hoje o dia da sua forra contra Leah.

– Ele não me disse que tinha uma parceira, muito menos que era você – encarou com um vinco na testa a garota que insistia em manter um sorriso no rosto a sua frente – Mas pra que você quer falar com o meu namorado tão desesperadamente? – colocou as mãos nos quadris

– Por que sou parceira dele, precisamos fazer um trabalho juntos, será que isso não é obvio sua retardada? – Renesmee não perdeu a oportunidade de revidar a ofensa “quem é a retardada agora?

– Nem em sonho eu vou te passar o numero do meu namorado, até por que ele não esta na cidade esse fim de semana.

– Tudo bem quando ele chegar você diz que a Swan está procurando por ele? Por favor? – continuou sendo cínica, o que estava fazendo com muito esforço, sua vontade era novamente de arrancar a cabeça do Black! Isso era hora de sair da cidade?

– Não, se vira se quiser falar com ele. – Leah já tinha perdido seu tempo de mais ali, esbarrando de propósito no ombro de Renesmee se dirigiu até a porta.

– A pode apostar que vou dar um jeitinho especial de falar com ele.

– Escuta aqui garota ele é meu namorado, nem pense em tentar nenhuma gracinha se não eu acabo com a sua vida. – Leah se voltou rapidamente para a garota mais sonsa que já conhecera.

– Primeiro: eu sou inocente, seu namorado é que veio ‘de gracinha’ pra cima de mim então agüenta. Segundo: você acaba mesmo com a minha vida Clearwater? – provocou ainda mais a morena lembrando a ela que da ultima vez que discutiram (e quase caíram na porrada) a dois anos assim que Renesmee entrou para o colégio quem saiu perdendo com o rabo entre as pernas fora Leah.

– Dessa vez eu faço da sua vida um inferno garota...

– Cala a boca vadia – Renesmee deu o assunto por encerrado passando por Leah que bloqueava a passagem e saindo porta a fora com uma Sarah extremamente sorridente em seu encalço. Elas desfilavam de nariz em pé pelos corredores, como se soubessem do olhar fulminante que recebiam de Leah pelas costas.

Elas só puderam parar quando entraram na sala de aula cada uma em sua carteira, sentaram-se em fileiras próximas trocaram um olhar e começaram a gargalhar. Os alunos que estavam voltando do refeitório e tomando seus assentos não entendiam nada, duas desvairadas rindo loucamente nos fundos da sala.

– Você.... viu a cara dela....quando agente saiu? – perguntou Sarah entre risos

– não....nem.....me atrevi a olhar....pra traz! – Renesmee já estava ficando com dores na barriga de tanto gargalhar

– eu não ..... pude perder a chance...... de dar uma olhadinha...... de rabo de olho – Sarah tentou respirar com calma – a bixa tava roxa de raiva! – e irrompeu em outra gargalhada

Elas tiveram que se acalmar alguns minutos depois pois a professora de literatura chegara á sala.

 

Renesmee não conseguiu resolver sua situação com Black, o miserável, como ela insistia em chamá-lo realmente tinha saído da cidade... ou pelo menos era o que ela sabia, e não havia como checar se era verdade ou não pois a provocação com Leah no banheiro só lhe rendera boas gargalhadas, o telefone de Jacob que é bom nada.

Depois da aula Bella, Alice e Renesmee foram ao shopping, precisavam espairecer como Alice dizia: Shopping era o segundo melhor lugar no mundo para relaxar, depois do spar é claro.

– Meninas o Jaz anda tão, tão sem graça esses dias. Será que já é a crise dos 7 meses? – queixou-se Alice do namorado.

Ela tinha os olhos esbugalhados em quanto encarava uma vitrine com o MELHOR E MAIS FABULOSO PAR DE BOTAS QUE ELA JÁ VIRA NA VIDA! De acordo com suas próprias palavras...ou pensamentos.

Interpretando errado a reação da melhor amiga, Bella tentou acalmá-la: - Calma Alice ele não deve estar em uma boa semana. E a crise não são dos sete meses e sim dos 7 anos e só acontece depois do casamento!

– Alice? ALICE?! Bella ela entro em choque – Renesmee que segurava suas quatro sacolas adquiridas em míseros 20 minutos de andança pelo shopping tentou sacudir Alice.

– OMG! OMG!! SÃO TÃO FABULOSAS! PRECISO DELAS AGORA! – sim Alice saira do transe e andava (Lê-se corria desesperadamente) para a loja.

Correndo atrás da amiga compulsiva Bella e Renesmee tentaram impedir a fada. Se você achou as quatro sacolas de grifes diferentes de Renesmee muita coisa para 20 minutos no shopping, você não acreditaria se te dissesse que Alice conseguira no mesmo tempo também miseras 8 sacolas. Meu povo nós estamos falando de três mulheres entediadas e apreensivas (por causa da situação de Charlie) com um cartão de credito com limites para bancar sua família de dez irmão durante um ano.

– Alice se controla você comprou um par igual a esse há cinco dias! – Bella agora segurava a fada pelo braço tentando puxá-la porta a fora.

– Mas essas têm dois centímetros a mais que a outra e são de outro estilista! – protestou Alice quase pedindo ajuda aos vendedores

– Alice se comprá-las você vai ultrapassar o limite! Daí não vai poder comprar mais nada hoje. Você realmente vai querer continuar o dia sem poder comprar MAIS NADA?! – Renesmee era ótima em convencer Alice, depois de Bella era a única pessoa que a fada realmente escutava

Com uma cara de cachorrinha sem dono Alice se demoveu da idéia de comprar as botas. Elas voltaram a bater perna no shopping quando a fada recebeu uma mensagem de texto:

_Cinema cancelado. Preciso fazer um trab.

Te ligo mais tarde. Te amo Jasz_

– aaaaaaaaaaain que droga! Eu não acredito que ele vai desmarcar comigo pra fazer um trabalho?! – Alice batia o pé no meio do shopping

– as coisas realmente estão feias – cochichou Bella com a irmã. Elas sabiam, Jasper Whitlock era o namorado mais apaixonado de Alice que já tinham conhecido em todo esse tempo, ele colocava a fadinha em um pedestal, seu mundo era Alice. Nunca na vida ele desmarcara algo com ela antes, e nas ultimas semanas ele estava fazendo isso com freqüência por causa de um “trabalho”.

Jasper era um ótimo aluno do segundo ano da Forks High School. Um filho exemplar que ajudava sua mãe separada em casa da maneira que podia. Ele era muito inteligente, e muito bom com computadores. Há alguns meses descobrira que podia fazer o seu “dom” lhe render algum lucro, então Whitlock começou a fazer bicos com lances de informática. Mas desde que conhecera a família Cullen, os totalmente fora da lei Cullen, Jasper conheceu uma outra maneira de explorar seu “dom” e uma maneira muuuito mais lucrativa que a primeira.

Invadir sistemas, hackear contas de empresas e bancos, tudo que alguns do ramo da informática diriam impossível de ser feito Jasper fazia em dez minutos e com as mãos nas costas. Seu mais recente trabalho, ou missão, exigia um pouco mais de seu tempo o que não agradava muito sua namorada que constantemente se queixava de abandono.

– Qualquer dia desses ele me troca por um computador! – Alice estava quase caindo no choro

– Calma Alie. Ele não é louco de te trocar por um computador! É só o trabalho dele, pense que o quanto mais rápido ele terminar mais cedo ele volta ao normal, e mais atenção ele vai te dar! – Bella afagava os cabelos compridos de Alice

– Ain meu Deus o que eu faço?! Será que ele não me acha mais interessante? Será que ele não me acha mais gostosa? – agora a fada já tinha uma lagrima a caminho, se deixasse essa bendita rolar as outras não pediriam permissão, seria uma enxurrada.

– Ta loca Alie?! É claro que ele te acha gostosa! Ele é completamente apaixonado por você! Calma. – pronto o passeio pra relaxar havia se tornado uma sessão de consolo para uma Alice quase deprimida em crise de baixa alto estima.

– Quer saber, você não é a Alice que eu conheço – Renesmee começou a terapia intensiva – a Alice que eu conheço e que admiro minha vida toda daria um jeito de fazer um nerd de computadores achá-la gostosa outra vez, daria um jeito de fazer ele largar o trabalho e vir rastejar aos seus pés! A minha fada jamais sentaria no banco da praça do shopping chorando por causa de um cara.

– É isso ai! Eu vou mostrar pra ele o que ele ta perdendo, vou mandar ele comer um HD por que esse corpinho aqui ele não desfruta mais! – falou a baixinha determinada, se levantando limpando o rosto e ajeitando as roupas.

– Não Alie vai com calma! Não manda o coitado do Jasz pro espaço! Só tenta fazer ele perceber o que está perdendo. – Bella tentou colocar algo na cabeça da amiga, conhecendo Alice, ela era capaz de terminar com o namorado por puro impulso e chorar durante meses arrependida.

– Você não disse que ele andava meio sem graça?

– Sim, nossa relação ta mais fria que um picolé congelado no meio da geleira – fungou Alice

– então deixe a coisa mais...quente – Bella sabia que esse era o conselho certo, nesse tipo de assunto era especialista. Entre ela e Edward nunca existiam temporadas de inverno, jamais!

– Como...- Alice foi interrompida pelo aceno leve de cabeça que Renesmee direcionava a uma loja da Victoria Secret’s a alguns metros dali. Dez segundos depois as três estavam dentro da loja enlouquecendo a vendedora com pedidos e exigências, o que mais procuravam? Renda, chicotes, vendas, cinta ligas e muito pouco pano.

Uma hora depois elas saiam repletas de sacolas que por sua vez estavam abarrotadas de lingeries, das mais ‘puras’ até as mais ‘ vamos tirar o resto de sua pureza’. Renesmee e Bella não ficaram só de acompanhantes, aproveitaram a viagem também. Bella renovando seu estoque de ‘armas letais de tortura para Edward Cullen’ e Renesmee com a coleção Teen super fofa e ‘Lolita safada’ da Victoria Secret’s.

O humor de Alice realmente tinha melhorado 100% ela estava totalmente alto astral de novo e até fazia piadas sobre o que iria fazer com o namorado como punição caso ele a dispensasse novamente. Depois de quase duas horas de compras elas precisavam reabastecer as energias, foi a caminho do McDonald’s que o celular de Alice vibrou e o de Bella tocou exigente em alto e bom som no meio da fila do caixa, lhe trazendo um baita de um momento constrangedor.

toques personalizados definitivamente não são uma boa idéia” Bella pensou furiosa e corando ao atender a chamada do namorado, que como toque personalizado tinha uma musica nada sugestiva tocando na fila a onde crianças estavam presentes assimilando a letra de ‘Eat you up’ em suas cabeçinhas inocentes.

– I'll eat you up Your love your love … Alô! Oi amor! – interrompeu o resto da musica desesperadamente antes que as mães presentes a estrangulassem.

– Papai, Emmett e Edward já voltaram a Forks. Parece que correu tudo bem lá com o tal de Ethan – disse Alice a Renesmee terminando de ler a mensagem que seu pai lhe enviara.

– Os meninos vão fazer uma “despedida” pro Emm no R’Snooker mais tarde, acho melhor nos irmos pra casa nos arrumarmos logo, antes que a festa comece sem agente. – Bella disse mudando seu pedido pra viagem.

[...]

 

S. E. X– Nickelback

"S is for the simple need
E is for the ecstasy.
X is just to mark the spot,
Because that's the one you really want."

 

https://www.youtube.com/watch?v=IQfKupum48g

O Randall’s Snooker & Bar era um dos lugares mais freqüentados de Forks, mas não era freqüentado pelos bons e pacatos cidadãos e sim pelos rebeldes, desordeiros e bêbados da cidade, como diria qualquer mãe de família respeitável e digna. Mas para as irmãs Swan e os Cullen o R’Snooker, como era conhecido entre os freqüentadores, era um dos melhores lugares da cidade. Pra quem gostava de um bar ‘decente’ com musica boa, sinuca e gente legal o R’Snooker era o lugar certo.

A “despedida” de Emmett era uma mentirinha necessária para os amigos do ursão que acreditavam que ele tinha conseguido um puta emprego em uma empresa de segurança na capital do pais sem mesmo ser aceito em uma faculdade antes, sim para os cidadão de Forks isso era algo memorável. E como o lugar preferido de qualquer Cullen era um bar, e o bar preferido deles na cidade era o Randall’s Snooker, não existia lugar melhor para a tal “despedida”.

O Randall’s Snooker & Bar tinha um espaço grande e aconchegante de dois andares. No primeiro piso você encontrava o bar, mesas e até um espaço para as meninas pacatas e santinhas da cidade dançarem quando estavam completamente bêbadas ás sextas feiras a noites. O segundo piso era o ‘parquinho de diversões dos homens’ como diriam os Cullen, lá se encontravam mais de dez mesas de bilhar, cinco de pôquer e até uma roleta que o dono só permitia ser usada em dias especiais. Era um pedaçinho mínimo de Vegas na cidadezinha mais pacata e sem graça dos 50 estados. Por isso não era um lugar muito bem visto pela sociedade moralista e hipócrita de Forks.

Alice, Bella e Renesmee chegaram ao bar algumas horas depois avistando uma mesa de bilhar completamente abarrotada de pessoas ao redor no segundo piso, se dirigiram até lá e encontraram o conflito armado. Edward e Emmett só jogavam apostando e as apostas eram altas.

Renesmee fez questão de acompanhar as meninas um passo a trás, se demorando no seu leve ‘desfilar’ ela era ciente dos olhares que a acompanhavam e ela realmente gostava disso. Você deve estar se perguntando, como uma menina com 16 anos tem passe livre para entra em um bar como esse, meu caro não ha nada que espessa uma Swan, muito menos quando ela está acompanhada dos Cullen que já são cria da casa a séculos.

– Vambora Ed aumenta essa aposta ai cara, vai ficar de misérinha? – provocou Emmett virando o resto da sua cerveja goela a baixo.

– Emm você ainda nem começou a trabalhar, como vai me pagar mais de cinco mil pratas? Deixa como esta, você não da conta nem disso. – Edward tentava demover o irmão da ideia de se humilhar publicamente, ainda mais em uma noite que era para ser dele.

– Ed confessa que tu ta com medo de perder cinco pilas pro ursão aqui – Emmett estava rodeado dos seus amigos de colegial, do trabalho e percebia uns olhares de um grupo de garotas em uma mesa próxima, ele era bom no bilhar, só não era melhor que seu irmãozinho que era metido a ser melhor que ele em tudo mas como a noite era dele ele acreditava estar com sorte.

– ursão você vai acabar perdendo, vamos deixar do jeito que está – agora que Bella havia chegado ele a enlaçava com os braços demarcando claramente seu território, a freguesia do R’Snoocker sempre deixou clara sua preferência por sua namorada e pela irmã mais nova. Edward já perdera as contas de em quantas brigas já se enfiara naquele bar por causa das duas.

– Edzinho saca só, se eu não encaçapar a bola oito agora te pago sete paus e ainda deixo você me tatuar a ferro uma bela bola oito na minha testa. – Emmett disse já se posicionando com o taco na borda da mesa, a platéia começou um frenesi, para os freqüentadores do Snooker o melhor espetáculo sempre era proporcionado pelos irmãos Cullen.

– Emm você não acerta a bola oito nem com mais duas mãos e um mapa – desdenhou Edward

Emmett se preparou mirou o taco certeiro, quando ele ia dar o impulso algo o atingiu, desviando seu olhar a frente encarou o rosto mais lindo que já vira na vida, só poderia ser um anjo. Com sua pequena distração com a loira, Emmett acabou errando a bola oito por questão de milímetros, perdendo a aposta com o irmão e tendo que escutar os bochichos desapontados da platéia que apostara nele.

A “despedida” continuou as meninas entraram no jogo, e se Alice não fosse irmã dos dois as apostas seriam quentes, se é que me entende. A fada tentou ligar para o namorado que ao escutar as palavras mágicas: sinuca, cerveja, apostas já estava arrumando um jeitinho de sair mais cedo do “serviço” e dar uma passadinha lá, e era ai que Alice pretendia pegar Jasper de jeito e fazê-lo pagar pelo seu mau comportamento.

O ursão continuou os jogos com o pessoal mais nunca deixando de olhar de rabo de olho para a loira que passara a chamar intimamente de ‘anjo’ ela era muito bonita e pelo o que Emm tinha percebido estava dando muuuito mole pra ele. Reparou que as amigas dela a haviam deixado sozinha para irem ao banheiro, era a sua grande chance de aproximação. A loira desceu as escadas indo em direção ao bar do primeiro piso, e Emmett obviamente foi atrás dela. Ela se encostou no balcão esperando seu pedido quando ele esbarrou de propósito no ombro dela.

– desculpe – disse fingido – manda mais uma cerveja ai Ben – se dirigiu ao barmen que conhecia desde a sétima serie.

– ah tudo bem – a loira deu um sorriso que pareceu cegar o ursão, ele não conseguia ver mais nada a sua frente só o seu ‘anjo’.

– sabe, eu nunca te vi por aqui antes gata – disse tentando puxar assunto

– é porque me mudei pra cá essa semana. – a moça abaixou o olhar envergonhada, o que fez Emmett ficar com a respiração irregular, ela era definitivamente encantadora.

– acho que não é meu dia de sorte sabe – se queixou – hoje é minha despedida na cidade, perdi cinco pratas pro meu irmão mais novo que se acha o fodão, e ainda do de cara com você que definitivamente é a mulher mais linda desse lugar. Serio porque você não se mudou pra cá antes?

– oh você está se mudando? Saindo da cidade?

– yeah, arrumei um trampo bem legal em Washington, mas você sabe, Washington não aqui nesse fim de mundo, eu falo de Washington D.C – se gabou com sua recente descoberta

– ah sim, eu entendi – ela sorriu e Emm não pode não deixar de suspirar. A conversa rolou por mais algum tempo, ele descobriu que o nome de seu ‘anjo’ era Rosalie Hale, que ela morava em Seattle antes de vir para Forks e que tinha uma tia em D.C o que fez a cabeçinha fértil do ursão ilustrar varias possibilidades dela indo visitá-lo na capital. Depois de pagar duas cervejas pra loira e de despejar todo o seu estoque de cantadas para ‘mulheres que valem a pena’ do seu manual mental, Emmett conseguiu arrastá-la para o seu cantinho do pega nos fundos do bar.

– O My Fucking Goosh você tem uma cobra no bolso? – perguntou Rosalie com as mãos em cima do volume das calças de Emmett tentando arrancar seu cinto fora o mais rápido possível. Rosalie tinha cara de anjo, mais depois de sua sexta cerveja patrocinada pelo gostoso que dava uns amassos dignos nela dentro da cabine telefônica nos fundos do bar, ela já podia se revelar para ele, ela não era santa nem muito menos anjo.

– yeah, pode chamar de anaconda se quiser linda – disse ele desabotoando seu sutiã, ela ofegou.

– huum já disse que sou defensora dos animais? – ronronou as palavras no pé de seu ouvido em quanto desabotoava a blusa do gostoso a sua frente com certa urgência.

Ele amassou seus lábios em um beijo ofegante e repleto de luxuria, a cabine poderia parecer pequena de mais para os dois mais eles estavam tão próximos que se tornavam um.

– sabe eu adoro aquelas historias de encantadores de serpentes – ela disse se joelhando lentamente a sua frente – será que eu consigo fazer a cobra subir? – perguntou com carinha de inocente, arrancando o ultimo botão da calça de Emmett com os dentes.

essa mulher não é anjo porra nenhuma, ta mais pra um demoniozinho.” Pensou em estase enquanto ela fazia maravilhas com a boca em seu membro

– assim eu vou me apaixonar gata – disse extasiado

Poderia parecer supérfluo naquele momento, algo que qualquer homem diria pra agradar a parceira, mas pela primeira vez em toda a sua vida Emmett Cullen falava serio.

 

[...]

 

Renesmee estava um pouco entediada, na verdade isso era reflexo dos seus pensamentos que estavam em seu trabalho de historia/sociologia a noite toda. Ela desceu até o primeiro piso para pegar mais uma cerveja, sim ela era uma menor de idade dentro de um bar consumindo bebida alcoólica livremente, já disse que nada era impossível para uma Swan? Yeah acho que sim.

No seu caminho até o bar esbarrou com Emmett que tinha uma loira pendurada em sua cintura. Escutou a musica que tocava (lê-se estouravam as caixas de som) mudar para uma batida muito sexy e envolvente, ela não conhecia a letra, mas resolveu dançar.

Com sua cerveja na mão e no meio da pista de dança entre várias caipiras bêbadas e desengonçadas ela dançava acompanhando o ritmo.

I like the way you move – BodyRockers

 

 

"I like the way you, love to dance,
I like the way you, put your hands up in the air,
I like the way you, shake your hair"

 

 

Seus movimentos eram delicados e sensuais e acompanhavam a letra perfeitamente, ela já tinha uma dose notável de álcool no sangue então não se importou, nem teve vergonha dos olhares devoradores em cima dela.

I like the way you move

A batida se tornou mais massiva e ela não teve dificuldade em acompanhar, sentiu alguns caras se aproximando, mas um em questão chamou sua atenção, mais não pelo fato dela se interessar por ele, e sim pelo espanto em vê-lo.

Observou atentamente a silhueta de um moreno alto e forte andando em sua direção, achou melhor deixar pra lá, era puro efeito do álcool em sua mente afinal seu parceiro idiota e certinho estava fora da cidade não é mesmo? Continuou dançando como se não tivesse notado, era obvio que era uma ilusão, sua vista já devia estar embaçada pelo álcool. Fechou os olhos e começou a dançar mais ainda tentando espantar aquela alucinação perturbadora.

Sentiu uma mão em sua cintura, um corpo se moldando ao seu por trás acompanhando sem dificuldade seus movimentos.

Mas que ótimo, mais um caipira folgado que eu vou ter que chutar essa noite” pensou já se virando com uma frase muito mal criada na ponta da língua, ela odiava o comportamento estúpido dos caras que não sabiam seus limites, se ela dançava no meio da pista de dança sozinha era porque queria estar ali sozinha.

Todo o seu discurso de ‘de o fora não estou afim’ ficou entalado em sua garganta tudo o que ela pode fazer era encarar o homem a sua frente. Sua boca ficou aberta em espanto, ela não acreditava no que via, esteve enganada o tempo todo.

– mas que diabos você está fazendo aqui?

– eu é que te pergunto, o quê você está fazendo no meio da pista de dança parceira?

– o que se faz em uma pista de dança? Se DANÇA babaca, e o que você está fazendo aqui? Como conseguiu entrar? – ela não podia acreditar em seus olhos e ouvidos, Jacob Black seu parceiro NÃO ESTAVA FORA DA CIDADE PORRA NENHUMA esta bem ali em sua frente com uma garrafa que aparentava ter alguma mistura alcoólica bem forte e um sorriso safado que o deixava ainda mais gostoso.

– eu sei, mas devia ser ilegal o jeito que você dança, serio parceira eu estava quase me preparando pra uma briga, esses caras iam ti comer viva.

– eu não preciso que você me defenda. Mas como entrou aqui? Você não estava fora da cidade? – a musica que tocava ao fundo mudou mais uma vez, ela até conhecia essa letra mais não tinha mais vontade de dançar e sim realizar seu desejo de arrancar a cabeça de Black que tivera pela manhã na escola.

– de acordo com a minha identidade falsa eu posso entrar no Snooker a hora que eu bem entender. E não eu não estive e nem estou fora da cidade. – ele soava entediado bebendo um pouco da sua bebida que pelo olfato Renesmee detectou ser absolut* – agora me diz como você conseguiu entrar aqui, por que pelo o que eu sei você também é menor de idade.

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*Absolut é o nome de uma bebida alcoolica, vodka para ser mais exata.

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– identidade falsa? Tenho que admitir você é até um pouquinho mais interessante do que eu imaginei – ela se deu conta do que acabara de dizer e se xingou mentalmente, álcool e caras gostosos não eram uma combinação que a favorecia muitas vezes, principalmente se o gostoso for seu parceiro convencido.

Notando que a pista de dança estava começando a ficar cheia demais, eles estavam sendo empurrados um para cima do outro o tempo todo, decidiram se afastar e ir até o bar.

Se sentando no bar do Snooker, Renesmee notou o motivo da pista de dança ter lotado repentinamente. Era sexta a noite e depois da meia noite havia um Dj tocando alguma coisa legal só pra agitar o lugar, a musica escolhida fez a mulherada bêbada e enlouquecida se espremer na pista de dança ao som da Britney Spears. Arrastando seus parceiros contra a sua vontade, Renesmee viu a irmã dançando provocativamente com Edward e Alice torturando o pobre Jasper que havia chegado há algum tempo.

Gime More – Britney Spears

https://www.youtube.com/watch?v=NTdDCfBOalw

– então, como você conseguiu entrar? – Jacob repetiu sua pergunta, ele estava intrigado, sabia muitas coisas sobre Renesmee mais nada que envolvia entrar em um bar ilegalmente.

– estou com eles – apontou para os destaques da pista de dança – minha família tem uma certa influencia na cidade sabe, eu entro aqui desde que tenho quatorze. – riu convencida terminando sua cerveja e pedindo algo mais forte ao barman descarregou tudo o quê estava entalado:

– Eu te procurei na escola hoje seu babaca, até falar com a sua namorada vadia eu tive e adivinha o que ela me disse, que você estava fora da cidade! Então ou ela mentiu pra mim ou você mentiu pra ela. – Renesmee já estava irritada o suficiente com o parceiro o álcool na mente só dava um empurrãozinho pra explosão que vinha a caminho.

– Eu menti pra ela – riu confessando sem pudores que mentira descaradamente para a namorada, o que dificultou a linha de raciocínio de Renesmee, se o jeito que ela dançava era ilegal aquela porra de sorriso era prisão perpetua.

– tinha que fazer umas paradas com a galera – disse apontando para um grupinho de meninos do outro lado do salão – e eu não estava afim de aturar a Leah hoje tendo que dar explicações.

– Aqueles são Paul, Sam e Quil? – Renesmee tinha que franzir o cenho para poder enxergar melhor

– sim

– Espera ai, é muita informação pra minha cabeça. O capitão do time de basquete da Forks High School traindo a namorada, o quarterback deitado em uma mesa de sinuca mais bêbado que eu junto com o presidente do clube de xadrez? Tudo bem acho que eu vou parar de beber, estou tendo alucinações. – disse se referindo a Paul, Sam e Quil.

O que mais deixava Renesmee de boca aberta era o fato de eles serem os caras com a melhor reputação do colégio, os alunos e cidadãos exemplares, nem ela em sua maior bad trip imaginaria aquela cena.

– é meio vergonhoso eu sei, o Sam nunca foi forte pra bebidas. É por isso que não gosto muito de dar satisfações a Leah sobre o que fazemos nas nossas noites de farra – Jacob fez uma careta quando mencionou o nome da namorada.

– Wow o casal mais perfeito do colégio não é tão perfeito assim não é mesmo? – ela se lembrava bem das palavras da líder de torcida hoje mais cedo, se gabando do namoro perfeito que a escola toda invejava.

– ninguém é perfeito parceira

– preciso anotar isso, se não vou esquecer – disse pegando um guardanapo e uma caneta esquecida por algum cliente em cima do bar.

– anotar o que? – ele estava começando a ficar confuso

– isso merece destaque no meu trabalho. – disse fazendo suas anotações no pedaço de papel, sentiu seu parceiro as lendo por cima de seu ombro, a aproximação repentina dele a fez se arrepiar.

o futuro presidente do grêmio não é um aluno tão exemplar assim, ele mente para a namorada e sai com seus amigos ás sextas a noite.” Escreveu em uma linha

– não pode está falando serio, vai colocar isso no trabalho? Achei que não faria ‘a merda do trabalho’ – citou suas palavras sorrindo ainda mais – também preciso anotar isso mentalmente, Renesmee Swan mordeu a língua.

– olha aqui não precisa me lembrar isso ok?! Eu vou fazer a merda do trabalho sim, e vê se tira esse sorrisinho irritante daí seu babaca! – Renesmee estava visivelmente irritada com seu parceiro, só quem tinha o direito de dar aquele sorrisinho era ela!

– eu posso saber o que te fez mudar de idéia parceira? – tentou ao maximo esconder seu contentamento ao escutar ela dizer que iria fazer o trabalho com ele.

– isso não te interessa, só mudei de idéia. – disse dando de ombros e entornando o resto da sua bebida

– ah me interessa sim, afinal eu sou sua dupla. – Renesmee tinha o poder de despertar muitas coisas em Jacob, a mais comum era o interesse, a curiosidade quase que incontrolável.

– eu mudei de idéia, vou ao passeio e preciso da porra dos pontos só isso. Vai estar ocupado amanhã? Ou vai fazer mais coisas más escondido da sua namorada? – disse zombando

– amanhã eu vou estar ocupado sim com a minha ressaca, e a propósito o que você faria se eu dissesse que agora quem não vai fazer a merda do trabalho sou eu?

– ta brincando neah? – ergueu uma sobrancelha desafiadora

– nem um pouco. Você tinha razão eu sou tão previsível, minha vida é tão miserável, nunca ter tirado uma nota ruim é tão nerd até pra mim, decidi não me importar mais. – deu de ombros

– você não pode virar um rebelde sem causa justo agora, serio faça só esse trabalho comigo e depois mande tudo pro espaço, por favor. – Renesmee não acreditava nas duas palavras que acabaram de sair de sua boca, ela simplesmente pediu por favor ao Black?

– Wow agora você está implorando? Primeiro eu te faço morder a língua e agora isso, eu realmente sou um cara de sorte. – sabe o sorrisinho irritante? Lá estava o dito cujo de novo.

– eu não estou implorando, mais que droga! Já mandei você tirar esse sorriso daí! – “você fica um puta gostoso com ele seu babaca” completou mentalmente. De nada adiantou o sorriso de Jacob só aumentou.

– admita que precisa de mim e eu faço o trabalho com você – era mais que uma barganha, ele realmente necessitava escutar essas palavras de sua boca.

– nem em seus sonhos. – disse virando o rosto, quebrando o contato visual e empinando um pouco o nariz

– bom nos meus sonhos você faz mais que admitir que precisa de mim, mas eu realmente quero ouvir da sua boca.

Opa pêra ai alerta vermelho Renesmee Swan! Jacob Black sonhava com ela?

– e o que eu faço em seus sonhos parceiro? – ela se virou novamente pra ele o encarando abertamente, e que comece a batalha visual, mais um round!

– você realmente não vai querer saber – sua voz saiu rouca, fez a espinha de Renesmee congelar.

– só quero saber para incrementar mais meu trabalho, sabe isso me parece profundo. Com que freqüência estrelo os seus sonhos parceiro?

– de uns dois anos pra cá, você realmente entrou na minha cabeça – ele não agüentava mais se omitir esse tempo todo, ele tinha a oportunidade nas mãos tudo dependia do que ele iria fazer com ela, ele não podia deixar essa passar – mas você não precisa anotar isso, não tem trabalho nenhum. Eu não vou fazê-lo.

Renesmee tentou ser indiferente as palavras dele, mas aquilo a surpreendeu, corando um pouco abaixou a cabeça e anotou o que ele falara no seu guardanapo.

– é o que veremos. – disse guardando seu papel, e se pondo de pé.

– isso por acaso é um desafio?

– sim. Amanhã você me conta como foi seu sonho comigo, Jakey – provocou dando as costas pra ele e indo em direção a sua família, que já estava de partida.

 



Notas finais do capítulo

Aaaah o que acharão? Cabine do amasso nem foi nada demais neah? *faz cara de inocente*

To feliz pelas minhas duas best's: jennyzinhafull e Manda_Cullen q fizeram minha felicidade e deixaram seus reviws!! serio foi mt bom saber que tem alguem lendo e gostando...agora se vc ñ ta gostando diz ae tbm (y
Afinal criticas constroên.

 


 

 

Capítulo 6
Capítulo 5 - Planos de uma vingança


Notas iniciais do capítulo

Oiee...demorei? Lá em baixo agente conversa mais sobre minha demora!
Hey pessoinhas prestem BASTANTE atenção nesse cap. pois ele é bem importante! ele fala mais um pouco sobre a vida bandida de Charlie e Carlisle pra qm tava enteressado, alem de exclaresser alguns detalhes ele soma mais umas duvidas a lista! Kkkkk

Aviso: Alem da linguagem impropria temos novos personagens dignos de usa atenção!
Apoveitem ;D




Diminuir o tamanho da fonte Aumentar o tamanho da fonte     Fonte Arial, padrão sans-serif Fonte Times New Roman, padrão serif     Apagar a Luz

Revenge – Plain White T’s

“I don’t even care cause I got my revenge”

https://www.youtube.com/watch?v=i5HBbocarS8&feature=player_embedded#

 

Bogotá – Colombia

Ela começava a despertar da inconsciência com a sensação gostosa dos raios de sol entrando por sua janela, ela os sentia esquentarem suas costas e seus lençóis. Abriu os olhos lentamente, sabia que seu homem não estava mais ao seu lado, ele lia tranquilamente seu jornal matinal em uma poltrona a sua frente.

Eve Stern não tinha como nomear o homem a sua frente como outra coisa. Namorado, amante, parceiro, patrão, tantas nomenclaturas para uma pessoa só, seuhomem.

Seus olhos azuis e seus cachos loiros se misturavam aos lençóis fazendo assim um emaranhado de lembranças da noite passada, a noite em que ela e Garrett comemoraram o bom desempenho de seus planos em grande estilo.

Sentado em sua poltrona e absorvendo as noticias do mundo como fazia todos os dias, Garrett Parker sentiu algo diferente naquela manhã ao encarar os olhos de sua parceira abertos e atentos sobre si. Ele sentia pura satisfação e orgulho.

Orgulho de si mesmo por ter tido a brilhante idéia de dar a Eve o cargo de sua secretaria pessoal. Satisfação pelo excelente desempenho da mulher em cumprir suas tarefas, inclusive horas extras com o chefe.

Se sua vingança estava muito bem planejada e a caminho era graças aquela mulher de aparência inofensiva mais que escondia uma mente brilhantemente sórdida por baixo das feições de anjo.

Garrett Parker um homem extremamente bonito, rico e bem sucedido, dono de uma rede de hotéis luxuosos espalhados pelo mundo todo, e também chefe do terceiro maior cartel de armas e drogas do mundo. Como um menino de classe media conseguira chegar ao topo do mundo, como ele gostava de pensar, com menos de 25 anos? Posso lhe garantir que com honestidade não foi.

Passara sua infância admirando seus ídolos a dupla de ladrões que aterrorizava os 50 estados e o mundo todo. Ele sempre acompanhava as perseguições alucinantes pelos noticiários, eles eram temidos por todo o mundo, na sua adolescência a policia os caçava desesperadamente como a igreja caçava as bruxas na idade media, ninguém nunca conseguira descobrir quem eles realmente eram, uma vez soube de um chefe de policia que esteve muito próximo de pegar seus ídolos até descobrira os possíveis nomes verdadeiros, mas não haviam provas o suficiente para incriminá-los, um dia prometera a si mesmo que seria tão bom quanto Carlisle Cullen e Charlie Swan.

Aos 16 anos começara sua vida no crime, seus primeiros delitos foram ‘versões’ de alguns roubos de seus ídolos, depois com certa experiência passara a arquitetar seus próprios planos e desenvolver seus próprios métodos. Conhecera pessoas influentes e começou a ganhar nome no mundo do crime, ele tinha um certo dom para isso, depois que conhecera Will Hanson seu braço direito no comando dos cartéis, começara a prosperar no mundo das drogas e armas, hoje em dia era o segundo maior nome quando se perguntava sobre contrabando de armas de alta tecnologia.

Mas tudo tem um começo e o dele fora com furtos, grandes furtos, assim como seus ídolos passara a fazer trabalhos para pessoas de posses que gostavam de adquirir coisas ilegalmente, até porque a maioria das coisas que eles desejavam só poderiam ser adquiridas de forma ilegal. Quando completara 20 anos viu seus ídolos abandonarem o ofício, um ato que o fez admirar mais ainda os dois homens.

Carlisle e Charlie abandonaram sua vida de crimes por causa de suas famílias, eles tinham largado tudo por suas esposas e filhos, jogaram toda uma vida brilhante no lixo para virarem trabalhadores comuns e honestos que aos fins de semana levavam os filhos aos jogos de basquete. Mas toda a admiração de Garrett veio a baixo com um acontecimento que devastou sua família há quatro anos, algo que marcou sua vida e o fez ver que esteve sendo um estúpido todos esses anos ao idolatrar miseráveis como Charlie Swan.

Parker era um homem muito ambicioso, depois que Carlisle e Charlie saíram do ramo ele se tornara o melhor ladrão da atualidade, era muito requisitado, mas como já estava com uma condição financeira muito boa (lê-se bilionário) ele passara a trabalhar só com quem o inspirava, fazia os serviços somente por roby.

Nunca se esquecendo da promessa que fizera a sua mãe no leito de morte vivia um dia a pós o outro esperando pela sua grande oportunidade que por obra do destino caira em suas mãos há três dias atrás.

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*Flashback Mode. On*

Bogotá, Quinta – Feira 10h: 20 a.m

 

Sentado a mesa do café da manhã, Parker discutia alguns assuntos com seu “sócio” Will Hanson.

– parece que as portas estão se fechando do lado norte – disse Will comentando com discrição a crise que seu ultimo carregamento enfrentara nas fronteiras dos estados unidos.

– aqueles caras tão só querendo mostrar serviço, daqui a duas semanas eles esquecem agente e vão caçar o rabo de outro – mudou de assunto tomando o resto de seu suco de laranja -Recebeu algum telefonema do Barão? Estou começando a ficar preocupado, o que aquele velho quer dessa vez?

– ele me ligou mandou a Eve marcar uma reunião com você, mas me adiantou o assunto, Garry tu não vai acreditar – Will deixou seu desjejum de lado para poder contar ao sócio a maior noticia que ele tanto esperou durante todos esses anos.

– e sobre o que é? – Garrett era um executivo, e como todo executivo era impaciente, ainda mais quando via aquele brilho de excitação em Hanson

– Ele quer nos cobrar um favor

– Tava demorando pra aquele porco Frances se achar no direito de deitar e rolar com agente...

– Espera você ainda não escutou a melhor parte – Parker se calou e o escutava atentamente – você se lembra que ele comentou sobre uma exposição que ele iria contribuir com algumas obras de arte que ele possuí e esconde a anos naquele mausoléu que ele chama de castelo? Bom ele finalmente decidiu expor o famoso anel de ágata, mas o velho ta morrendo de medo que algum colecionador lunático ou ladrões de antiguidades queiram roubá-lo durante a exposição.

– Você está falando do famoso anel de ágata? O que o filho da mãe do italiano vende a alma pro capeta só para conseguir?

– O próprio. Já que nós temos armas e homens muito bem capacitados ele decidiu cobrar o favor que lhe devemos, entre muitos, ele quer que nós cuidemos da segurança do anel em quanto ele estiver nos Estados Unidos.

Garrett estava começando a ver a onde o sócio estava chegando, estava começando a gostar da idéia de retribuir favores ao velho Francês.

Como todo “mafioso” Parker vivia de alianças políticas, sua relação com o Barão Saunière era uma delas, o barão adorava um caixa dois abastecido pelo narcotráfico e por isso facilitava a vida de Garrett e Will fazendo vista grossa nas fronteiras francesas, assim as mercadorias entravam livremente no país. Mas como no mundo existe a lei do retorno, o barão adorava ostentar sua riqueza e suas obras de arte preciosas, herdeiro do anel há muito tempo jamais contara a alguém sobre ele somente a Garrett que com toda a sua influencia mantinha a jóia longe dos olhos de pessoas como Aro Volturi.

– Espera ai, Saunière quer que nós mantenhamos o anel em segurança, por acaso ele desconfia dos planos do italiano para essa exposição? – perguntou ao sócio com o cenho franzido em confusão, viu o sorriso convencido estampar o rosto de Will e ficou ainda mais perdido

– Não o velho não faz a mínima idéia, mas tem um sexto sentido filho da mãe. Ele acredita que nós vamos cuidar do anel dele muito melhor que qualquer sistema de segurança dos americanos, ele diz que nós temos mais fontes, vamos saber nos prevenirmos melhor contra qualquer ameaça já que estamos no meio das pessoas que querem o anel.

Parker quase deixou seu queixo cair, sim Will tinha razão SEXTO SENTIDO FILHO DA PUTA DESSE VELHO! A menos de 24h eles ficaram sabendo de um boato que corria no meio do mundo do crime, Aro Volturi tinha seqüestrado Charlie Swan, ninguém sabia as razões do italiano, mas Garrett investigava a vida dos Swan a muito tempo e tinha uma pista das intenções de Aro. Ele sabia que o objetivo de Aro sempre fora o maldito anel, ele não media esforços e de acordo com suas fontes estava armando um circo todo na vida dos Swan, agora Saunière vinha lhe pedir esse favor, que o colocaria frente a frente com Charlie Swan, seria sua chance? Depois de todos esses anos essa era a chance que ele tinha de finalmente ter sua vingança?

– O Volturi, ele vai tentar roubá-lo – Garrett falou em um fio de voz ainda digerindo todas as informações.

– Sim, e você sabe muito bem quem quer roubá-lo não é meu amigo? Sabe quem vai roubá-lo. – Will sorria abertamente pro sócio, ele sabia que o melhor amigo passava seus dias esperando por aquela chance.

– Sei, e vamos impedi-los, quero ver a cabeça de Charlie Swan rolar – a confusão deu lugar ao brilho assassino em seus olhos

– Você sabe que as coisas podem ficar serias, os Cullen estão nessa também – alertou Hanson

– Eu não me importo, vamos impedi-los custe o que custar.

 

[..]

 

Sábado 20h: 45 p.m

 

Um homem elegante entrava pelas portas do salão principal de um dos restaurantes mais luxuosos da Colômbia, vestindo um impecável terno Armani que lhe caia melhor do que em muitos modelos, se dirigiu até a sua mesa que ficava em uma parte privada do estabelecimento, de longe pode avistar sua secretaria sentada na mesa reservada degustando de uma taça de champagne e falando ao telefone.

Ao se aproximar da loira que estava deslumbrante em um vestido preto com um decote assassino nas costas, notou ela encerrar a ligação e lhe abrir seu sorriso angelical.

– Mil desculpas, estou atrasado – beijou sua mão

– Está tudo bem, o que são cinco minutos de atraso? De qualquer forma eu vou fazê-lo pagar por isso mais tarde.

Disse sorriso angelical? Desculpem agora ele se transformará em algo bem demoníaco.

– Mal posso esperar.

Garrett não tinha vergonha em ser um mulherengo, e não se incomodava de estar tendo um relacionamento com sua secretaria. Ela era uma das mulheres mais bonita, esperta, delicada e inteligente que já conhecera em toda a sua vida, e ele não tinha conhecido poucas mulheres em toda a sua vida, fazia duas semanas que admitira para o melhor amigo e sócio que estava apaixonado.

Todos os seus sentimentos foram multiplicados na noite passada. Desde quando Eve começara a trabalhar para ele, Garrett havia depositado muita confiança na secretaria que a cada dia mais conquistava mais espaço no coração do chefe. Com o começo do relacionamento dos dois os poucos segredos que havia entre eles desapareceu de vez. Eve era a segunda pessoa que sabia de toda a sua historia e sabia da vingança que alimentava dentro de si há muitos anos. Ele contara para ela que agora finalmente tinha a chance de cumprir sua promessa que fizera a mãe, e contrariando todas as expectativas de Garrett, Eve o incentivou, até o ajudou a bolar um plano que em sua opinião era perfeito, mais que perfeito.

– Como foi sua pequena viagem aos estados unidos? – Parker perguntou a loira que arrancava olhares de todos os homens do salão só em respirar

– Foi rápida porem muito cansativa, mas tudo correu bem

– Conseguiu entrar em contato com nossos “olhos”? – usou o codinome do infiltrado que vigiaria as irmãs Swan e os Cullen bem de perto, o infiltrado seria seus olhos e ouvidos da operação, daí o codinome.

– Sim. Está tudo pronto, já acertei os detalhes, você não imagina... – tomou um gole de seu champagne – nossos “olhos” é tão competente que até já fez contato com a família de Charlie, vai ser muito fácil se infiltrar e colher informações, não dou duas semanas e nossos “olhos” os terá comendo na palma da mão.

A idéia do infiltrado fora de Eve, ela lhe mostrou seu pondo de vista o fazendo entender que não era com violência e sede de vingança que ele iria conseguir o que tanto queria.

Stern tivera uma idéia, colocar alguém de confiança infiltrado no meio dos Cullen e das irmãs Swan, assim qualquer decisão, plano que eles tomassem sobre o roubo eles ficariam sabendo em primeira mão.

– Mal posso esperar para ter noticias sobre eles – Garrett iria ser paciente, esperaria seu infiltrado fazer contato, iria basear seu sistema de segurança justamente no plano de ataque dos adversários, com todo o seu esquema tático iria ser difícil alguém passar por eles e chegar até o anel que libertaria Charlie, mas Parker não mediria esforços para impedir isso, estava mais que disposto a entrar em uma guerra se fosse preciso. Acabaria com a vida de Charlie Swan, e de quem entrasse em seu caminho.

 

*Flashback Mode. Off*

_____________________________________________________________________________

 

Eve se levantou da cama e caminhou até Parker que estava sentado em sua poltrona, se sentou em seu colo.

– Eu tive um sonho

– Ah é mesmo? Com o que você sonhou? – perguntou colocando uma mecha loira que caia sobre o rosto de Eve atrás das orelhas dela

– Com sua vingança

– Então foi um pesadelo meu anjo – riu da careta que ela fez

– Não mesmo, foi tão mágico. Você conhece aquela historia da bíblia em que Herodes mata João Batista? – ele acenou e ela continuou

– Eu era a filha de Herodes e dançava para o rei, ele gostou tanto de mim que me mandou pedir o que eu quisesse, e eu pedi, assim como na bíblia, pedi a cabeça de Charlie Swan em uma bandeja. Ele me entregou e eu dei a você como prova do meu amor.

Ele a beijou ternamente, Eve era para ele a mulher perfeita, a única que conseguia compreende-lo e a única que conseguira tocar seu coração até hoje.

– Ainda bem que foi só sonho, você não precisa me provar nada

– Mas eu faria se precisasse, eu pediria a Aro a cabeça de Charlie, por você. – era inegável o tom de promessa na voz de Eve Stern.

 

 

[...]

 

Forks – Washington U.S.A

 

Acordar no sábado de manhã cedo já seria um grande motivo para Renesmee levantar xingando meio mundo, acordar no sábado de manhã e com uma baita ressaca era um grande motivo para se manter longe dela.

Renesmee despertou em um sofá desconhecido com a cabeça latejando pelo excesso de bebida alcoólica da noite anterior, olhou ao redor e se viu deitada no meio da sala da casa dos Cullen. Depois da “despedida” de Emmett no R’Snooker foram todos curar seus males com banhos de água fria e uma boa noite de sono na casa de Carlisle e Esmee, mas Renesmee não tivera forças para chegar até o banheiro ou ao menos até um quarto de hospedes, ela desabara em um sono profundo ali mesmo na sala.

Levantou com cuidado tentando não fazer muitos movimentos bruscos para não piorar sua dor de cabeça, olhou ao redor e viu que Emmett também não tivera forças para ir para o quarto, no meio do tapete persa de Esmee estava lá jogado seu filho mais velho abraçando uma almofada e resmungando algo durante o sono que Renesmee não conseguira distinguir.

Depois dela todos despertaram também, se reunindo na cozinha eles cumpriam um certo ritual, tomavam o café acompanhados de um comprimido para dor de cabeça, os piores casos tomavam um chazinho tiro e queda receita secreta de dona Esmee Cullen.

Antes do meio dia Renesmee e Bella se despediram da família Cullen, elas precisavam ir para casa e Edward e Carlisle iriam levar Emmett até o aeroporto em Seattle onde ele embarcaria para Washington D.C para dar inicio ao plano.

Como a casa dos Swan não era muito distante dali, as irmãs não se incomodaram em fazer o trajeto a pé, depois do terceiro quarteirão Bella apostou uma corrida com a irmã mais nova, roubando um pouco largou na frente e deixou a caçula em seu encalço.

Renesmee nunca fora muito boa em exercícios físicos, estava perdendo o fôlego por isso diminuiu o ritmo da corrida, mas algo a surpreendeu, franzindo o cenho tentou identificar o que via.

Na calçada do outro lado da rua ela conseguiu distinguir um homem jogado na sarjeta, se aproximando viu que algo vermelho se espalhava pelo pavimento, preocupada se aproximou e viu que o homem jogado na calçada era Sam Uley.

– O meu Deus! Sam? Sam você esta bem? – tentou reanimar o quarterback do time de basquete da Forks High School que era muito grande e pesado, ela não agüentava nem levantar um braço do individuo.

Murmurando algo desconexo para seu alivio Renesmee viu que ele estava bem, se aproximando da mancha vermelha sentiu um cheiro forte, era cachaça. Uma famosa mistura feita pelos adolescentes que a denominam como “suco de groselha”, fechando os olhos um pouco irritada pela sua estupidez em ter se preocupado com Sam ela o chutou um pouco forte o fazendo despertar de vez

– O que? O que foi mãe? – levantou em um pulo assustado

– Boa Uley, sua mãe sabe que você está jogado aqui no meio da rua como um mendigo? – toda a preocupação sumira, Renesmee estava muito irritada consigo mesma por ter se importado com um bêbado jogado na calçada.

– Na rua? Pêra ai tu não é minha mãe não! – abrindo um pouco mais os olhos examinou seu estado e aonde se encontrava

– Graças a Deus eu não sou sua mãe seu idiota! Ou eu morria de desgosto ou eu te matava, como você veio parar aqui Sam? Você esta muito longe de casa?

– Hey Renesmee, foi mal ae tu é muito diferente da minha mãe cara, muito mais gata. E por favor não grita não minha cabeça vai explodir. – tentou se levantar mais caira de bunda no asfalto, ele estava em jejum desde a noite anterior, Sam estava muito fraco.

– Eu acho que isso foi gentil...mas que seja, por que os outros não te deixaram em casa? Você mora pelo menos aqui nessa rua?

– Eu não me lembro muito de ontem, mas eu acho que o Jake me trouxe no carro já que nós somos vizinhos – olhou em seu redor e reconheceu a rua – pow cara que vacilo, eu devia ta muito doidão mesmo, eu moro aqui.

Renesmee não podia acreditar era muita estupidez pra uma pessoa só, ela costumava beber, e muitas vezes sem moderação, mas nunca tinha dado vexame ou se metido em uma situação como essa, dormir na sarjeta e na sarjeta da própria casa era demais até pra ela.

Sam apontou para a casa meio esverdeada que ele vomitara, derramara sua bebida e ainda tinha usado a calçada da casa como cama, ele estava tão bêbado que não conseguira dar mais dois passos adiante de onde o carro de Jake o havia deixado, desabara na porta da própria casa.

– Sorte sua que ninguém da sua família o viu aqui antes – ela o ajudou a subir na calçada e ficar de pé.

– Meus pais saíram ontem à noite, foram pro casamento da minha prima eu acho que eles devem ta tão bêbados quanto eu lá dentro – sorriu sem graça

Put’z será que a família toda é alcoólatra? Será que todo mundo passa por situações como essa? Okey vou parar de reclamar com Deus pela minha família problemática, os Uley definitivamente empatam bonito com agente!” pensou Renesmee

– Okey vê se da próxima vez pede pros seus amigos te deixarem dentro de casa, e de preferência em sua cama – ao tocar no ponto amigos ela se lembrou de algo que Sam havia dito sobre o seu parceiro

– Pode deixar, valeu mesmo Renesmee – ele já estava se virando para a entrada da casa quando ela o chamou

– Sam! Me desculpe mas o que você disse sobre Jake... ele é seu vizinho? Sabe como é eu sou parceira dele – revirou os olhos por ter que estar se explicando para um bêbado – eu preciso falar com ele sobre o trabalho.

– O Jake é meu vizinho desde o jardim de infância, ele mora naquela casa ali – apontou para o outro lado da rua, para uma casa branca – ele deve ta tendo uma baita ressaca, coitado deve ta escutando um monte da mãe dele, a senhora Black não gosta muito de ver o filho beber sabe qual é?

Renesmee acenou e se despediu dele, até que o Sam bêbado da calçada servira pra alguma coisa, agora ela sabia muito mais do que o numero do seu parceiro, sabia a onde o infeliz morava.

Indo em direção a sua própria casa observou bem a casa da família Black. Era branca, uma construção clássica para um bairro de classe media alta não se destacava muito das outras casas da vizinhança, só uma bandeira dos EUA que flamejava no mastro no jardim de entrada da casa é que a diferenciava das demais, ela notou certa imponência na casa.

Chegando muito depois de sua irmã Renesmee perdera oficialmente a corrida, tendo que lavar a louça do almoço, e foi lavando alguns pratos que se pegara pensando na noite anterior:

– isso por acaso é um desafio?

– sim. Amanhã você me conta como foi seu sonho comigo, Jakey.

Ela o tinha desafiado abertamente e dessa vez seria ele que morderia a língua, ela iria fazer esse trabalho nem que tivesse que obrigar Jacob Black a isso. Ela podia ter quase plena certeza que não seria necessário obrigá-lo, ele faria de livre e espontânea vontade afinal já dera sinais de que estava interessado em Renesmee, para ela ele era uma vitima em potencial a servir de massinha de modelar em suas mãos.

Enxugando o ultimo prato decidira, iria fazer uma visitinha a seu parceiro, e seria logo.

– Vai sair? – perguntou Bella do sofá aonde estava deitada ao ver a irmã mais nova subir as escadas com urgência

– Vou fazer meu trabalho da escola – respondeu parando no meio da escada

– Isso quer dizer que vai encontrar com o seu parceiro alto, moreno e irritante? – sorriu ao ver Renesmee revirar os olhos

– Vou sim, ele é meu passaporte pra D.C esqueceu?

– Era ele que estava no R’Snooker ontem dançando com você? – Bella se ajeitara no sofá para poder encarar melhor a irmã

– Ele não estava dançando comigo! E sim era ele – Renesmee não podia acreditar as pessoas agora achavam que ela tinha dançado com ele?! Justo com ele?!

– Não foi o que me pareceu, ele chegou por trás e começou a te acompanhar eu achei que fosse uma dança mais se você diz que não foi... – Bella ergueu as mãos na defensiva – eu acredito

– Espera ai como você viu isso se você estava no segundo andar nas mesas de sinuca? Estava me vigiando?

– Desculpe eu sei que você não gosta, mas Renesmee você já se meteu em cada confusão naquele bar, eu e o Edward não conseguimos mais te deixar por ai sem nos preocuparmos.

– Fala serio alem do Jacob Babaca vocês também acham que tem que me proteger?

Renesmee não acreditava no que estava ouvindo, ela já tinha 16 anos será que ninguém tinha se dado conta disso ainda?

– Espera ai o que Jacob tem haver com isso? – Bella franziu o cenho confusa

– Ele só se aproximou de mim na pista de dança do Snooker por que viu que uns caras estavam se animando de mais pro meu lado...

– Ciúmes? Seu parceiro esta com ciúmes? Olha só....acho eu o alto moreno e irritante também é super protetor – Bella fez graçinha e foi atingida por algum objeto não identificado bem na cabeça pela irmã.

– Cala a boca Bells! Ele não estava com ciúmes, ele tem namorada, eu disse que ele não precisava cuidar de mim e por sinal nem você eu sei cuidar de mim mesma muito bem.

– Tão bem quanto daquela vez que você caiu no tapa com um cara que era duas vezes maior que você só porque ele passou a mão na sua bunda? Edward levou um olho roxo no seu lugar garota.

– Eu sei, nem me lembre daquele imbecil, e eu já pedi desculpas ao Edward ele nem precisava se meter eu tinha tudo sobre controle

– Sei, sabe to começando a gostar desse seu parceiro, se ele esta disposto a revezar conosco na hora de te tirar dos problemas eu acho que esse Jacob não é tão ruim quanto você diz – Bella dessa vez estava mais atenta e pronta para desviar de qualquer objeto que a tentasse atingir

– Agora você esta do lado dele é? Que ótimo era tudo o que eu precisava de uma irmã traira! E ele não ia me tirar de problemas ele ia ser o problema eu quase sentei a mão na cara dele quando ele veio dançar comigo, serio ele não precisava ter se aproximado daquele jeito.

– Sabe eu achei tão bonitinho os dois juntos, ele é muito gato Nessie, você não pode negar isso – bufando Renesmee resolveu deixar a irmã lunática falando sozinha na sala, ouviu a gargalhada de Bella no andar de baixo mais resolveu ignorar, ela precisava se arrumar, em meia hora ela iria bater na porta de seu parceiro

será que ele realmente havia sonhado com ela?” se pegou pensando, ela se chutou mentalmente ao ver seu delírio.

Renesmee estava começando a entrar na pilha da irmã, qual foi Jacob era um idiota, que como ele mesmo disse, já pegara mais da metade do colégio e ainda tinha namorada, uma namorada que por sinal ela odiava, ela não podia negar ele realmente era um cara muito bonito mas ela tinha um objetivo

Mantenha o plano garota, ele é só seu passaporte” criou um mantra, que mal ela sabia mas iria usá-lo com freqüência daqui em diante.

 

[...]

 

Ao bater na porta da residência dos Black, Renesmee se deparou com uma jovem e simpática senhora Black. Ela se identificou e foi convidada a entrar, na sala muito bem decorada viu a irmã de Jacob, Rachel sentada no sofá escutando musica ao lado de uma menininha que desenhava em cima da mesinha de centro, ela supôs que fosse a irmã caçula do seu parceiro.

– Oi meu nome é Rebecca, você é amiga do Jakey? Qual é o seu nome? – a menininha de Maria-Chiquinha que aparentava ter uns quatro anos veio até ela no sofá aonde esperava despejando seu pequeno questionário

– Vê se não enche a garota Becca, voltar a desenhar vai – repreendeu Rachel, Renesmee se lembrava vagamente dela, estudavam no mesmo colégio mais Rachel era dois anos mais nova que ela, Renesmee notou que Rachel tinha um estilo um pouco rebelde, muito diferente da cunhada líder de torcida. Ela quase podia apostar que as duas não se davam nada bem.

– Meu nome é Renesmee, e sim eu sou amiga do seu irmão – respondeu maquiando a situação, pra que uma menina de quatro anos tinha que saber que ela não ia com a cara do irmão dela e só estava ali por que era muito conveniente para ela?

– Nooossa seu nome é engraçado! – a menina colocou as mãos na frente da boca tampando um sorriso

– Eu sei... minha mãe era meio doidinha sabe – piscou para a menina que riu mais ainda.

A irmã caçula de Jacob realmente era uma graça, cativou Renesmee em cinco minutos. Ela se perguntava o porque que o irmão mais velho não poderia ser tão legal quando a menina de Maria-Chiquinha quando a Senhora Black voltou para a sala lhe trazendo uma bandeja com suco, ela tinha ido até o quarto de Jacob que não dava sinal de vida por isso estava fazendo sala para a visita enquanto o filho ressuscitava.

Depois de quinze minutos de conversa, Renesmee já tinha se enturmado com as irmãs do seu parceiro e até podia arriscar que a senhora Black tinha ido com a cara dela, é obvio que teve que editar muitas partes da conversa já que não poderia contar a elas sua real opinião sobre ele e muito menos sobre seu relacionamento muito amistoso com o filho e o irmão delas.

– Bom eu acho que Jacob ainda não acordou, eu não posso ir chamá-lo de novo tenho que cuidar de algumas coisas na cozinha. Rachel querida pode ir lá chamar seu irmão? Com licença Renesmee, foi um prazer te conhecer, mas agora eu realmente preciso cuidar de algumas coisas lá dentro – disse a senhora Black se retirando

– Acordar o Jake é tipo missão impossível, ainda mais quando ele ta de ressaca, e eu estou proibida de entrar no quarto dele – disse Rachel mais a mãe já não a escutava da cozinha.

– Por que foi proibida de entrar lá? – perguntou Renesmee curiosa

– Eu mexi no que não devia, achei umas coisas que complicaram ele, daí a mamãe colocou todo mundo de castigo...longa historia. – Rachel fez uma careta só de lembrar da confusão daquele dia

– Entendi

– Se quiser sobe lá e tenta acordar aquela pedra... serio se você conseguir juro que vai virar minha heroína! Quando o Jake ta nesses dias o mundo pode acabar que ele nem se meche!

Seguindo o conselho de Rachel, Renesmee subiu as escadas e encontrou a porta destrancada para seu espanto, talvez a senhora Black a destrancara para tentar acordar o filho e deixara daquele jeito.

Entrando no cômodo percebeu que definitivamente o aluno exemplar da Forks High School era totalmente ao contrario do que ela imaginava ser, o Jacob certinho e aluno exemplar não só aprontava em bares ás sextas feiras a noite assim como tinha um quarto desorganizado como qualquer outro ser humano imperfeito.

As paredes eram de um azul escuro quase cinzento, alguns pôsteres de bandas e filmes que deveriam ser os seus preferidos estavam pendurados na parede, a parede do lado esquerdo era reservada para as pichações, haviam muitas e ela reconheceu a assinatura de alguns ali como alunos da escola que provavelmente passaram pelo quarto de Black e deixaram sua marca registrada.

Uma cama em pura desordem estava vazia o que intrigava Renesmee, andou pelo quarto até escutar uma barulho de água, se aproximou da porta e a viu entre aberta, seu parceiro estava no banho.

Ela decidiu esperá-lo ali mesmo, já que estava ali não iria descer novamente, analisou o quarto mais uma vez, reparou em um mural desorganizado com varias fotos de Jacob com seus amigos e algumas com suas irmãs. Depois de um tempo perambulando pelo quarto ela decidira folhear o livro, que aparentemente Jacob estava lendo, já que estava em cima do criado mudo dele.

Renesmee começou a ler o livro deitando em sua cama, poderia ser um ato um pouco folgado já que era a primeira vez que ela pisava no quarto dele e já ia se esparramando na cama, mas ela também estava de ressaca, seu corpo pedia cama, e lá estava a cama de Jacob linda e macia a convidando para se deitar e relaxar.

Renesmee estava deitada de bruços na cama, totalmente absorvida pelo livro que lia, não notou o barulho de água cessar, não notou o cantarolar de seu parceiro nem muito menos a sua aproximação.

Ela só se deu conta de que não estava mais sozinha quando escutou um sussurro, erguendo os olhos Renesmee notou seu parceiro seminu de pé saindo do banheiro completamente molhado e coberto apenas por uma toalha amarrada na cintura a encarando.



Notas finais do capítulo

[/N.A: Eve e Will são personagens de minha autoria!
Ao escrever esse capitulo eu pensei em Colin Farrel como Garret, Scarlett Johansson como Eve Stern e o meu Jensen Arckles como Will Hanson ;D

Aaaaaaaaaaaaah adoroo um suspence! Huahsushu'
não me matem okey? eu sei...parei em uma PESSIMA parte! mas prometo que o 6º Capitulo vai compensar vocês!! 6666666'

Quando o proximo cap sai? Booom isso depende de vocês meus amados!
Sem um misero reviw...sem um misero cap! Kkkkkkk
Serio gente...de uma forcinha ae essa é minha primeira fic, preciso saber oq acham, se estão gostando ou odiando, se querem mais ou não!
por isso não custa um "gostei" ou "to lendo poste mais" só isso ja me deixa feliz e motivada a postar o mas de pressa possivel (dependendo das minhas limitações é claro)

Bom é só isso por hj....Beeeijo'sz

Ah sim. um SUUUUPER BEIJO pra minha Best Sarah, Amanda e Scarlet minhas lindas obrigado por me darem credito e perderem seu tempo lendo essa fic looca! *----*



 

 


 

 
Reviews ]
Sleeze Sister escrita por SusySmith
 

Capítulo 7
Capítulo 6 - Se eu não quero ser beijada…


Notas iniciais do capítulo

OMG! eu nem acredito que estou akie!!
Vamos lá...vou acabar com o sofrimento de vocês, eu sei q tem gente querendo meu cadaver intaum vamos tirar a toalha do Jake? 66'

Ps: lá em baixo eu explico o pq da demora ;D
*formatação atualizada*




Diminuir o tamanho da fonte Aumentar o tamanho da fonte     Fonte Arial, padrão sans-serif Fonte Times New Roman, padrão serif     Apagar a Luz

Capitulo 6 - Se eu não quero ser beijada…você me convence!

Got Dynamite – Demi Lovato

Tell me what you're gonna do

I need you to light the fuse

Tell me what you got to break down the walls

You just might need dynamite

https://www.youtube.com/watch?v=ZPWkrp2O8Ew

 

Jacob empacou na porta do banheiro a caminho de seu quarto, ele não podia acreditar nos seus olhos, havia alguém deitado em sua cama, e não era uma pessoa qualquer.

Renesmee Swan estava deitada, completamente relaxada sobre sua cama lendo um livro. Seu livro, ele não poderia estar sonhando poderia? Ele tinha certeza que já tinha acordado até tomar banho ele tomou, e parece que ele teria que tomar outro, e bem gelado por que aquela imagem não o ajudava muito com o raciocínio se é que vocês entendem o rapaz.

Ela passou para a próxima página e suspirou, isso a deixava mais real ou era mais um daqueles sonhos loucos que ele andava tendo, muitos ele poderia jurar serem reais até acordar no meio da noite.

– ela ta me enlouquecendo – sussurrou pra si mesmo, mas a garota pareceu ouvi-lo ergueu a cabeça e o encarou surpresa

Tudo o que Renesmee notou foi um moreno seminu saindo do banheiro completamente molhado e coberto apenas por uma toalha amarrada na cintura.

– O MEU DEUS! – ela exclamou surpresa, como ele havia parado ali? Ela havia cochilado? Por que não escutou ele se aproximando?

– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI GAROTA? – saindo do transe e descobrindo que para sua felicidade, e decepção, Renesmee realmente estava lá, mas como ela havia chegado até seu quarto? Como ela entrara em sua casa?

– A sua irmã me mandou subir, eu vim fazer nosso trabalho está lembrado? – se levantou da cama ajeitando suas roupas e desviando o olhar, não iria ajudar ficar olhando/babando pro seu parceiro idiota super sarado e gostoso seminu a sua frente.

– Eu já disse que não vou fazer. Espera ai você conheceu minhas irmãs? – Jacob deveria sentir vergonha de estar naqueles trajes, ou sem trajes, na frente de sua parceira mais tudo o que ele podia pensar era em esclarecer aquela situação perturbadora.

– Mas é claro! Elas são uma graçinha e a sua mãe é muito gentil, você deveria ter puxado a elas não? – Renesmee decidira não se intimidar, ou se encantar, pelo corpo sarado de Jacob. Ela era uma Swan não era um cara gostoso enrolado em uma toalha que a fazia ficar vermelha e covarde desviando o olhar. Agora ela mantinha um contato visual com ele, e pretendia não abandonar os olhos dele por nada desse mundo se não estaria perdida.

– Como você foi entrando assim no meu quarto? As pessoas aqui batem na porta antes de entrar e deitar na minha cama. – ele estava certo, Renesmee era a mulher de seus sonhos, mas era só neles que ela iria ficar, fora deles ela era irritante demais.

– Sua mãe tentou te acordar mais você não dava sinal de vida, dai Rachel me mandou vir aqui tentar. Eu entrei POR QUE A PORTA ESTAVA DESTRANCADA e resolvi esperar você sair do banho. – deu de ombros menosprezando os fatos, ele tinha todo o direito de ficar irritado pela invasão em seu quarto.

– Tinha que ser coisa da Rachel, odeio invasão de privacidade, se quiser colocar isso no seu trabalho pode colocar. Vou matar aquela garota.

– Ah qual foi para de drama! Ela não fez por mal e o que tem demais sua parceira conhecer seu quarto?

– Nada de mais, só que você não precisava me ver nesse estado – apontou para si mesmo, é obvio que Renesmee se recusou a dar uma segunda olhada.

– O que? A toalha – perguntou inocente- Oh por favor Black me poupe, como se eu já não tivesse visto um homem assim antes – mentiu- sabe você nem é grandes coisas.

Ela deu um sorrisinho de escárnio que morreu em segundos com a reação dele.

– Eu não falo só disso – ele disse despreocupadamente desamarrando a toalha da cintura e a levando até os cabelos curtos para enxugá-los – você sabe, eu poderia estar acompanhado.

Renesmee tentou não abrir a boca ao encarar o seu parceiro completamente nu a sua frente, ela havia conseguido ferir o orgulho do menino, em uma reação reflexiva ele tirara a toalha, que era a única coisa que cobria seu corpo só para prová-la que ele eragrandes coisas sim e como era. Deixando sua parceira sem ar se virou e foi em direção ao seu closet, finalmente ele iria por uma roupa.

Ela bem que tentou se recompor em quanto isso, mas a imagem já tinha sido gravada em sua mente e ficava se repetindo a fazendo perder o fôlego toda vez. Embora não admitisse só para manter a pose e a imagem de garota porra loca, ainda havia muitas coisas que Renesmee não fizera ou experimentara. Ela nunca havia namorado serio em toda sua vida, nunca se apaixonou de verdade e ainda era virgem, logo seu parceiro idiota e irritantemente gostoso fora o primeiro cara que ela já tinha visto pelado em toda a sua vida, e ela sabia que aquele momento seria registrado no seu subconsciente para a eternidade.

Depois de controlar seus batimentos cardíacos desenfreados e estabilizar sua respiração para algo calmo e saudável ela pegou seu caderno de anotações que levara e anotara na primeira linha:

*Muito bem dotado!

Ouviu um barulho e logo Jacob estava entrando no quarto totalmente vestido, para o bem da saúde mental dela, mas depois daquela visão ela realmente poderia dizer que desenvolveu uma espécie de “visão de raio-X” pois a blusa de botões que ele usava não eram barreira para a mente dela conseguir enxergar os músculos escondidos ali.

– Bom depois dessa cena toda eu acho que você já tem material o suficiente para fazer uma redação bem profunda ao meu respeito, mas como eu já disse não vou fazer o trabalho, então se me der licença eu preciso fazer algumas coisas – disse tentando ser gentil apontando para a porta do quarto.

– Espera ai você está me expulsando? – ergueu uma sobrancelha desafiadora para o moreno a sua frente, ela não estava acreditando no que escutara.

– Entenda como quiser, eu já disse minha condição para mudar de idéia – ele já estava abrindo a porta como um convite explicito para que ela se retirasse – se você disser que precisa de mim e eu faço o trabalho com você.

Renesmee revirou os olhos ao escutar ele repetir as palavras da noite anterior

– Por que você precisa tanto que eu admita isso? Já não é o bastante eu está passando por cima do que eu falei na aula e estar aqui disposta a fazer a merda do trabalho com você?

– Não, não é o bastante – ele adorava vê-la ficar corada de raiva – admite ou não?

Jacob continuava com a porta aberta exigente pela sua resposta, Renesmee revirou os olhos mais uma vez decidindo ignorar as exigências do parceiro

ele só pode ta brincando” pensou decidindo seguir em frente, já que ela estava ali era melhor fazer aquilo direito.

– Coopera comigo ta? E fácil, um joguinho de perguntas e respostas rápido. Vamos começar, você trabalha Jacob? – disse rabiscando a pergunta em seu caderninho.

Com um movimento rápido e furioso ele estava ao seu lado a segurando pelo braço e a arrastando até a porta

– Porque é tão difícil pra você admitir que precisa de mim para fazer a porra desse trabalho?

– Ei! Qual é o seu problema? Você esta me machucando seu grosso – tentou se desvencilhar do aperto do parceiro que só aumentava em seu braço

– Eu não acredito que uma pessoa possa ser tão orgulhosa assim – eles já estavam a três passos da porta

– Custa você fazer esse trabalho comigo? Eu preciso dos pontos! – resmungou Renesmee já quase se rendendo

– Assim como você precisa de mim? - ele já tinha conseguido arrastá-la até a porta, parou para dar a ela uma ultima chance

– Sim – sussurrou desviando o olhar desconfortável pela proximidade dos dois que estavam a centímetros de distancia um do outro

– Sim o que? – Jacob insistiu já quase saboreando a vitoria

– Sim eu preciso de você seu babaca – falou um pouco mais alto que um sussurro – agora me solta! – puxou o braço e dessa vez conseguiu que o parceiro a largasse, olhando de relance viu que ficaria uma marca vermelha em seu braço direito aonde formigava por causa do choque elétrico do toque de Jacob, sim as famosas correntes elétricas os atingiram em cheio.

Renesmee voltou a se acomodar na cama e Jacob fechou a porta novamente, se sentou em uma cadeira próxima da cama e imitando a parceira também pegara um caderninho para fazer anotações. Eles começaram as perguntas, que no inicio eram um pouco inofensivas como: musica preferida, filme, o que faziam no seu tempo livre e outras. Os dois se surpreenderam com as respostas, parece que a Senhora Evans realmente tinha razão, eles iriam descobrir muitas coisas em comum.

É claro que as provocações um com o outro não pararam, algumas perguntas realmente faziam o clima ficar mais tenso.

– Um objeto de desejo – Renesmee perguntou ao seu parceiro depois de uma boa rodada de perguntas cansativas eles resolveram começar as “rapidinhas”

– Você – ele respondeu olhando em seus olhos, ela se arrepiou com a intensidade das palavras mas decidiu ignorá-lo. Rolando os olhos continuou

– Um sonho que pretende realizar

– Beijar você

Essa ela não pode fingir ignorar, não tendo controle de suas reações corou imediatamente. Ela já estava ficando de saco cheio daquilo, sempre que Jacob podia ele dava em cima dela descaradamente, e tudo o que ela fazia era ficar vermelha e envergonhada, estava começando a se xingar mentalmente, aonde estava a Renesmee Swan que ela conhecia? Que jamais se deixava intimidar? Parece que Jacob Black a fazia perder a pose...e isso realmente não era nada bom.

– Por que você fica fazendo isso? – largou o caderno na cama furiosa encarando seu parceiro com cara de inocente

– Fazendo o que?

– Isso! Dizendo essas coisas como se você estivesse afim, como se não tivesse uma namorada! – Renesmee sempre fora muito franca e direta, já estava mais do que na hora de colocar as cartas na mesa com Black.

– Eu não estou fazendo nada...e sim eu tenho uma namorada – e mais uma vez ele roubou o sorriso irritante dela.

– Você é ridículo sabia! Preciso anotar isso: CARA DE PAU, item numero um na minha redação – disse rabiscando furiosamente as palavras no caderno que apanhara de volta - Sabe eu jamais imaginaria que um menino tão certinho como você fosse um galinha! Juro jamais passaria pela minha cabeça uma coisa dessas...

– Espera ai... eu não sou galinha, e não estou fazendo nada demais apenas respondendo as suas perguntas. Quer saber de uma coisa? – esperou ela levantar a famosa sobrancelha desafiadora - é muito legal ver você ficar vermelha e sem resposta pra tudo.

Jogar tantas indiretas para ela e depois fazer cara de inocente, querido Jacob você não sabe aonde se meteu... se ele iria fazer disso um joguinho ela também iria jogar.

– Então você admite que me provoca de propósito? – ergueu ainda mais a sobrancelha e se inclinou para a frente, qualquer movimento do seu parceiro os colocaria em uma proximidade perigosa

– Sim admito e por favor não fale isso novamente por que a sua boca fica propositalmente provocativa falando desse jeito – Jacob encurtou a distancia entre os dois os fazendo ficar cara a cara

Com essas proximidade ela quase podia sentir sua respiração, ela perdeu a linha de pensamento por um instante mas voltou ao normal decidida a prosseguir.

– Já que você quer provocar – se demorou ao pronunciar a palavra – vamos lá, o que a sua namorada acharia das suas provocações?

Ele engoliu em seco e Renesmee se alto proclamou vencedora do primeiro round, com um sorriso brilhante se afastou dele e voltou a se acomodar na cama.

– Foi o que eu pensei ...

– Não é isso, a Leah é uma situação que precisa ser resolvida – as palavras soaram como se ele estivesse falando com sigo mesmo, ele assumiu uma postura pensativa.

– Oh por favor eu realmente não preciso de um melodrama amoroso no meu trabalho – Renesmee o cortou rapidamente, ela até poderia ser um pouco insensível para essas questões sentimentais mas algo dentro dela se revirava só de pensar em ouvir Black falar da namorada para ela.

Desviando desses assuntos eles começaram uma nova rodada de perguntas, Renesmee sempre evitando as que pudessem o levar a namorada, ela não conseguia entender o motivo mas de forma nenhuma queria entrar nesse assunto com ele.

– Já se apaixonou alguma vez? Quantos namorados já teve? – embora Jacob tivesse medo da resposta eram pergunta que o atormentava a tempos e essa era a melhor hora para satisfazer uma boa parte de suas curiosidades

– Não é da sua conta, esse trabalho não precisa ser tão pessoal sabia – é obvio que ela jamais admitiria a ele a verdade

– Então perguntas do gênero estão proibidas?

– Sim absolutamente!

– Que pena, eu até entendo que você não queira falar pra mim que nunca namorou... – fez uma careta de quem pede desculpas por uma gafe.

– Eu não disse nada! Só não quero entrar nesse assunto!

– Claro, Claro... com quem foi seu primeiro beijo? – ela o fitou furiosa – o que? Esse tipo de pergunta também não pode? – a cara de inocente de Jacob Black poderia ser muito convincente para qualquer um, menos para Renesmee.

Essa era uma pergunta que ela poderia responder, e com prazer deu um sorrisinho convencido

– Daniel Bassett , quinta serie ginásio do Forks High School ele tinha acabado de bater em uns caras do time de basquete! – não conseguiu evitar uma gargalhada, sempre que se lembrava daquele dia ela começava a rir descontroladamente, fora um episodio memorável não pelo beijo em si que na opinião de Renesmee fora babado, mas na situação toda.

Haviam uns caras do time de basquete que no termino do treino resolveram xavecar ela pela qüinquagésima vez só naquela semana, Daniel era o bad boy da escola, estava no terceiro ano e tinha grandes chances de ser expulso antes de se formar, estava muito afim dela. Vendo que os meninos do time não a deixavam em paz ele resolvera interferir, quebrou o nariz do capitão e “escoltou” Renesmee até o lado de fora do ginásio, ele já estava dando em cima dela a meses e com aquela atitude, que para Renesmee fora a coisa mais legal que alguém já havia feito por ela, fora merecedor de seu primeiro beijo. Sim o primeiro beijo dela foi do lado de fora do ginásio, mas precisamente encostada nas paredes velhas e imundas do Forks High School.

– E você, com quem foi? – percebeu confusa uma expressão de incomodo no rosto do parceiro ao vê-la responder sua pergunta sobre o seu primeiro beijo, mas decidiu continuar. Na vez de Jacob responder ele suavizara a expressão e já estava de volta com aquele sorrisinho irritante que pertencia a ela!

– Com a minha prima Katy, no natal na casa do vovô! – ele gargalhou, e Renesmee perdeu um batimento cardíaco com o sorriso brilhante dele.

– O meu Deus você já ficou com uma prima?! – ela não podia acreditar, estava de olhos esbugalhados e tentava evitava abrir a boca de espanto

– O que foi? Primas não são da família! – se defendeu

– Foi mais de uma? – agora a boca dela estava totalmente aberta, não tinha como não estar

– Er...digamos que sim – coçou a cabeça constrangido – a Jane é minha prima de segundo grau vai, nem é tão grave assim!

– Nossa eu definitivamente tiro da minha cabeça a idéia de que você é certinho!

– Muito obrigado! E se você diz isso agora, imagine se soubesse como aconteceu – sorriu

– Conta! Como você conseguiu fazer sua prima te beijar? – Renesmee não conseguia esconder a ansiedade em seus olhos, Jacob percebeu isso e vendo o potencial da historia resolveu mudar de lugar deixou sua cadeira e foi se sentar de frente pra ela na cama

– Olha é um assunto delicado na família até hoje então não comente com ninguém ok? Fica só entre nós – sussurrou como se fosse um segredo de estado, Renesmee balançou a cabeça positivamente e ele continuou

– Foi durante o natal na casa do meu avô em La Push, todos os primos resolverão brincar de pique esconde e eu como não era bobo nem nada fui me esconder junto com a Katy no sótão da casa. Nós estávamos lá sozinhos a muito tempo e ninguém tinha nós achado ainda, então nós começamos a fazer uma brincadeira dentro da brincadeira, ficamos os dois lá jogando conversa fora e apostando algumas coisas, quando eu quis apostar um beijo ela deu pra trás, mas eu sou persistente e digamos assim...quase a coagi a me dar o beijo. Mas a minha tia, mãe dela foi nos procurar e nos achou lá no sótão nos beijando, você já pode imaginar a confusão que deu, a Katy começou a chorar de vergonha da mãe e colocou a culpa toda em cima de mim que fiquei com uma péssima fama durante os próximos três natais!

Renesmee não conseguiu não rir com a historia, ela jamais imaginara algo vindo de Jacob

– Pobrezinha da Katy foi coagida pelo primo safado – dessa vez a gargalhada foi mais estrondosa – serio vocês tinham quantos anos?

– Eu tinha dez e ela doze – riu convencido

– Fala serio essa sua prima é muito inocente ou o que? Ela era mais velha que você e ainda foi coagida? – debochou

– Fazer o que? Ela não pode resistir eu sou muito bom nisso

– A sim, claro que é! – colocou a mão na boca para evitar mais uma gargalhada

– Está duvidando da minha capacidade de coerção?

– Pra falar a verdade estou sim! Serio você precisa ser muito fraca pra deixar ser beijada quando você realmente não quer – deu de ombros

– Você não quer ser beijada não é parceira? – Jacob agora a olhava como se quisesse penetrar em seus olhos, ela sentiu um arrepio com o tom de voz que ele usara, parece que a conversa descontraída não estava mais tão descontraída assim.

– Por você? Não, definitivamente não – engoliu em seco antes de responder, ela já estava começando a ver a onde ele estava querendo chegar – por que vai tentar me coagir como fez com a pobre Katy?

– Acha que pode fazer melhor que a pobre Katy? – ele estava encurtando a distancia entre os dois na cama.

– Com certeza! Se eu não quero ser beijada não sou beijada e não vai ser você que vai me fazer mudar de ideia! – disse convicta

– Você realmente não devia ter dito isso parceira – ele estava se aproximando cada vez mais dela, como um felino que ataca a sua presa, a distancia entre os dois agora poderia ser medida com menos de um palmo. A presa era Renesmee e ela realmente estava encurralada, ela se afastava ,mas por mais que tentasse não era o bastante pois o fim da cama estava chegando e ela não teria saída

– É melhor você nem tentar Black, é perda de tempo – nesse momento suas costas encontraram o espelho da cama, era o fim, ela não tinha para onde correr

– Sabe a Katy também resistiu no inicio, mas sabe que depois quem acabou me pedindo um beijo foi ela? – ele posicionava o corpo de um jeito que cercasse o da parceira, ela não iria escapar pela tangente.

– Acha que eu vou ti pedir um beijo? – soltou um riso debochado – vai sonhando.

Renesmee quase paralisou ao analisar os olhos de seu parceiro, havia desafio em seus olhos e algo mais, desejo quase que incontrolável, seus olhos trasbordavam luxuria? Engolindo em seco ela viu que teria que da um basta a situação, ou ela realmente corria sérios riscos de ser beijada pelo seu parceiro gostoso que a poucas horas estava a sua frente só de toalha.

– Já chega disso vamos voltar ao trabalho – tentou afastá-lo mais ele era muito mais forte que ela, colocou toda a sua força nas duas mãos empurrando o peito dele, antes que suas mãos se perdessem nos músculos muito bem trabalhados e definidos do parceiro as mãos dele prenderam as dela como algemas. Em um movimento brusco que a fez arfar de surpresa ele colocou os braços dela a cima de sua cabeça algemados apenas pelas mãos fortes dele que a prendia contra a cabeceira da cama

Não havia o que dizer, ela não tinha mais voz para protestar, porque sua voz havia se perdido em algum lugar de sua garganta e seu raciocínio estava muito afetado pelo hálito doce de seu parceiro que afetava e muito sua capacidade de formular um protesto coerente. Eles travaram uma batalha com o olhar, não ousavam desviar um do outro nem por um segundo, os dois estavam cientes da respiração irregular de ambos, os peitos que se inflavam com a tentativa de respirar só faziam seus corpos se chocarem a cada movimento.

– Estou esperando você pedir – os olhos dele desviaram dos dela por um milésimos fitando rapidamente a boca dela, enfatizando o que acabara de dizer.

– Eu não vou – Renesmee estava contente por não ter gaguejado, embora sua voz tivesse saído em um sussurro ela estava agradecida, poderia ser pior.

– Você não vai pedir por que é orgulhosa demais... – ele aproximou ainda mais o rosto do dela fazendo seus narizes se tocarem – ou porque realmente não quer?

– Eu não quero

A voz dos dois saiu rouca, era a tensão ou o desejo? Talvez ambos.

– Tem certeza? – ele agora estava com os lábios em sua orelha esquerda, a respiração dele a fazia cócegas e ela estremecia embaixo do seu corpo, sim ele de alguma forma acabara sobre o corpo aprisionado de Renesmee na cama.

– Sim – ela arfou quando ele mordeu o lóbulo de sua orelha – para...com...isso Black – conseguira dizer entre dentes controlando os arrepios que o toque dele a provocava.

– Vamos lá Ness você consegue dizer – ele parou de provocá-la em sua orelha, agora ele traçava a linha de seu maxilar a milímetros de sua boca – são duas palavras, só duas.

Renesmee tinha a consciência de que qualquer coisa que dissesse com aquela proximidade faria os lábios dos dois se chocarem por isso fez um movimento negativo com a cabeça a virando para o outro lado, mas antes que conseguisse Jacob mordeu seu queixo a fazendo arquear a coluna conforme ele a puxava para si.

Em um movimento reflexivo ela mordeu o lábio inferior de Black o fazendo gemer de surpresa e dor, ela o estava mordendo com força por a estar torturando daquele jeito. Com um movimento lento e torturante ela foi o soltando, mas dessa vez quem se surpreendeu foi ela, Jacob decidiu devolve-la na mesma moeda. Renesmee sentiu gosto de sangue na boca, ela não conseguia distinguir se era o seu ou se era de seu parceiro porque finalmente ele tinha moldado os lábios dele aos dela, um movimento suave quase terno em meio a toda aquela voracidade. Ela o beijou de volta, ele estava quase abrindo seus lábios para aprofundar o beijo quando um barulho vindo da porta os surpreendeu.

Se afastando rapidamente de Renesmee que estava, a essa altura do campeonato, deitada em sua cama Jacob se sentou a sua frente e se virou para encarar a pessoa que havia entrado em seu quarto sem bater na porta.

– Olha Jakey o desenho que eu fiz da sua amiga... – Becca a irmã mais nova de Jacob entrou no quarto mais não olhou diretamente a cena que acontecia na cama do irmão, por sorte ela estava preocupada em equilibrar seus lápis de desenhar e seu desenho em uma mão enquanto que com a outra ela fechava a porta por onde havia entrado. Se virando na direção do irmão e de sua amiga ela sentiu um clima tenso no ar e um par de olhos a fuzilando.

– Oi Becca!! – Renesmee poderia jurar que jamais existiria uma criança no mundo em que ela amasse mais que Becca. A menina de Maria-chiquinha que acabara de entrar no quarto com um monte de papeis em mãos salvara sua pele. Renesmee ainda não tinha parado pra pensar no que poderia ter acontecido ali se o beijo realmente tivesse acontecido.

– Eu fiz um desenho pra você – ela entregou uma folha com uns rabiscos – você é tão bonita!

– Muito obrigada! Eu adorei o desenho – se fossem dois pontinhos pretos ela teria amado do mesmo jeito, seriam dois pontinhos pretos que teriam salvado sua pele

– Becca quantas vezes eu já não disse pra você não entrar no meu quarto sem bater? – ele bem que tentou não demonstrar a irritação mas sua voz o traiu

– Desculpa eu esqueci – deu de ombros como se não fosse nada demais – eu vou descer, a mamãe fez coockies pra sua amiga bonita.

Becca se foi pela porta, tão der repente quanto entrara. Renesmee em um salto se levantou da cama ajeitando as roupas e colocando sua melhor cara de “não aconteceu nada demais aqui”

– Eu tenho que ir, já são... – olhou no relógio em seu pulso, mas ele estava vazio – já é tarde eu tenho que ir.

– Acha que da pra fazer um bom relatório só com isso? – ele também se levantara da cama meio desconfortável pela cena de alguns minutos atrás.

– Nós já temos bastante coisas Jacob, acho que até mais do que era preciso. – pegou sua bolsa ao pé da cama, colocou suas coisas dentro e foi em direção a porta.

– Espera! eu ti levo até lá em baixo – Jacob se apressou para alcançá-la antes que ela chegasse até a porta, ela parou e se virou para responde-lo, mas sua parada brusca fez os dois se esbarrarem um no outro.

– Não precisa. Até segunda

Com essas palavras Renesmee pareceu voar para fora do quarto de Jacob, desceu as escadas quase tropeçando nos degraus, se despediu rapidamente da Senhora Black que não entendia o motivo de tanta pressa, afinal ela havia feito coockies especialmente para a nova amiga do filho que agora fugia da casa dela como o diabo foge da cruz.

 

[...]

Bogotá – Colômbia

No saguão do próprio hotel, Garret Parker era mais que o chefe em um dia de estresse. Alguns funcionário usavam o codinome “El toro” quando queriam se referir ao chefe, pela sua fúria e olhar doentio. Garret estava inquieto no saguão esperando a chegada de Andre.

O barão Saunière decidira que para tratar de um negócio tão sério quanto esse, só com uma pessoa de confiança, e depois dele mesmo, Saunière só confiava em Andre Vernet para isso.

Todo grande homem tinha seu braço direito, até Garret tinha o seu, Will. Mas os braços direitos de homens importantes não deveriam estar tão atrasados como Vernet estava pensava Garret.

Irrompendo pelas portas giratórias da entrada, surgiu a silhueta magra e esguia de Andre Vernet. Três minutos atrasado, com seu casaco em mãos, já que do país de onde vinha deveria estar uns 10 graus a menos que a quente Bogotá.

Eles se acomodaram no restaurante do próprio hotel e começaram sua “reunião de negócios”.

– Como está Paris? Faz tempo que não admiro suas luzes – Garret estava tentando ser descontraído para disfarçar sua apreensão, afinal nunca era bom demonstrar muito interesse por um trabalho aonde ele arriscaria todas as suas fichas.

– Está a mesma, resplandecente como sempre. O barão Jacques lhe mandou seus comprimentos – Disse Vernet em seu melhor inglês, embora estivesse muito carregado pela sua língua materna, o francês.

Eles logo esqueceram as animosidades e partiram para o assunto principal. A segurança do anel de ágata. Depois de alguns tópicos serem discutidos e Garret informar que já sabia de um plano de roubo ao anel, eles começaram a tratar da estratégia.

– Se o barão quer que eu e minha equipe cuidemos de Ágata – usou o apelido que o barão dera ao anel – vocês terão que deixa que eu faça do meu jeito. Estão dispostos a isso?

Andre Vernet engoliu em seco. A segurança do anel estava em primeiro lugar, mas ele e seu patrão sabiam que os métodos de Parker não eram nada diplomáticos... e seu chefe, o barão era um aristocrata que faria tudo pela segurança de seu maior tesouro.

– Sim, nós estamos cientes que não há outra maneira de proteger Ágata sem a sua valiosa ajuda Garret.

– Ótimo! Que bom que estamos de acordo. Bom eu quero a localização atual de Ágata e o mapa do salão onde ela ficara exporta. Preciso dos detalhes do percurso que ela vai fazer do local que está até o museu, quero os horários das exposições em que ela estará. Eu quero cada passo de Ágata.

– Suas exigências serão atendidas. O próprio Saunière comentou comigo, para que eu lhe pedisse que a sua equipe fizesse o transporte de nossa preciosa Ágata até o museu.

Parker sorriu satisfeito, uma idéia brilhante não poderia ter vindo do Barão em melhor hora.

– Garret o barão está confiando a você sua maior preciosidade durante todo o tempo em que ela estiver na America, tudo relacionado à Ágata estará em suas mãos. Saunière me autorizou a lhe dar carta branca para tomar todas as decisões que você achar melhor em relação à segurança do tesouro. Você está no comando agora.

 

[...]

Forks - Washington

Depois que sua parceira saiu de seu quarto, Jacob se pois a fazer a coisa que ele mais fazia desde os últimos dois anos, pensar em Renesmee Swan. Deitado em sua cama, aonde a poucos minutos quase a beijara, tentava colocar seus pensamentos e sentimentos em ordem.

Três batidas tímidas na porta o trouxeram de volta, ele não estava muito longe dali, mais precisamente a quinze minutos atrás revivendo em sua mente a melhor experiência de sua vida, tocar os lábios de Renesmee.

– O que é? – soltou em um resmungo

A cabeça de Rachel apareceu na porta, ela tinha algo em mãos, uma bandeja cheia de coockies feitos pela mãe.

– posso entrar? – era raro ver sua irmã mais nova ter bons modos, mas ele gostou de ver como ela os sabia usar quando queria

– vai em frente – deu de ombros. Deitado com os braços atrás da cabeça ele encarava o teto a cima de sua cama, quando era criança Jacob costumava pixar o local com tintas em neon para que só ele e quem conhecia seu segredo pudesse ler com uma lâmpada especial, uma vez com seus primos pixou com caneta normal e sua mãe o colocara de castigo por um mês por ter estragado a pintura.

Rachel se aproximou dele e se sentou na beirada da cama que não estava ocupada pelo irmão, estendeu a bandeja de coockies o oferecendo, mas ele rejeitou.

– era ela não era? Renesmee é a garota – perguntou, mas saiu mais como uma afirmativa

– sim, a própria – confessou. Jacob por mais que tivesse aquela famosa implicância com a irmã tinha uma relação de amizade com ela, muitas vezes eles eram confidentes um do outro, é claro que Rachel sabia da garota que não saia da cabeça do irmão.

– Uau, ela é realmente muito bonita e muito legal

– eu sei – revirou os olhos para o obvio

– acho que você tem um concorrente aqui em casa, a Becca ta tão apaixonada quanto você pela Renesmee! Ela só sabe falar da nova amiga do Jakey lá em baixo – soltou um risinho da própria piada, se orgulhou de si mesma por conseguir fazer o irmão esboçar um sorriso também.

– eu sei, aquela pestinha atrapalhou um grande momento quando ela veio trazer um desenho idiota pra Renesmee – bufou ao se lembrar do momento mais torturante do seu dia.

– o que ela atrapalhou? Vocês não estavam fazendo nada demais aqui né? O Meu Deus! Jake você não atacou a menina atacou? – Rachel tinha os olhos enormes de espanto e curiosidade

– eu não sei se você pode chamar aquilo de ataque, até porque ela não gritou como eu achei que fizesse, mas nós quase nos beijamos – se ter chegado tão perto e recuado o fazia se odiar, contar o fato infeliz o fazia se odiar ainda mais.

– OMG! OMG! Jake você a beijou? – se os olhos de Rachel poderiam ficar ainda maiores eles estariam, mas eles não podiam se não pulariam fora das orbitas.

– quase! – enfatizou – graças a Becca foi quase

– e como ela reagiu? Ela gostou de ser quase beijada?

– eu não sei...você sabe como é difícil entender as reações dela, ela é imprevisível. Mas como eu te disse, ela não gritou nem me bateu ela entrou no jogo sabe...e ficou me encarando com aqueles olhos que me desafiam a ir no inferno por ela – Jacob estava começando a desabafar com a irmã

Rachel não era próxima de Renesmee, nem muito menos havia trocado uma palavra se quer com ela antes desse dia, mas desde que seu irmão começara a enlouquecer pela garota ela começou a estudá-la nos corredores da escola. Renesmee era descolada, e sempre tinha a seus pés os caras mais bonitos do colégio, mas ela só ficava com os errados. Desde os populares até os estranhos e rebeldes mais gatos estavam afim dela, mas passando a observá-la viu que a garota era imprevisível, tentou detectar algum padrão para ver se o irmão tinha chances, mas nada. Ela era a pessoa mais imprevisível que Rachel já tinha visto. Algumas reações de Renesmee realmente a assustavam, como na vez em que ela quase batera em sua cunhada, não que Rachel gostasse de sua cunhada falsa mais Renesmee certamente mandaria a líder de torcida para o hospital com graves ferimentos naquele dia, sua reação explosiva espantou a todos nos corredores do Forks High School.

– Ray eu to perdido! Essa porra de trabalho só me deixa mais próximo a ela, todo o meu esforço de tentar esquecê-la esta indo água abaixo! Você sabe o quanto eu tenho tentado deixar essa loucura de lado, porra eu tenho uma namorada que é cobiçada pelo colégio todo e não consigo ficar com ela três minutos sem pensar na Renesmee! E eu acho que a única chance que tive de tentar fazê-la perceber algo foi jogada no lixo!

– como assim a única chance? – Rachel franziu o cenho confusa

– Bom você acha mesmo que depois do que quase aconteceu aqui ela vai querer continuar com esse sistema de parceiragem? Fora que provavelmente não haverá mais trabalhos desse tipo, eu não demonstrei nem um terço do que sinto por ela e ela já saiu correndo daqui!

– Calma Jake! Esse foi o primeiro trabalho de muitos, ou você acha que eles vão acabar por ai? Os professores vão nos atormentar até não poder mais.

– mas ela pode fazer com que nos mudem de parceiros, você sabe que Renesmee consegue tudo o que quer – era verdade ela conseguia e o único desejo de Jacob era que ela o quisesse

– Para de ser pessimista! – Rachel o tacou uma almofada na cabeça - você finalmente tem uma chance concreta com ela, chega de só sonhar com ela e ficar babando por ela a distancia! Você é parceiro dela. Não assuste a menina, tente ser amigo dela, talvez ela de alguma pista de por onde você deve ir pra começar a fazê-la te enxergar, enxergar o que você realmente sente.

– eu não sei não Ray...

– Cala a Boca Jake! Você sabe que eu estou certa! Pare de se lamuriar, você parece o tio John se queixando das dores nas costas! – os dois riram – você não vê? No primeiro trabalho já conseguiu quase beija-la imagine no próximo?

– mas eu não quero fazer com ela o que os outros caras sempre fazem...

– eu sei, eu sei, mas já é um grande passo hã? Bom eu preciso descer e ajudar a mamãe com o jantar, diz o papai que hoje chega a tempo, quero só ver. – ela se levantou da cama e saiu do quarto do irmão o deixando lá, refletindo sobre as palavras que acabara de escutar dela.

Jacob viu que a irmã tinha razão, já era um grande passo para ele que passara esse tempo todo nutrindo um sentimento mudo pela garota, reprimindo suas emoções só para manter as aparências e não ter que admitir para todos que a menina mais improvável do colégio havia roubado seu coração de uma maneira que ele jamais imaginara.

 

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*Flashback Mode. On*

Forks High School – á dois anos atrás

 

Segunda feira, como se já não bastasse ser o primeiro dia da semana era o primeiro dia de aula do ano letivo, ninguém tinha se ajustado novamente aos horários, os alunos perambulavam com olheiras pelos corredores tentando achar suas novas salas. Para a maioria dos alunos como Jacob esse era o começo de mais um ano letivo sem novidades. Todos na cidade já se conheciam desde pequenos, era quase que raro chegarem alunos novos então toda a empolgação de ir para a escola, comum nas outras cidades não acontecia para os adolescentes de Forks. Jacob começaria o seu sétimo ano no colegial, ele não agüentava mais tudo aquilo, aquela cidade, aquelas pessoas.

Estavam todos reunidos no estacionamento do colégio, encostados no carro de Embry, que já estava no primeiro ano por isso já tinha idade o suficiente para tirar sua carteira, eles eram muito populares pois o seu “grupo de amigos” era diversificado. Paul o melhor amigo de Jake estava entrando no time de basquete naquele ano, Sam mesmo não estando no ensino médio já tinha grandes chances de ser um Quarterback, ele era muito ágil e o seu tamanho realmente impressionante para a sua idade o ajudava.

 

– Cara eu juro que se pegar aquela professora de biologia esse ano de novo eu explodo o carro dela! – disse Sam arremessando sua latinha de coca-cola na lixeira do estacionamento - olha só acho que vou fazer companhia pro Paul!

Todos riram, era uma idéia improvável, tudo bem que certos jogadores de basquete deviam ser bem altos, mas Sam era mais do que alto ele era bem largo, o que o dificultava nos movimentos rápidos e ágeis do jogo.

– Mano é melhor você ser um espartano* mesmo! – disse Paul

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*Espartano é o apelido da equipe de jogadores de futebol americano do colégio

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– Ei não ameace a minha tia Sue! Ela não é muito boa em dar aula, mas não precisa explodir o carro dela como um terrorista! – Pediu Seth. Pior de se viver em uma cidade pequena onde todos se conheciam, era por conhecidencia e infeliz obra do destino, a tia do seu melhor amigo ser sua professora de biologia e o pai da sua namorada ser seu treinador no time de futebol. Sam podia se dizer um cara de sorte não?

Eles ficaram ali jogando conversa fora até as meninas chegarem, Claire era namorada de Quil e havia apresentado suas amigas, Emily e Leah aos amigos do namorado. Sam estava completamente apaixonado por Emily, o único problema era o pai dela, seu treinador, que proibia a filha de namorar tão cedo. Jacob estava só “ficando” com Leah, ela era uma garota muito bonita, mas ainda não era o tipo que faria o grande conquistador Black cair de joelhos por ela. Mal sabia ele que para a sua família Leah Crearwater era uma namorada em potencial.

O sinal bateu e todos respiraram fundo, acabavam ali as férias e a boa vida, um novo ano letivo começava e prometia, como todos os anos, ser tão monótono quanto os outro.

Em quanto todos esperavam o professor de matemática entrar em sala, Sam contava alguma historia na carteira ao lado de Jacob para os outros que riam sem parar, mas Jacob estava distante aquela manhã, e não adiantava perguntá-lo porque nem ele mesmo sabia o motivo.

Cinco minutos depois da entrada do Senhor Gordon uma batida na porta, a cabeça de Jacob se desviou de seu caderno instintivamente até a entrada para ver a menina mais linda que seus olhos já tinham visto.

Ela não era nem de longe igual às outras, era muito mais bonita, tinha um ar diferente, um nariz irritante que ficava empinado o tempo todo, ela demonstrava uma segurança incomum em meninas de quatorze anos ao encarar o professor e depois ao se apresentar a turma.

– Eu sou Renesmee Swan. Acabei de me mudar de Phoenix pra cá...

Ela continuou a sua rápida apresentação quando terminou o professor Gordon começou a fazer-lhe algumas perguntas e ela as respondia com total domino e muita segurança.

A voz de sinos dela despertou algo em Jacob, na verdade tudo na garota nova havia despertado algo nele. No momento em que ela entrou pela porta com seus cachos cor de bronze uma força invisível fez Jacob não desviar o olhar dela por nenhum segundo, era algo que o puxava e ele não conseguia remar contra a correnteza.

Ela cruzou com o seu olhar durante uns 5 segundos enquanto se apresentava a turma, isso fez a respiração e os batimentos dele se ajustarem a um novo ritmo, encarar os olhos castanhos e indecifráveis da garota foi o fim da sanidade do rapaz.

Ele se perdera em seu assento, era como se ele estivesse fora da orbita. Sua mente se tornou um grande vazio e tudo o que ele via e tinha consciência era ela.

Ele esqueceu o seu nome. (por que Sam o chamava para comentar sobre a garota nova e ele não o escutou) Ele esqueceu que devia respirar. Ele nem se lembrava que iria para casa depois da aula, que ainda tinha uma casa e que tinha uma família. A sua possível namorada? Bom dela ele não se lembrava mesmo.

Tudo o que Black via, tinha consciência era Renesmee Swan

Ele repetia esse nome em sua mente o tempo todo. Não desgrudou os olhos da carteira dela pelo resto do dia. Durante o intervalo se sentou com seus amigos como de costume no refeitório, mas seus olhos estavam grudados na mesa dos Cullen do outro lado do refeitório. Ele tinha um desejo louco dentro de si, ele queria se aproximar dela, saber mais sobre ela, mas ele não podia.

Jacob e sua turma tinham uma reputação muito bem construída, pessoas como ele não trocavam mais que um “bom dia” com pessoas como a garota nova. Ela era linda, todos do colégio, que não tinham amor a vida, passaram a admirá-la e os garotos sempre caiam matando. Mas Renesmee não era só bonita, ela exalava algo a mais. Perigo. Seu visual poderia parecer comum, mas se você notasse bem, tinha um toque de rebeldia. Era isso, Renesmee era a personificação da rebeldia, do perigo, das contradições. Seus atos logo se mostraram nada convencionais, ela costumava sempre dar uma voltinha na detenção por responder a um professor, ou provocar desordem nos corredores.

Jacob nunca teve oportunidade de se aproximar dela, ele não a temia, mas temia por sua reputação, e agora mais do que nunca. Depois de duas semanas que Renesmee entrara no colégio, Jacob começou a namorar Leah. Ele não era tão apaixonado por ela, mas nutria um carinho, seus sentimentos por ela eram tão ternos quanto o que tinha com suas irmãs.

E nem que Jacob quisesse ele não poderia se separar de Leah. Haviam situações complicadas em sua vida, haviam coisas que ele tinha que fazer, e se ele não fizesse quem mais o faria?

O resto dos seus dias se passaram assim, sua respiração saia do ritmo quando encontrava a garota nos corredores. Ele se acostumara a ter noticias dela por terceiros, ele sonhava com ela toda noite, ele se acostumara a controlar sua fúria ao vê-la conversando com algum menino depois da aula. A vida de Jacob Black se voltou para Renesmee, ele passava seus dias às margens das ações dela. Ele nunca confessara com nenhum de seus amigos o sentimento que tinha, por que sabia que nenhum deles teria maturidade para entendê-lo, ele não tinha só uma tara pela garota rebelde da escola, como todos iriam pensar. Ele era completamente apaixonado por ela, e Jacob às vezes duvidava que fosse só paixão de tão intenso que eram seus sentimentos.

Não só seus amigos, a própria Renesmee jamais entenderia seus sentimentos loucos, às vezes nem ele mesmo os entendia. Se um dia tivesse coragem o suficiente para contar a ela metade do que sentia, era capaz dela sair correndo e gritando por ajuda, afinal havia um louco, doente mental obcecado por ela.

Era algo que só ele sentia, ela tinha a sua própria vida, seu jeito louco de lhe dar com os rapazes, ela tinha o perfil de quem vivia intensamente, talvez já estivesse apaixonada por outro alguém, e ele não fazia o tipo de garoto certo pra ela. Na verdade era esse o problema, ele era certo demais para ela, Renesmee era um afronta a sociedade e procurava caras assim. Já ele era o cidadão modelo, que viveria seus dias alimentando uma paixão, um sentimento mudo. Calado pelas circunstâncias, omitido pelo seu estilo de vida, mas que sempre estaria batendo em seu coração. Batendo por ela. Chamando por ela. Onde só existia ela.

 

You – The Pretty Reckless

https://www.youtube.com/watch?v=uAXlWseUDbc

 

You don’t want me, no

Você não me quer, não

You don’t need me

Você não precisa de mim

Like I want you, oh

Como eu quero você, oh

Like I need you

Como eu preciso de você

 

And I want you in my life

E eu quero você na minha vida

And I need you in my life

E eu preciso de você na minha vida

 

You can’t see me, no

Você não pode me ver, não

Like I see you

Como eu vejo você

I can’t have you, no

Eu não posso ter você, não

Like you have me

Como você me tem

 

And I want you in my life

E eu quero você na minha vida

And I need you in my life

E eu preciso de você na minha vida

 

Love, Love, Love

Love, Love, Love

 

You can’t feel me, no

Você não pode me sentir, não

Like I feel you

Como eu sinto você

I can’t steal you, no

Eu não posso te roubar, não

Like you stole me

Como você me roubou

 

And I want you in my life

E eu quero você na minha vida

And I need you in my life

E eu preciso de você na minha vida

 

*Flashback Mode. Off*

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Notas finais do capítulo

Siim isso ai no flashback foi um imprinting humano! Kkkkkk
Aaaah o porque demorei tanto? Boom por onde eu começo?... eu estou sem net, disso todos sabem.
Agora na terça feira, meu nootbok (o unico meio q tenho de postar os caps) DEU PAL! Tive q formatar, e perdi a fic!
Maaas sorte minha e de vocês q tinha ela salva no pc.
Prometo ainda essa semana, antes de sexta postar o cap 7 (se vocês forem bonszinhos e me prestigiarem com reviws)

Boom é só...inté a proxima e não eskeçam de orarem por essa autora em crise aquie.
Beeijo'sz

 


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Sleeze Sister Fanfic , Fez uma capa pra Sleeze Sister ? Ou um Banner ? Mande para :


ThaináLira.

Resolvi , criar esse site pra a fanfic da susy pelo simples motivo.

Essa fanfic é FODASTICA.

mto mais mto massa mesmo ai passei a ser a uma "quase-beta" da susy , sendo a maioria das vezes pelo site.


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